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Seoul.

NARRADOR.


Taehyung andava pela entrada do prédio parando na porta. Estava quase na hora dos empresários chegarem e ele queria muito está dormindo, mas precisava exercer aquele seu papel de 'o mais poderoso' que ele mesmo odiava. Assim que viu os carros pretos com o símbolo de uma cobra suspirou, as pessoas que mais odiava estavam prestes a entrar na sua casa e ele esperava que tudo ocorresse em paz.

— Bom dia, Taehyung. — ouviu a voz de Park Sooyoung, a menina mais venenosa que Taehyung conhecia lhe lançava um olhar frio e sorria para o mesmo.

— Bom dia, Sooyoung. — disse curto e se virou sendo seguido por ela e por mais três homens que ele sabia que faziam parte daquele ninho de cobras, mas não se daria o luxo de saber quem eram os mesmo, não lhe faria diferença de qualquer forma.

O elevador parou no andar 22 e Taehyung adentrou o mesmo que era todo branco, piso, paredes e decoração. Era brilhante e ele gostava, dava uma sensação de poder. Passou por sua secretaria que lhe lançou um sorriso e ele a cumprimentou indo para a sala de reuniões. Abriu a porta e pediu para as quatro pessoas entraram, eles sentaram na mesa e Taehyung foi para a maior cadeira na ponta da mesa. Sentou-se e os encarou.

— Então, o que vocês querem? — perguntou já sabendo da resposta, mas precisava se manter calmo e despreocupado, ou pelo menos passar que se sentia daquela maneira.

— Sr. Taehyung, você provavelmente já deve ter ouvido por algum de seus informantes sobre um garoto que supostamente possui olhos vermelhos. — um homem de cabelos negros e ajeitados num topete lhe dirigiu a palavra e ele encarou o mesmo vendo que o intimidou pelo seu olhar.

— Não, não ouvi. — disse sério e voltou a olhar para frente os encarando um por um.

— A questão é que nós estamos iniciando uma busca por esse garoto e queríamos a sua ajuda e sua permissão para o capturar. — Sooyoung disse direta e Taehyung sorriu em sua mente, ela sempre tomava frente daquela família e sempre queria passar a imagem de leal, mas ela era a pior dentre todos os inimigos de Taehyung.

— Permissão negada. — disse como fosse óbvio e ela suspirou com os olhos brilhando em ódio e Taehyung deu um mínimo sorriso. — vocês mesmo me disseram que eram suposições, se vocês não tem pistas concretas está negado, não vou deixar vocês colocarem pessoas em perigo por conta de seus interesses pessoais. — soou sério.

— Mas um de olhos vermelhos superaria até você Taehyung, qual o sentido de deixar ele solto por ai sabendo que ele pode tomar o seu lugar sem ao menos se machucar? Isso não é algo que um líder deveria fazer. — Sooyoung lhe encarava com os olhos azuis dela e Taehyung deixou os seus se acenderam no lilás brilhante a fazendo encolher os ombros.

— Eu não me preocupo com isso Sooyoung e você não deveria muito menos, eu não permito mortes nos locais em que o comando é meu, vocês sabem muito bem sobre o meu modo de comandar as coisas e sabem que a violência é algo que eu sou contra quando se trata de pessoas desconhecidas e que não nos mostram perigo, ou estão fora do nosso meio, e se eu souber que vocês foram atrás desse garoto eu não vou poupar esforços para os punir na sociedade. — disse ríspido e com a voz firme.

— Seu pai era muito melhor comandando isso do que você. — o homem de topete comentou e Taehyung levantou a mão o fazendo ser jogado para o outro lado da sala e bater com toda a força na parede de vidro. Os outros na mesa lhe olharam com as expressões sérias e Taehyung tinha o rosto como uma pedra, viu o homem grunhir de dor e seus olhos intensificaram na cor lilás.

— Vá no túmulo dele então e o conte sobre isso. — disse se levantando e o homem ergueu as mãos em sinal de redenção. 

— Desculpa, chefe, me desculpa.

— Eu proíbo qualquer ato de procura por garoto, se vocês souberem de pessoas que estejam fazendo isso eu quero que vocês me informem, e se algo acontecer com pessoas inocentes, o que mais vocês vão desejar é ter achado ele. — bateu a mão na mesa fazendo uma onda de poder os atingir e se assustarem. — eu fui claro? — ajeitou a manga da camisa social.

— Sim. — todos responderam em conjunto e com faces derrotadas.

— Ótimo.

— Taehyung isso é um grande erro. — Sooyoung falou se levantando e lançando um olhar de medo misturado com raiva. Ela estava com medo daquele garoto ser algo de verdade e que ele pudesse ser pior do que o pai de Taehyung havia sido. O Kim sabia disso, e sabia que ela não lhe obedeceria, mas a deixaria ir e provar do próprio veneno mais afrente.

— Eu não penso assim, e espero que você possa cumprir o que eu impus. — Taehyung a olhava e ela lhe lançou um sorriso.

— Claro, chefe. — sua voz mortífera soou e todos saíram da sala. Taehyung os acompanhou até a saída do prédio e a menina de cabelos azuis lhe lançou um último olhar e Taehyung acenou para o homem de topete que estava sério desde do que havia acontecido na sala.

Taehyung soltou o ar preso nos pulmões desde que aquelas pessoas haviam entrado na sua sala e começou a pensar em Jeongguk. Ele precisava ao máximo agora convencer aquele garoto a o ouvir e aceitar a sua ajuda. Eles o encontrariam e o Kim temia por quando esse momento chegasse, seria o começo de uma guerra entre aquelas famílias e infelizmente Taehyung iria se meter.

Seu medo de perder pessoas era o que mais tirava o seu sono nas noites. Sentou-se na cobertura do prédio, que era seu, e olhava a cidade com um misto de sentimentos ruins no peito. Era tão fácil as coisas lhe atingirem, era fácil o fazer chorar e sentir dor, mesmo que sempre parecesse impenetrável. Por mais que odiasse o seu pai, nunca quis tomar o posto dele e comandar as coisas que o mesmo conquistou, queria que Namjoon assumisse aquele posto, mas ele possuía aquelas estúpidas cores nos olhos que o prenderiam ali para sempre.

Olhos lilás, grande e fodida merda! Era o que pensava naqueles momentos. 

Então lembrou dele, e lembrou do que ele sempre lhe falava. 

"Taehyung-ah, apesar de tudo, nós vamos ser muito felizes no futuro, eu, você e a nossa vida. Seus olhos não impedirão isso, nem seu pai, seremos livres logo.

Taehyung o perdeu e aquele dia nunca chegou. 

Suas bochechas estavam molhadas e seu rosto vermelho. Todas aquelas situações o lembravam de o porque odiar tanto todo aquele mundo e aquelas pessoas. Eles haviam lhe tirado o seu motivo de viver feliz, e sempre seria preso aquela mesmice e aquelas memórias. Limpou o rosto e se permitiu olha a vista mais uma vez. Por isso ele se prometia que ajudaria aquele garoto, mesmo que fosse mandado embora, ele o ajudaria, aquelas habilidades eram maldições e não deixaria ninguém mais morrer por conta daquilo.




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olá, eu espero que vocês estejam gostando, desculpa pelo capítulo pequeno, são explicações iniciais...

obrigada a quem tem acompanhado.

comentem e votem  nos capítulos, isso me ajuda com a fanfic aqui no site e me diz se estão gostando, pf!!

um beijo e até o próximo capítulo :)

red eyes; taekook [c]Onde histórias criam vida. Descubra agora