Lee Saeko, uma menina um pouco triste, não acredita muito no amor por nunca senti-lo, até que mudou após conhecer um rapaz que no início era um muleke em um corpo de homem. Mas assim que se conheceram melhor, o garoto mudou.
Hwang Hyunjin tenta con...
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— Pode abrir.
Abri meus olhos lentamente. Fiquei boquiaberta pela cena maravilhosa à minha frente.
— Ah, meu Deus! Isso é muito lindo! — fiquei maravilhada. Não conseguia parar de sorrir.
Ouvi Hyunjin rir.
— Sabia que iria gostar.
Eu não parava de encarar o quarto repleto de estrelas, sendo refletidas apenas por uma pequena luminária. Os tons do ambiente era azul escuro, o que tornava o lugar ainda mais radiante. Senti meus olhos marejados por tanta beleza, e meu coração palpitar, pois lugares assim me deixavam mais calma, e segura comigo mesmo.
Minha atenção sobre as pequenas estrelas fictícia, foi interrompida, pois Hyunjin, silenciosamente segurou minha mão. Me virei em sua direção, e uma das duas mãos um pouco grandes, acariciava minha bochecha direita. Sorri com aquele gesto.
Depois que saímos do cômodo mais lindo que eu já vi na minha vida, saímos para andar por uma pracinha. À noite estava fria, o que me fazia tremer a cada vez que a brisa gelada batia em meu rosto. Hyunjin percebeu minha situação, tirou seu casaco, e colocou sobre meus ombros.
— Quer tomar um sorvete? — questionou o garoto ao meu lado.
Assenti em aprovação, e sorri. Andamos até uma barraquinha.
— Que sabor vai querer? — questionou novamente.
Alarguei meu sorriso ainda mais.
— CHOCOLATE — ele e o senhor à minha frente deram leves risadas.
— Vou querer o mesmo que ela — disse Hyunjin, para o senhor de idade que era dono da barraquinha.
O homem preparou nossos sorvetes e nos entregou.
— Um sorvete de chocolate para uma moça bonita — sorriu, e o peguei da sua mão. — E outro para um moço sortudo.
Enquanto caminhávamos tomando nossos sorvetes, conversávamos coisas aleatórias, até que encontramos um lugar para nos sentarmos.
— Posso perguntar uma coisa? — questionei, e ele assentiu. — O que aconteceu com você e a Nao, depois que eu fui embora? — O fitei.
Ele pensou um pouco, enquanto engolia um pouco do seu sorvete.
— Só alguns interrogatórios, depois ela parou — começou a rir —, porque eu expulsei ela — riu mais. — Foi muito engraçado, porque eu ignorei totalmente ela.
— Que maldade — sorri.
Ele terminou seu sorvete.
— Eu não acho. Pois eu já disse muitas, e muitas vezes para ela, que não temos mais nada. Se Nao não quer acreditar, isso é problema dela.
