VINTE E OITO - PARTE UM | Hwang Hyunjin

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HWANG HYUNJIN

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HWANG HYUNJIN

— Hyunjin... Hyunjin, por favor me ajuda — suplicou meu amigo.

Consegui sentir seu desespero através da ligação.

— Pelo amor de Deus, Changbin! Me diga o que houve?

Olho para Saeko e vejo seu olhar de assustada. Meu amigo não respondeu, mas pude ouvir seus soluços durante segundos.

— Eu... Eu... tentei me matar — sua voz saiu como um suspiro agoniante.

Meu corpo gelou por completo e desejei muito que ele só estivesse brincando comigo, que já estava melhor.

— Mas... — continuou — eu acho que vou morrer.

— Onde você está!? Eu vou busca-lo!

Nem terminei minha frase direito e vou me dirigindo até meu quarto, mas com o carregador preso ao meu celular, me fez voltar para trás. Sem me importar com treze porcento de bateria, desconectei logo ele e vou até onde queria ir, para pegar uma blusa para o meu amigo, pois eu precisava levá-lo para o hospital.

— Eu estou em casa. Mas por favor, não venha aqui...

— Estou indo! — respondo de imediato.

Changbin não disse nada e apenas desligou a ligação.

— Eu preciso ir vê-lo — falo alto para que Saeko escutasse e logo ela aparece na sala. Ando as pressas até a porta — Quer vir? — a menina assentiu e corremos até o meu carro.

Enquanto íamos até a casa do meu amigo, dentro do automóvel permaneciamos quietos, mas eu não estava aguentando a ansiedade dentro de mim. Queria saber se ele estava bem mesmo, nem que seja só um pouco.

Assim que já estávamos em frente a casa, vi que estava todas as lâmpadas ligadas. Engraçado... Changbin não disse que seus pais estavam dormindo?

Toquei a campainha que fica do lado de fora do portão. Eu e Saeko aguardamos ansiosos para entrar. Cada segundo parecia uma eternidade. PORQUE ESTÃO DEMORANDO TANTO PARA ABRIR A MERDA DO PORTÃO? Já eufórico, começo a gritar o nome de meu amigo. Esperando que assim as pessoas notassem a minha presença.

— Sabe que eles escutam a campainha? Se não abrem, é porque não querem abrir... — disse Saeko, tentando ser o mais calma o possível.

De repente o portão da garagem vai abrindo devagar e a porta destrancando, e logo sai o pai do Changbin, o puxando pelo braço, ele abre a porta e empurra o filho para dentro do carro, depois o homem entra, ligando o automóvel em seguida. Aproveito e entro dentro do quintal, pisando firme, apertando os punhos, sentindo uma enorme vontade de socar a cara daquele homem. A janela estava aberta e me aproximo.

— Você não tem vergonha não? — começou a dar ré, mas sabia que ainda me escutava. — Seu monstro! Você não ama o seu filho! VOCÊ SÓ SE IMPORTA COM A MERDA DAQUELA IMPRESA QUE VAI FALIR!

CLOSER TO LOVE ❥ Hwang Hyunjin - REFORMAOnde histórias criam vida. Descubra agora