Elevador Travado

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— Derek. — Daniel pronuncia se aproximando em passos largos estendendo a mão. — Como está?

— Vou bem obrigado e você?

— Aconteceu alguma coisa? — Sharman ignora sua pergunta sendo direto tirando o sorriso amigável. 

— Como? — Derek pergunta confuso me olhando por um breve momento.

— O motivo de trazer Lyra pra casa. — Recebendo um olhar nada agradável de Sharman. Aos cantos dos olhos observo Cole entrar, sem dizer uma palavra e volto olhar para o homem furioso em minha frente.

— Ah, não foi nada, como estava tarde e presumi que não iria buscá-la, eu a trouxe pra casa.

— Da próxima vez trate de me esperar, não quero ve-la no carro de ninguém que eu mal conheço.

— Mas eu...

— Vamos entrar. — Assenti irritada, indo para seu lado lançando um olhar para Derek em forma de desculpa. Colocando a mão em minha cintura, Daniel me puxa de leve para seu corpo de lado. — Desculpe incomodar isso não vai acontecer novamente, tenha uma boa noite. — Sem esperar por uma resposta Sharman aperta seus passos entrando no elevador, assim que a porta se fecha o olho, indignada e seu olhar permanece para frente. — Se ajoelha. — Ele ordena sem rodeios.

— O que? — Sharman Aperta o botão, e o elevador trava no terceiro andar.

— Terá que receber umas palmadas pra me ouvir com clareza senhorita Blanche? — Sabia que ele não estava para brincadeira, e o meu dono tinha entrado em ação. Agacho-me ao seu lado e olho para seu rosto inexpressivo e recebo um não em resposta. — Se ajoelha na minha frente. — Engatinho parando em sua frente como ordenara. — Há Lyra... — Seu tom é exasperado, ouço seu suspiro e seu olhar me encarar debaixo. Pegando meu queixo de forma sutil ele é erguido um pouco mais para cima. — O que eu faço com você? — Eu estava de frente ao seu membro e sua voz indicava que ainda esperava por minha resposta. Se desse a resposta errada estaria em mais problemas, mas mesmo se desse a resposta certa duvido que mudaria minha situação no momento.

— O que o senhor achar adequado pra mim. — Sorrindo ele nega de lado segurando meu queixo mais forte, se agachando em minha frente Sharman olha fixamente em meus olhos.

— O que acho adequado, não posso fazer no momento. O que é uma grande pena Lyra. — Se aproximando meus lábios são levemente mordidos e puxados para frente, soltados logo em seguida.

Aquela situação estava acabando com minha razão. Era para eu estar brava! Porque estou excitada? Talvez esse poder de sharman , de poder controlar e fazer as coisas ficarem ao seu favor sem ao menos percebemos.

De repente seu celular toca, largando meu queixo ele retira o celular do bolso voltando a me encarar.

— Diga Taylor. — Levantando sua mão seus dedos tocam meus lábios em movimentos simples da esquerda para a direita brincando com a parte inferior. — Sim, estamos bem. — Descendo seu dedo para meu pescoço entrando na blusa ele trilha um caminho até entre meus seios voltando para cima assim que solto um suspiro pesado. — Diga que o elevador está ocupado, estou tendo uma conversa séria com Lyra. — Se levantando, Daniel leva seu olhar para a pequena luz vermelha no canto do elevador. — E cuide da câmera de segurança do elevador, não quero ninguém a vigiando nos próximos 7 minutos. — Desligando o telefone a atenção dele está novamente para mim. — Acho que teremos que castigar sua boca. — Concordei sem dizer uma palavra sentindo minha intimidade se contorcer. — Desabotoe o meu cinto e abra o botão da minha calça.

— Sim senhor. — Me ajeito de joelhos ficando reta em vergonha suspeitando de minhas bochechas estarem ganhando a cor vermelha. Desajeitadamente tiro o cinto, desabotoando a calça vendo sua ereção semiereta e meus olhos o encaram com luxúria. E nesse momento me amaldiçoo por minha TPM ter vindo mais cedo este mês.

— Tem exatamente 5 minutos pra me fazer gozar. Se não conseguir daqui dois dias irei castiga-la como eu realmente desejo. — Assenti abaixando a cueca e seu membro pula para fora, umedeço meus lábios passando a língua mordendo de leve. Aproximando-me ainda de joelhos pego seu membro mais logo recebo um tapa na mão. —Acha que tem permissão pra isso depois do que fez hoje?

— Não senhor. — Respondo confusa o encarando.

— Mãos para trás e segure com a mão direita, seu pulso esquerdo e não solte. — Faço novamente o que ordena segurando o pulso. Colocando meus cabelos para trás Daniel o enrola na sua mão  colocando seu membro na minha boca enfiando fundo deixando uns dois segundos parado tira e volta estoca-la em minha boca e uso minha língua mexendo devagar fazendo Daniel soltar um gemido baixo, seguro o sorriso de satisfação tendo cuidado com os dentes para não machucar. Puxando meu cabelo com mais força de encontro a seu membro pulsante, gemo contra ele e a força dos movimentos quase me faz engasgar. Tirando da minha boca os movimentos são parados. — Olhe para mim Lyra. — Levantando a cabeça percebo sua respiração pesada e gotas de suor em sua testa. — Lembre-se de respirar, eu vou lhe dar tempo pra isso, por isso não se preocupe em engasgar, você não vai. Só use sua língua. — Assenti segurando meu pulso mais fortes para me permanecer no lugar abrindo um pouco minhas pernas equilibrando melhor.

Enfiando novamente molho mais a boca usando a língua com movimentos em ziguezague e Daniel para dentro da boca, novamente soltando um gemido mais alto. Afrouxando um pouco como dissera respiro e o mesmo enfia novamente. Delicio-me com seus suspiros e gemidos aprendendo melhor como usar a língua e a boca com os movimentos que atraia mais seus gemidos. Sinto seus músculos se tornando tensos eu estava quase lá, mas de repente tudo para e meu cabelo é solto e seu membro não é mais propriedade de minha boca que doía com os movimentos brutos que levara um segundo antes.

— Seu tempo acabou — E só então percebo no maldito tempo que tinha para conseguir me livrar do castigo. — Não foi dessa vez, Baby. — Ajeitando a calça fechando o zíper o elevador volta a funcionar e eu me levanto do chão zangada limpando meus joelhos parando ao seu lado encarando a porta do elevador.

— Eu precisava de um pouco mais de tempo. — Rindo Daniel dá um passo se virando pro meu lado. — Isso não foi justo

— Concordo, mas daqui dois dias será justo pra mim. — Assim que as portas do elevador se abre, ele caminha para dentro da casa e o sigo subindo as escadas. — E Lyra. — Paro meus pés me virando. — Você é minha, lembre-se disso.

— Possessivo. — Franzo a testa cruzando os braços o observando ao pé da escada.

— Você não tem ideia senhorita Blanche. — Ele se vira caminhando para a cozinha mas pude perceber seu sorriso convincente.

Desejos IndomáveisOnde histórias criam vida. Descubra agora