Capítulo 33

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DYLAN

- Eu não acredito que você me fez eu desmarcar minha hora com o meu salão à domicílio, pra que eu escute que seu filho é fraco, que se magoa por qualquer coisinha, isso é coisa de criança mima...

Um estalo é ouvido na sala, olho para Naty que está com a mão vermelha e com a respiração alterada, quando olho pra Stéfany está com o rosto vermelho com o desenho perfeito da mão da minha mulher em sua face, Stéfany está pedrificada com os olhos marejados e vermelhos, feito brasa. Encarando minha pikena, surpreso.

- LAVA BEM ESSA MALDITA BOCA, PRA FALAR DO MEU FILHO! AGORA VOCÊ VAI BUSCAR O SEU FILHO MAL EDUCADO, PRA QUE ELE PESSA DESCULPAS AO MEU DOM. - Naty grita em planos pulmões abertos, eu estou tão chocado, pela reação dela.

- EU NÃO VOU PORRA NENHUMA, SUA LOUCA COMO VOCÊ PODE ME ACREDIR ASSIM. EU VOU TE DENUNCIA POR AGREÇÃO - Agora é Stéfany, quem grita com à mão no rosto.

- LOUCA... você não viu nada, principalmente quando se trata em defender meu filho. - Vejo fogo dos olhos da Naty, olhando a mulher a sua frente. - Agora você vai falar pro seu filho, vim pedir desculpa ao meu.

- Mande chamar as crianças por favor. - Digo para à diretora tentando amenizar a situação.

A diretora assente o meu pedido, fala para a supervisora ir em buscar das crianças.

Depois de um tempo, as crianças entram, Dom agarra fortemente as pernas de Naty.
Que se abaixa para ficar na altura do nosso filho, para explicar o que ele faz ali.

Naty fuzila a Stéfany, para que ela fala com o filho, a mesma conversa com o menino que mesmo relutante pede desculpas ao Dom; da pra ver que o garoto tem o gênio difícil da mãe.

O menino pede a devidas desculpa, conversamos mais um tempo com a diretora, sobre o olhar mortal de Stéfany.
Naty pede pra diretora, não deixar que essa situação voltar à acontece, nem com o nosso filho muito menos com outras crianças.

Minha pikena parece mais calma, assim que saímos da escolinha e entramos no carro, olho para ela que está com os olhos fechados... abre os olhos vagarosamente me encarando, esfregando uma mão não outra, parece procurar as palavras.

- Dylan me des...

- Hei, hei, hei... não me peça isso, por favor, você falou o que tinha pra dizer, fez o que tinha que fazer, agiu como uma verdadeira mãe; só achei que demorou um pouco pra aquela tapa rolar. -Sorrio tentando deixá-la mais tranquila.

- Eu não posso resolver tudo na base da agressividade, eu me descontrolei, ao ver ela falando do Dom. Mas eu não me arrependo não.

- Amor tá tudo bem! Ela foi infeliz em usar as palavras erradas e você faz o que qualquer outra mãe faria. Você foi uma verdadeira leoa, até eu fiquei assustado. - Confesso encarando aquelas jabuticabas lindas, no rosto dela.

- Ninguém vai fazer mal nenhum para o meu filho. - O que eu posso dizer estou orgulhoso dela.

- Não. Ninguém fará mal nenhum para o NOSSO FILHO. - Enfatizo sorrindo.
Ela sorri pra mim e eu a beijo com ternura e vontade.

Ligo o carro e vou para a faculdade, deixar minha pikena a grande leoa mãe que conheci hoje.

Me despeco dela com mais um beijo mais dessa vez com intensidade; ela me passa o telefone da Helena, mãe do Vitor, o garotinho que brincou com o Dom ontem na pracinha.

Vou para o meu escritório encarar as minha reuniões e assinar diversos papéis.

Passo na frente de uma loja e vi um vestido e imaginei minha pikena dentro dele.

Minha Vida  é  VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora