Lee Saeko, uma menina um pouco triste, não acredita muito no amor por nunca senti-lo, até que mudou após conhecer um rapaz que no início era um muleke em um corpo de homem. Mas assim que se conheceram melhor, o garoto mudou.
Hwang Hyunjin tenta con...
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Tento me afastar do garoto, por conta da minha insegurança, mas ele me puxa de volta, para próximo de sí.
— Não saia de perto de mim — sussurrou em meu ouvido.
Eu ouvia sua respiração se chocar contra a minha, me deixando um pouco ansiosa, mas ao mesmo tempo, relaxada.
— Por quê? — questiono, quase sussurrando.
— Porque... — começou, no mesmo tom que eu havia perguntado.
— O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AÍ? — ouvi uma terceira voz atrás de mim.
Logo em seguida, escuto Hyunjin dizer para nós corrermos, e assim ele me puxa pelo braço. Quando me dei conta, o garoto havia me puxado até um sala de aula, fechou a porta, e nos sentamos no chão, para não sermos vistos pelo zelador.
Minha vontade era de rir igual uma retardada, pois estava achando aquilo engraçado, porém me calei e ri internamente.
Escutamos alguém passar pela porta, sem abri-la, à procura de nós dois. Assim que o homem já estava longe, Hyunjin me olhou e começamos a rir com a situação. O garoto puxou sua mão, segurando a minha consigo. Encaramos nossas mãos grudadas e logo nos entreolhamos. Novamente senti uma pontada de insegurança, então tento puxar minha mão, mas ele a segurava muito forte, mas assim que percebeu meu pequeno desconforto, a soltou.
Ficamos calados por alguns instantes, ainda sentados no chão. Até que Hyunjin finalmente se manifestou.
— Vamos. Eu te levo para à casa.
Assenti, e assim, ele me acompanhou até lá.
[ . . . ]
No dia seguinte, acordei e fui direto para á escola. Enquanto a professora de Biologia explicava a matéria, fiquei pensando como minha vida tinha mudado. Desde que vim para está cidade, parece tudo mais colorido, coisa que para mim, tudo era tão cinza.
Aí Lee Saeko, sua burra! Não era para você se apaixo... Nossa! Isso é difícil até para pensar. Tenho medo de ser a machucada e a tosca da história. Porém, se eu continuar assim, vou me privar de muitas coisas ainda.
— Não se iluda, sua besta! — murmuro para mim mesma, mas me dou conta que atrai a atenção de todos na sala.
Abro um sorrisinho forçado, e todos se viraram para frente, me ignorando.
À aula tinha passado rápido — pois não estava prestando atenção — e logo já era educação física. O professor juntou todos os anos, para competir. Porém, ele logo disse, quando todos já estavam na quadra, que não é obrigatório todos jogarem, mas era para cada sala fazer um grupinho. Assim que ele disse isso, eu e Montserrat já ficamos animadas, pois nunca na vida preferiamos jogar.
