Lee Saeko, uma menina um pouco triste, não acredita muito no amor por nunca senti-lo, até que mudou após conhecer um rapaz que no início era um muleke em um corpo de homem. Mas assim que se conheceram melhor, o garoto mudou.
Hwang Hyunjin tenta con...
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— SAEKO! EU SEI QUE ESTÁ ME VENDO! DESÇA AQUI!
Ele gritava cada vez mais alto. Comecei a ficar com receio de ele acordar os vizinhos, e eles acharem que eu convidei um garoto para vir à noite na minha casa. Ou talvez meus pais chegarem, e o verem nesta situação. Não tive outra escolha. Então desço as escadas e vou em disparada até a porta. A destranco e vejo o garoto me olhando fixamente, porém, seus olhos estão muchos e seu corpo mole.
— O que você quer comigo? — questiono reclamando.
Ele anda um pouco até mim, e aponta seu dedo em minha direção.
— Saeko! Qual é seu relacionamento com eles? — questionou, como uma ordem.
Fico confusa com a sua pergunta. Ele começou a ficar inquieto, como se estivesse com receio da minha resposta.
— Eles? Eles quem?
— Eles... — ele pensa um pouco — Eu esqueci... Ah! Bang Chan e... Changbin! Você está ficando com eles? — continuo com minha expressão confusa. — Me responda!
Levo minha mão contudo em sua boca.
— Shh! Você vai acordar os vizinhos! — ele começa a chorar. Retiro minha mão de sua boca.
— Porque você está chorando? — questiono preocupada.
— Você machucou minha boca.
— Hein!?
Ele agarra meus braços, se abaixa um pouco, para ficar com o seu rosto na reta do meu. Então começa a sussurrar.
— Lee Saeko! Não quero mais te ver andando com eles — exigiu. — Eu gosto de você.
Senti um peso enorme em meus braços. Hyunjin havia desmaiado. Seu corpo todo jogado para cima de mim. Tentava ao máximo não cair para trás. Tento acorda-lo, mas nada aconteceu. Decido levar ele até meu quarto, pois chamar Changbin, iria demorar muito, e provavelmente meus pais chegariam. Com muita dificuldade, passo pela porta, e a fecho. Continuo puxando Hyunjin, que parecia ter uma tonelada. Chegando no meio da escada, senti meu corpo exausto, parecia que eu corri uma maratona. Logo sinto meu celular vibrar, o pego na mão, deixando o garoto de qualquer jeito no chão. Isso era o que ele merecia por ter vindo me perturbar.
"Filha! Eu e o seu pai, já estamos voltando para a casa. Te Amo. ❤"
— O QUE? — grito em desespero.
O que eu farei agora? Se meus pais chegarem e verem o garoto jogado no meu chão, vão brigar comigo. Quer dizer, eu acho que nem sei qual seria a reação deles.
