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NARRADOR.
O clima era quente. Quente ao extremo. O sol queimava e brilhava intensamente no céu azulado sem qualquer resquício de nuvens. O suor pingava pelo nariz e os músculos se contrariavam cada vez, que com força, era depositado um soco no saco de areia pendurado. Os movimentos tanto com os braços, punhos e pernas eram bem articulados, quase como uma dança. Mas a força imposta mostrava o quanto de raiva era posto naquele objeto.
Quando as coisas começavam a tentar seguir por um caminho, até então, um pouco difícil, mas eu se mostrava não tão complicado, tudo vinha por água abaixo com a maior facilidade do mundo. Por palavras, tudo desmoronava aos poucos, por simples palavras. Era tão ingênuo alguém pensar que palavras não possuíam o poder de destruir alguém, de destruir sentimentos e vontades.
Taehyung se sentia daquela forma. Destruído, até o seu último pedaço, suspiro, gota de suor e qualquer parte significativa dele. Mesmo que ao longo daqueles anos, daqueles exaustivos e degradantes anos que não o fizeram desistir, depois mesmo de encontrar uma pessoa, mesmo depois de se apaixonar novamente. Ele se encontrava destruído, tudo se varreu de si como em um furacão. E por menos de trinta palavras. Por palavras.
Deveria ser mentira. Era o que pensou pelos vinte minutos depois de acordar do seu colapso e ler aquele cartão de novo e de novo. Ler aquela caligrafia, olhar o colar. Mas a cada minuto que passava, que lia incansavelmente, que tocava o colar, a cada minuto tomava mais a certeza de que aquilo tudo era real. De que era verdade. Mas como poderia? Rodava tudo em sua mente, tudo, inúmeras vezes.
Não era possível. Estava sentado no chão da sala de treinamento, com os cabelos pingando suor, com o coração batendo rapidamente. Seus dedos se apertavam um nos outros enquanto olhava para um ponto fixo no local. Suas feições eram de cansaço e de completa devastação. Era daquele modo que o seu interior se encontrava. Então, pela milésima vez, passou tudo na mente.
{¨flashback¨}
O clima em Daegu era frio, como de costume do começo da primavera, mas era possível avistar as flores novas nascendo à medida que mandavam o frio, ou a maior parte do frio embora. Os campos da casa de Minhyuk eram muito bonitos, desde quando Taehyung era criança e costumava a correr por aquele local com seu irmão mais velho e seus amigos. Ele andou por entre um campo de flores e pegou uma discretamente para que depois não ouvisse gritos de Minhyuk.
Andava sentindo o vento no rosto e se aproximou da pequena estrutura de madeira que possuía um banco de frente para o lago que se estendia por todo o terreno da enorme residência. Taehyung foi o segundo peso no banco e olhou para a pessoa já sentada lá, que lia um livro e tinha um copo de suco ao seu lado. Os traços delicados e lindos estavam bem iluminados pelo sol que fazia, o Kim ficou olhando e desceu os olhos pelo corpo, por cada parte, avistou o anel dourado no dedo do outro e uma paz lhe invadiu.
— Vai ficar me encarando por quanto tempo? — voz aveludada chegou em Taehyung que sorriu se aproximando contornando o ombro do noivo com um braço e dando um beijo estalado em seu pescoço.
— Não sei, eu gosto de observar você. — disse apoiando o rosto no ombro de Jaehyun. Olhou o livro e fechou os olhos sentindo o calor do outro. Uma das mãos dele tocou sua perna com pequenos carinhos. Taehyung não via a hora de viver toda aquela paz para sempre. Não via a hora de se livrar de seu pai. Estava ali naquele local pensando apenas naquilo. As coisas teriam que tomar um rumo diferente a partir dali e faria de tudo para dar certo.
— Taehyung, o que irá fazer hoje à noite? Sabe, em relação ao seu pai. Vai conversar com ele?
— É o que eu pretendo, ele está ocupado com os assuntos dele. Mas eu preciso logo me desvencilhar de tudo em relação a isso. Tudo vai logo vir à tona, todos os podres dele e o que eu mais quero é estar bem longe daqui quando o mundo cair na cabeça dele. — suspirou sentando direito e fazendo carinhos nos cabelos loiros do noivo.
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red eyes; taekook [c]
Fanfiction[concluída] Numa Seoul dos dias atuais, pessoas com habilidades telepáticas, psicocinéticos e telecinéticas são mais comuns do que se imagina. Quando rumores de que existe um menino de olhos vermelhos começam a rodar pelas ruas da cidade, Kim Namjoo...