Capítulo 36: panquecas

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   Voltamos para casa e Jared disse que vai achar um jeito de me ajudar. Duvido muito que ele encontre, mas não custa tentar. 

   Tia Saula começa a fazer um jantar até meio normal. Ela disse que aprendeu algumas coisas no Peru.

   Sento na cozinha e fico pensando no que fazer sobre meu "julgamento". Enquanto penso fico observando tia Saula fazer o jantar. Ela faz um sons estranhos com a boca e fica na posição do número quatro,  uma perna dobrada sobre a outra esticada.

   - Pare com esses barulhos!  Não consigo me concentrar!

   - Não são barulhos querida, são orações divinas, uma comunicação com os alimentos.

   - Tia? Qual droga você usa?

   Ela ri com aquela risada de iena estranha, tipo que você está morrendo engasgado, tenho um enfarte, assobiando e tentando cantar ópera,  tudo ao mesmo tempo.

    - Não uso drogas, só tento ser leve.

    Vitor aparece na cozinha com uma calça de moletom preta,  sem camisa e com uma toalha nas mãos secando o cabelo. Meu Deus grego.

   - Mãe,  acaba logo sua gororoba,  eu quero fazer o meu jantar e da Alex.

   - Não vão comer pizza?  - pergunta tia Saula com cara de falsa indignada

   - Hoje não. - diz Vitor piscando para mim.

    Tia Saula acaba de comer e vai para o seu quarto meditar. Ela nunca assisti televisão. Vitor diz que é porque ela acredita que espíritos ruins podem possuir nossas mentes através das imagens da tela.

   - O quê  vamos comer? - pergunto curiosa

   - Panquecas! E você vai me ajudar!

   - Eu não sei cozinhar.

   - Eu vou ser seu professor.

   - Vitor?  Quem te ensinou a cozinhar?  Certamente não foi a tia Saula.

   Rimos mas sinto uma emoção diferente na voz dele.

   - Meu pai, ele também não gostava da comida da minha mãe. Mas eles eram felizes. Quando ele morreu passei a cozinhar sozinho.

   Será que a nova mulher do meu pai sabe cozinhar? Minha mãe sabe. Nunca vou descobrir,  porque eu nunca mais vou falar com meu pai.

   - O quê está pensando? - pergunta Vitor passando um pouco de farinha no meu nariz.

   - Nada específico - respondo sujando - o de farinha também.

   - Está preocupada com o julgamento do conselho,  né?

   - Mais ou menos. Sei lá,  não queria ser expulsa de outra escola.

   - Não fica assim,  vai dar tudo certo, eu prometo.

   

   P.O.V      VITOR

   Preciso fazer alguma coisa para ajudar Alex, e bem provável ela ser expulsa. A única chance é inverter o jogo é levar a montagem que a Izabella fez dela ao conselho,  mas vou precisar de provas.

   Jogo um pouco de queijo em cima das panquecas e coloco as no forno. Meu pai chamava - as de canelone, mas para mim, ainda são panquecas.

   - Agora, hora de preparar a sobremesa - digo olhando de um jeito animal para Alex.

   Ela seria a sobremesa perfeita. Alex ri um pouco descontraída,  mas eu sei que ela está preocupada. Pego um pouco de calda de sorvete de chocolate e passo no nariz dela.

   - Eí! - diz ela rindo e me sujando com a mesma calda na bochecha.

    Seguro ela pela cintura e a beijo.

   - Não vou deixar você ser expulsa. - digo passando o polegar na sua bochecha.

     Não sei como farei,  mas irei desmascarar a Izabella. Não vou deixar ela prejudicar minha berinjelinha.

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Hello my friends!
   Queria dizer que estou postando um novo livro no wattpad,  se chama Erotic Stories.  Como o próprio título já diz, são contos eróticos escritos por mim mesma. E que muita gente estava me pedindo para escrever esse tipo de história.
   Cada capítulo vai ser uma história diferente,  a primeira e sobre um professor de francês e uma aluna muito aplicada. Se este capítulo tiver muitos votos eu escrevo outras. Então se gosta desse tipo de história,  vai lá ver! Depois me diz o que achou.

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