Na hora do intervalo Vitor me puxou pela mão e começou a correr para algum lugar que eu não sabia.
- Quer parar de me arrastar, seu maluco?
- Quero te levar a um lugar - diz Vitor com um jeito estranho.
Aquele puto carneiro negro pulguento me fez subir dois lances de escadas com mais de quarenta degraus. QUARENTA!
Chegamos a uma portinha que dava para o terraço da escola. Vitor tampou meu olhos com a mão e eu fiquei com medo. Não dele, claro, mas e que estávamos no alto. Medo de altura. Ligaram as coisas?
Vitor tirou as mãos dos meus olhos e eu vi que estávamos bem na borda. Por instinto recuei para trás, mas Vitor me segurou e me manteve lá, no perigo, na borda escorregadia.
- E só não olhar para baixo - dizia ele segurando minha cintura - eu quero que você olhe para frente, para o horizonte.
E então eu vi. Sol estava brilhante e quase não tinha nuvens no céu. Era um dia perfeito.
Fiquei tão impressionada com a vista que acabei me esquecendo do medo de altura.
Era incrível. Ventava frio, mas não chovia. E a luz do sol, emanava uma energia boa e alegre. Não que eu fosse igual a tia Saula e acreditava nessas coisas de energia da natureza, mas eu me senti bem de poder ver o céu. Estava feliz por estar na altura, e principalmente, por estar com Vitor.
- Não quero que você tenha medo, eu estou com você agora - diz Vitor mordendo o nódulo da minha orelha.
- Estar com você me da medo, sério, você é doido - respondo rindo.
Não podíamos ficar ali para o resto da vida, então descemos e voltamos para as aulas chatas e monótonas. O bom e que tínhamos aula de artes. Eu gosto de artes, sei lá, e legal.
- Vamos falar sobre as cores, todos nós temos cores que nós trás sensações boas, corres que gostamos e que odiamos. Por exemplo, você Vitor, qual e sua cor favorita? - pergunta o professor de artes, Rafael.
- Eu gosto de um certo tom de roxo - diz Vitor mexendo no meu cabelo, e depois erguendo meu rosto para olhar nos meus olhos - e um certo azul, um azul meio verde.
- Ok, ok, já entendi - diz Rafael rindo - E você Izabella?
- Eu? bem, eu amo rosa, porque e uma cor feminina, exala beleza e confiança, e detesto roxo, porque e uma cor vulgar, e acho que só uma puta pintaria o cabelo dessa cor.
Não pensei muito quando voei no pescoço da Izabella. Não via nada, somente o rosto dela. A sala entrou em uma desordem total e o professor mas o Vitor tentava, sem sucesso, tirar minhas mãos do pescoço da Vaca.
Nem me lembro muito o que eu fiz. Lembro de ter batido a cabeça dela na parede muitas vezes. Lembro de ter batido o rosto dela na mesa, do nariz dela sangrando, e do pescoço dela em um tom bonito de vermelho.
Depois que conseguiram me tirar de cima dela, ela correu para os braços de Vitor que a empurrou e veio desesperado até mim.
- Você se machucou? está bem?
- Acho que vou passar alguns dias na detenção - digo rindo
Vitor ri também, mais de alívio enquanto me da um beijo.
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Oiiii amores!
Então, estou muito feliz com todos esses comentários positivos, e todos esses votos e também com as mensagens de apoio e elogios no meu perfil. Saibam que eu devo tudo a vocês, e que quando eu estou deprimida, eu venho aqui, escrever e dar o meu melhor para vocês.
Obrigada por estarem sendo minha válvula de escape. Amo todos vocês.
Debla
PS: O que acharam da capa nova?
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Antissocial
Teen FictionAlexia Skeery e uma menina Antissocial por natureza. Vive arrumando encrenca e aprontando todas. Depois de mais uma de suas "brincadeiras" ela é obrigada a ir passar um tempo com a sua tia hippe doidona e seu primo gato. Alex vai viver muita coisa...