Voltamos para casa e Jared disse que vai achar um jeito de me ajudar. Duvido muito que ele encontre, mas não custa tentar.
Tia Saula começa a fazer um jantar até meio normal. Ela disse que aprendeu algumas coisas no Peru.
Sento na cozinha e fico pensando no que fazer sobre meu "julgamento". Enquanto penso fico observando tia Saula fazer o jantar. Ela faz um sons estranhos com a boca e fica na posição do número quatro, uma perna dobrada sobre a outra esticada.
- Pare com esses barulhos! Não consigo me concentrar!
- Não são barulhos querida, são orações divinas, uma comunicação com os alimentos.
- Tia? Qual droga você usa?
Ela ri com aquela risada de iena estranha, tipo que você está morrendo engasgado, tenho um enfarte, assobiando e tentando cantar ópera, tudo ao mesmo tempo.
- Não uso drogas, só tento ser leve.
Vitor aparece na cozinha com uma calça de moletom preta, sem camisa e com uma toalha nas mãos secando o cabelo. Meu Deus grego.
- Mãe, acaba logo sua gororoba, eu quero fazer o meu jantar e da Alex.
- Não vão comer pizza? - pergunta tia Saula com cara de falsa indignada
- Hoje não. - diz Vitor piscando para mim.
Tia Saula acaba de comer e vai para o seu quarto meditar. Ela nunca assisti televisão. Vitor diz que é porque ela acredita que espíritos ruins podem possuir nossas mentes através das imagens da tela.
- O quê vamos comer? - pergunto curiosa
- Panquecas! E você vai me ajudar!
- Eu não sei cozinhar.
- Eu vou ser seu professor.
- Vitor? Quem te ensinou a cozinhar? Certamente não foi a tia Saula.
Rimos mas sinto uma emoção diferente na voz dele.
- Meu pai, ele também não gostava da comida da minha mãe. Mas eles eram felizes. Quando ele morreu passei a cozinhar sozinho.
Será que a nova mulher do meu pai sabe cozinhar? Minha mãe sabe. Nunca vou descobrir, porque eu nunca mais vou falar com meu pai.
- O quê está pensando? - pergunta Vitor passando um pouco de farinha no meu nariz.
- Nada específico - respondo sujando - o de farinha também.
- Está preocupada com o julgamento do conselho, né?
- Mais ou menos. Sei lá, não queria ser expulsa de outra escola.
- Não fica assim, vai dar tudo certo, eu prometo.
P.O.V VITOR
Preciso fazer alguma coisa para ajudar Alex, e bem provável ela ser expulsa. A única chance é inverter o jogo é levar a montagem que a Izabella fez dela ao conselho, mas vou precisar de provas.
Jogo um pouco de queijo em cima das panquecas e coloco as no forno. Meu pai chamava - as de canelone, mas para mim, ainda são panquecas.
- Agora, hora de preparar a sobremesa - digo olhando de um jeito animal para Alex.
Ela seria a sobremesa perfeita. Alex ri um pouco descontraída, mas eu sei que ela está preocupada. Pego um pouco de calda de sorvete de chocolate e passo no nariz dela.
- Eí! - diz ela rindo e me sujando com a mesma calda na bochecha.
Seguro ela pela cintura e a beijo.
- Não vou deixar você ser expulsa. - digo passando o polegar na sua bochecha.
Não sei como farei, mas irei desmascarar a Izabella. Não vou deixar ela prejudicar minha berinjelinha.
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Hello my friends!
Queria dizer que estou postando um novo livro no wattpad, se chama Erotic Stories. Como o próprio título já diz, são contos eróticos escritos por mim mesma. E que muita gente estava me pedindo para escrever esse tipo de história.
Cada capítulo vai ser uma história diferente, a primeira e sobre um professor de francês e uma aluna muito aplicada. Se este capítulo tiver muitos votos eu escrevo outras. Então se gosta desse tipo de história, vai lá ver! Depois me diz o que achou.
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Antissocial
Teen FictionAlexia Skeery e uma menina Antissocial por natureza. Vive arrumando encrenca e aprontando todas. Depois de mais uma de suas "brincadeiras" ela é obrigada a ir passar um tempo com a sua tia hippe doidona e seu primo gato. Alex vai viver muita coisa...