Tabela De Punição

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— Olhe para mim Lyra. — Levanto a cabeça segurando na borda da mesa olhando fixamente para Daniel recebendo uma palmada de Cole, com a força sou impulsionada para frente.

— Conte. — Mordo meus lábios soltando o ar.

— Um. — Recebo a segunda no mesmo lugar. — Dois. — Os olhos Azuis me encaram cauteloso com a mão sobre a boca o dedo indicador passa em seu lábio inferior, e o terceiro tapa sinto com mais força. — Três. — O lado esquerdo ardia me fazendo imaginar que cor ganhara. — Quatro. — O lado direito recebe seu primeiro tapa. — Cinco. — A respiração se torna mais pesada. — Seis. — Seguro na borda com mais força. — Sete. — Minhas mãos suavam. — Oito. — Meu castigo termina.

Virando-me para seu corpo bruscamente Cole me beija de modo impetuoso, esbarro na mesa quase me sentando nela soltando um gemido, sorrindo satisfeito Sprouse se afasta segurando meu queixo entre o polegar e seu indicador.

— Boa garota.

— Agora pode terminar sua refeição, senhorita Blanche. — Desvio o olhar brevemente para Daniel levantando meu short rapidamente, se afastando, Cole não esconde o sorriso ambicionado. Puxando a cadeira sinto a verdadeira força de suas palmadas não contendo a careta ao me sentar. — Porque fizemos isso? — Bochechas coradas num vermelho profundo pego um pedaço do peixe em silencio. Com o olhar fixo a meus movimentos Sharman espera por sua resposta.

— Porque eu me toquei. — Pronuncio sem jeito.

— Se masturbou. — Cole diz me corrigindo e tenho uma vontade interna de me enfiar debaixo da mesa pela vergonha.

— Não faça isso novamente.

— Não poderiam ter feito isso.

— E porque não? — A alegria contagia a voz de Daniel e o olho, confusa.

— Vocês me castigaram sem meu consentimento, nem fizemos um acordo do que irão usar em mim ou...

— Não ouvi reclamação ou escutei as palavras de segurança sair de sua boca.

Merda.

— Tapas não chegam perto de uma verdadeira punição. — Me mantenho em silencio enquanto acabo minha refeição.

— Então porque fizeram tudo isso?

— Um aperitivo. — As palavras saem da boca de Cole como se as estivesse saboreando seu gosto. — Entenda, aquilo foi quase que baunilha. Não queremos assusta-la, é um jogo de prazer.

— Muitos temem em explorar este lado, ou porque acham improprio ou simplesmente sentem vergonha de tentar. Amanhã apresentarei um contrato, nele pode dizer o que quer e o que não quer nos termos dirigidos. — Daniel permanece seu olhar firme. —Assim que assinar, será nossa.

— E vocês só meu. — Solto ganhando um sorriso dos dois que se entreolham divertidos

— Sim, só seu. — Contenho a animação soltando o ar entre meus pulmões, satisfeita. Escutando meu celular tocar peço licença deixando os dois a sós, adentrando o quarto puxo o celular do bolso.

— Alô?

— Oi filha, como estão às coisas? Como é o tio do Cole? Eles estão te tratando bem? E a faculdade? Espero que...

— Mãe, respira. — Ri com sua empolgação já imaginando o motivo. — Quem está ai dessa vez? O Russo?

— O que? Não mude de assunto. — Com sua risada melancólica me faz ter a certeza que mais uma vez os dois dormiram juntos.

Desejos IndomáveisOnde histórias criam vida. Descubra agora