Capítulo 39: Eu SEMPRE venço

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P.O.V. ALEX

Eu até que gostei daquela Lanna. E gostei ainda mais do seu plano. Só de pensar que eu vou voltar a ativa já sinto o friozinho na barriga.

- Entenderam o plano? - pergunta Lanna

- Eu e Jared entramos e você mais a Alex nos dá cobertura - diz Vitor repassando o plano.

- É, e se um de vocês ficarem presos, vão para o laboratório de biologia. E a primeira sala a ser aberta e ninguém nunca revistaria lá.

- O.k, mas porque você está ajudando a gente mesmo? - pergunto

- Bem, eu detesto a Izabella. Quando ela namorava meu irmão ela era realmente horrível comigo, ela traía meu irmão com todos os meus namorados, e um dia ela jogou um monte de ovos chocos na minha mochila. Além de todas as outras maldades dela.

- Haaaaa entendi.

Depois da aula fomos nos preparar para a invasão. O Jared ia buscar primeiro a Lanna e depois eu e o Vitor.

Vesti minha calça jeans preta um cuturno e um moletom preto, e coloquei uma lanterna no bolso, só por precaução. Fiz um coque no meu cabelo roxo desbotado, e coloquei o capuz do moletom na cabeça. Estava pronta para a ação.

P.O.V. LANNA

Coloquei minha calça jeans azul turquesa, uma jaqueta preta e uma toca. Nosso plano precisa dar certo. Eu até que gostei da tal Alex. Mas eu gostei muito mais do amigo dela, o Jared.

Ele tinha os cabelos loiros, uma pele clara, e lindos olhos verdes. Um corpo atlético, um sorriso lindo com lábios totalmente beijaveis.

Já o tal Vitor, o que tinha de bonito tinha de marrento. Mas deu para perceber que ele gosta muito da Alex. Eles até que combinam,

Mas não podia pensar nisso no momento. Finalmente eu vou ter a chance de mostrar quem aquela vadia da Izabella é de verdade.

P.O.V. VITOR

Vesti um jeans e uma jaqueta de couro preta. Estava com um pouco de medo desse plano não dar certo. Eu não quero que a Alex seja expulsa da escola. Acho que a mãe dela, minha tia, mandaria ela para um colégio interno no Paquistão. Não posso ficar longe dela.

Nunca gostei tanto de uma menina igual eu gosto da Alex. Ela me faz me sentir bem, leve, completo. Sei lá, talvez dizer essas coisas seja meio gay, mas eu realmente me sinto feliz com ela.

P.O.V. JARED

Vesti um jeans e uma blusa preta. Eu estava adorando esse negocio de invadir a escola a noite. E adorava mais o fato de a Lanna ir com a gente.

Paro o Porche no endereço que a Lanna me deu. Dou três piscadas com o farol para ela ver que eu cheguei. Começo a achar que ela não vem mais, quando vejo um vulto descer pela janela por cipós de trepadeira.

- Desculpa a demora, e que meus pais demoraram para dormir - diz Lanna

- Você deve odiar muito a Izabella para descer dois andar segurando apenas naqueles galhos frágeis.

- Pois é - diz Lanna com um sorriso fofo no rosto.

P.O.V. IZABELLA

Passo a escova mais uma vez nos meus cabelos loiros. Olho para o espelho e adimiro minha pele sedosa e sem nenhuma mancha. É incrível eu ser tão bonita com pais tão horrorosos.

Meu pai e um velho careca e barrigudo. Coitado, de bonito só tem o dinheiro. Até hoje acho que minha mãe só ficou com ele por causa da grana, porque sinceramente, ele é nojento.

Minha mãe também não é grande coisa. Ela é loira, baixa, cheia de rugas, decrépita, e tem um mau gosto incrível.

Levanto e olho meu corpo escultural no espelho. Minhas pernas firmes, minha barriga de tanquinho conquistada na base de muito vômito depois de cada refeição, meus seios de um silicone tão natural que parecem originais. Eu sou realmente linda.

Meu smatphone toca em cima da cabeceira. Deve ser alguma das meninas que sonham em ter meus restos.

- Izabella? Sou eu Jully.

Pensei em dizer quem raios e Jully, e porque sua mãe te colocou esse nome de cachorro, mas meu humor esplêndido me fez querer ouvir.

- Eu liguei para te avisar que eles já estão aqui na escola, eles vão mesmo entrar lá.

Eles não podem achar essas filmagens. Ainda bem que tive a idéia genial de por essa tal Jully para vigiá - los. Achei que com esse nome de cadela, ela farrejaria melhor que as outras lacaias se eles estivessem tramando alguma coisa. E estava certa, como sempre.

- Aquela tal Lanna também está com eles?

- Sim, agora você vai mesmo me ajudar a ser popular não é? - pergunta Jully com a voz embargada.

Desligo na cara da cadela. Essa Lanna de novo. Será que ela não cansou de ser humilhada? Será que ela não ve que eu sou a melhor? Eu sempre venço.

Ainda lembro da cara de choro dela quando eu peguei seu primeiro namoradinho. E quando peguei o outro, depois o outro, e todos os outros.

Passeio pela minha lista de contatos. Como sendo a menina mais popular da escola, e tendo o pai tão podre de rico como o meu, eu tenho contatos quentíssimos.

- Alô? Fred? Preciso de um favor.

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