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20. Fall aslep

POV Chaeyoung

Hoje era o dia de Mina ir para o Japão, e mesmo sabendo que isso seria a coisa certa, é meio difícil ficar longe de alguém que você ficou perto por cerca de 1 mês.

Jihyo me contou que seu pai, cujo é advogado, me pediu para não fazer nada por impulso, que iria ver um jeito de fazer com que os policiais nos ajudem com isso.

Eles acham que eu sou tola. Eu sei que aquele delegado ainda está lá, e é óbvio que ele não vai querer ferrar com seu amiguinho.

- Chae! - Mina gritou, o que era uma raridade - Meus pais estão me chamando, tenho que ir.

- Ah! Vou sentir saudades - Faço um biquinho.

- Também irei sentir - Ela diz, e então se aproxima de mim dando um abraço. Nos beijamos com todo carinho, e então ela se afasta - Bom, vou indo. Se eu ficar aqui não saio mais. Até mais, Chae. Amo você.

- Também amo você. Quando chegar me manda mensagem - Ela acena positivamente, e então o que eu vejo é apenas a figura do carro de seus pais ficando cada vez mais longe.

Achei estranho o fato de Mina ter me impedido de ir com ela ao aeroporto, mas deixei quieto, já que agora tenho de planejar algo para me vingar daquele verme.

Eu não sei porque, mas acho que Mina está me escondendo algo. Ela não aceitaria algo tão fácil desse jeito. Geralmente ela sempre reluta a algo que não quer fazer...

- Hey! - Jihyo apareceu gritando do nada, me tirando de meus pensamentos - Quando daremos um jeito naquele desgraçado?

- O que? Como assim? - Pergunto confusa.

- Você sabe que meu pai nunca irá convencer aquele cara. Então, trate logo de dizer o que devemos fazer - Ela me olhava totalmente séria, e eu sabia que seria difícil de despistá-la tão fácil. Com isso, comecei a falar os planos que eu tinha na cabeça, mas nada muito planejado. Ainda tinha que descobrir qual plano usar.

Eu não sabia o porquê de estar focada em fazer um plano, se eu sabia que iria agir por impulso. Estava com um mal pressentimento quanto à algo, mas não sei dizer muito bem o que é.

Depois de ter conversado com Jihyo, nos despedimos, e então entro para minha casa. Estavam todos na sala, distraídos, enquanto eu apenas decidi seguir até meu quarto. Chegando lá, apenas me jogo na cama. Algo me dizia para descansar tudo o que podia, e eu iria seguir minha intuição.

•••

Acordo repentinamente, e ao pegar meu celular para conferir as horas, vejo que são nove horas da manhã, e isso do outro dia. Sabia que eu dormia muito, mas dessa vez me superei.

Levanto-me arrastadamente da cama, e vou ao banheiro para fazer minha higiene matinal. Saindo de lá, acabo tropeçando do nada por estar imersa em meus pensamentos. Eu acho que vou resolver isso é hoje. Não posso deixar para depois, já esperei muito tempo.

Vou a cozinha, e apenas meu pai estava ali. Nos cumprimentamos e começamos a conversar depois que tomamos o café da manhã. Me despeço falando que ia andar por aí, e assim faço.

Andava pelas ruas que pareciam mais sombrias por algum motivo. Estava com um clima deprimente, e foi aí que me perguntei se era o clima, ou se era minha pessoa. Meus passos pareciam cada vez mais pesados, e mesmo que estivesse respirando corretamente, parecia que ainda tinha ar preso em meus pulmões.

Até que vi ele novamente. Tudo passou em câmera lenta. Ele se aproximou de mim com um sorriso cínico e malicioso. Eu não me deixei fraquejar, terei minha vingança.