Capítulo 28: Depois da chuva

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Vitor passou a mão delicadamente pelo meu rosto. Estávamos dentro da casa do horror, sentados perto de um "esqueleto humano". E engraçado como nas duas vezes em que nos beijamos havia chuva. Talvez a água quisesse nos aproximar.

- E agora? - perguntei separando nossos lábios.

Vitor olhou para mim com um sorriso malicioso e perfeitamente sedutor. Como estava sentada em seu colo, ele puxou minhas pernas para que ficássemos mais próximos.

- E agora eu fico com você - disse me dando um selinho - e você fica comigo.

Eu estava gostando disso, até lembrar como ele ficou transtornado quando viu a Izabella com aquele cara. Será que esses Beijos e essas coisas que ele está dizendo não é só para esquecer a Izabella e não ficar por baixo?

- Acho que temos que ir embora - diz Vitor mordendo atrevidamente meu lábio inferior - estamos molhados e eu não quero que você peguei um resfriado.

- Posso fazer um último pedido?

- O que você quiser - diz Vitor beijando meu queixo e me olhando nos olhos de um jeito que me fez perder o ar.

- Eu quero uma maçã do amor!

Vitor começa a rir e me puxa para mais um beijo doce e quente.

- Quantas você quiser!

Vitor comprou minha maçã do amor e depois fomos para casa. Mau chegamos e ele já me pegou no colo e me jogou no sofá.

- Você é incrivelmente linda sabia?

- E, eu estou sabendo - digo sorrindo

Vitor deita por cima de mim e fica passando a boca perto da minha, mas sem me beijar. Isso me deixa zonza de vontade de beijá-lo, mas toda vez que tento grudar nossas bocas ele afasta o rosto.

Ele beija meu lábio inferior e depois o prende entre os dentes puxando levemente. Já estava ficando nervosa com esse joguinho, até que por fim, ele me beijou de verdade.

Caralho, ele beija bem. Incrivelmente bem.

Vitor passava a mão na barra da minha blusa sem deixar de me beijar. E de vagarzinho foi subindo a mão pela pele nua da minha barriga. Quando seus dedos tocaram a borda do meu sutiã, ele afastou bruscamente.

- Você é virgem? - perguntou Vitor com os olhos doce e carinhosos

- Não, mas só aconteceu uma vez. Foi estranho e ruim. Eu só fui por pressão. Eu não queria, e doeu muito. Mas eu quero com você.

- Então vamos dar tempo ao tempo, quero que a sua segunda vez seja especial, como devia ter sido a primeira.

Ficamos nos beijando por tanto tempo que minha noca já estava dormente, mesmo assim meu desejo de estar presa a boca de Vitor não tinha cessado.

Tomei um banho gelado e depois fui comer a pizza que Vitor tinha pedido. Quando cheguei na cozinha me lembrei de tia Saula, e de repente, senti saudades dela. Por onde será que ela está?

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