“Ah, tu sabes, tenho uma reunião de PTA em uma hora por isso-“
“Certo, certo.” Interrompi a minha irmã. “Eu já ia para casa de qualquer maneira. Podes ir à vontade. Diz olá ao Calvin por mim.”
“Está bem amor.” Vivienne deu um sorriso audível do outro lado da linha. “Falamos em breve.”
“Claro, sim, adeus.”
Estava com uma disposição muito boa, não falava com algum membro da minha família há anos. E eu estava agradecida por ter sido com o meu membro favorito.
Quando pus um pé na rua, desejei que não o tivesse feito; estava um gelo, nevava desde que tinha acordado e ainda só estávamos a 25 de Novembro. Eu conseguia imaginar como é que o tempo ia estar no Natal.
Tirei a minha mala do carro e certifiquei-me que o tinha trancado, não consegui evitar em não sorrir com o pensamento do Natal; Véspera de Natal, para ser mais precisa. Planeei montar uma arvore de Natal e decorar cada divisão do meu apartamento, mas o que me estava a deixar mais entusiasmada era o aniversario do Louis. Não seria grande coisa para mim se este não fosse o primeiro em que passamos juntos.
Durante os últimos dias, ele era 70% das coisas em que eu pensava. As outras 30% eram o Ashton e de ele a ir embora… mas o Louis era o principal por isso não estava preocupada com isso. Não muito.
Eu tinha medo que a minha repentina necessidade de ter o Louis do meu lado não parasse, era porque eu praticamente tinha sido deixada no altar. Não podia ser, pensei para mim mesma enquanto subia as escadas para o apartamento, eu não estava assim tão desesperada. Eu posso estar um bocadinho carente mas não desesperada.
Além disso, penso que assim que o Ashton venha buscar as suas coisas consiga ter uma melhor visão sobre tudo. Por isso vamos esperar por isso. Sorri com os meus pensamentos enquanto tentava destrancar a porta e depois fiz uma careta; a chave não estava a funcionar. Isto apenas podia significar uma coisa.
Assim que pus a mão na maçaneta e empurrei a porta, as minhas suspeitas confirmaram-se; já estava destrancada.
Lentamente entrei no apartamento e um monte de coisas passaram-me pela cabeça, deixei-a destrancada? Alguém arrombou a fechadura? Estou a ser assaltada? Porquê é que-
Tive um mini-ataque cardíaco quando ouvi barulho a vir do quarto, onde a porta se encontrava aberta. Rapidamente agarrei no taco de basebol e fiz o meu caminho até ao quarto. O meu coração estava a bater-me nos ouvidos por causa do pensamento de todas as coisas que podia ali encontrar, mas num fim acabou por não fazerem sentido quando vi quem lá estava.
“Ashton?” Murmurei, encarando o seu rabo enquanto ele parecia colocar algo no chão. Ele saltou por me ouvir, fazendo-me saltar também e deixar cair o taco.
“Lorena?” Ele perguntou de volta, tirando o cabelo da frente dos seus olhos. “O que é que estás aqui a fazer?”
“Posso perguntar-te a mesma coisa?” Disse, mais confusa do que aquilo que estive durante a manhã toda.
“Devias de estar no trabalho.”
“Só tive as primeiras duas aulas hoje.”
Ashton pestanejou e repentinamente começou a assentir. “Ah, pois é, hoje é sexta.” Ele murmurou para si mesmo, pressionando os lábios.
Assenti também. “Sim, por isso… o que é que estás a fazer?” Perguntei, entrando lentamente no quarto para ver qual seria a sua resposta.
“Empacotar todas as minhas coisas, eu… tenho o voo para Los Angeles no sábado.”
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You again? (DC sequel) | Português
Ficção AdolescenteQuais são as possibilidades de encontrares um antigo amor depois de dois anos? Não tão pequenas, de facto. Mas e se tiveres de partilhar o mesmo local de trabalho que ele?