SETE

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Tem algo de errado com está cidade, parece que alguns meninos não tiram os olhos de mim, e isso me deixa irritada

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Tem algo de errado com está cidade, parece que alguns meninos não tiram os olhos de mim, e isso me deixa irritada. No jantar inteiro, Bang Chan não parava de me encarar, me incomodava muito, odeio quando as pessoas me observa a comer, fico tão nervosa que parece que a comida sai da minha boca.

Por aparecer na parte do tempo  em seu campo de visão, optei por não comer muito — Como se isso fosse novidade para mim. Não que eu tenha um problema, mas maior parte do tempo, eu não sinto fome. É claro que eu gosto de ficar beliscando umas coisinhas, mas é quase nada. Mas no almoço ou no jantar, não sinto nenhuma vontade de comer.

Quando Bang Chan e sua família foram embora, me senti aliviada, pois não preciso mais me incomodar com as encaradas que ele lançava. Vou direto para meu quarto descansar. Me deito de bruços e escuto a porta ser aberta.

— Filha? — resmunguei. Escutei a mesma se aproximando, e deitando em cima de mim. — Vamos conversar? — questionou em meu ouvido.

— Depende — respondo, sem me mexer, sentindo o peso dela sobre mim.

Ela demorou alguns segundos.

— Você sabe que se quiser namorar, eu não vou proibir.

— Interessante — digo com desdém. — Mas porque isso agora?

— Ah, eu vi o jeito que aquele garoto te olhou.

— Eu não gosto dele — digo ríspida.

— Se caso você gostar de alguém e quiser — concordei ainda sem olha-la. — E também... se caso você quiser dormir com alguém... — A corto.

— Eu não vou conversar sobre isso — finalmente a olho.

Ela sai de cima de mim.

— Tudo bem, mas se quiser conversar, no quarto ao lado.

Assenti. Ela depositou um beijo em minha testa e foi dormir em seu quarto. Assim que a saiu e apagou a luz, voltei a me deitar de bruços, e comecei a pensar. Todo dia, antes de dormir, fico inventando alguma história na mente, isso me faz relaxar e dormir mais rápido. Como eu gosto de muito drama — tanto que eu só assisto filmes tristes —, comecei a imaginar uma cena um tanto depressiva na mente.

[ . . . ]

Acordo com um peso sobre mim, e gritos em meu ouvido. Começo a gemer de dor. O sol batia em meu rosto, do modo em que eu não conseguisse abrir os olhos.

— Acorda, preguiçosa! — Montserrat exclamou, me balançando.

Bufo.

— Mas que merda! Sai de cima de mim! — minhas mãos formigavam para mim dar uma tapas na cara dela.

Montserrat me obedeceu e se sentou ao meu lado.

— Se arruma, você vai para minha casa.

— Minha mãe não deixa — respondo rapidamente, escondendo-me debaixo das cobertas.

CLOSER TO LOVE ❥ Hwang Hyunjin - REFORMAOnde histórias criam vida. Descubra agora