Onde foi que eu errei?

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— Ok? Hm? — é notável que ele esteja se segurando para não discutir comigo e acertar as coisas, é exatamente por esse motivo que nós brigamos. Não conversamos como de fato é para conversarmos, e acaba resultando no meu corpo cheio de marcas — Sabe do que eu sinto falta?

— Nós não conversamos, não tenho como saber. — arfo ao ter o corpo do moreno encaixado entre minhas pernas. Ele sorri, daquele jeito safado que eu gosto

— De como a gente transava, no começo. Você parecia uma pimentinha de tão quente

— Você me comparou a uma pimenta?!

— Bem… — rimos — Você era foguenta pra caralho

— Só eu, né, Joonie? — faço uma voz fofa

— Eu ia amar se aquele Minhyuk voltasse, não entendo o porque ele se foi

Talvez seja pelo fato das suas exigências, na cama, terem aumentado. Não tenho tempo sequer para respirar, sem que você retorne para mim novamente, querendo mais. Disso você não lembra.

— Vai ser carinhoso comigo? — ele suspira com a minha pergunta

— Sexo é mais gostoso sem carinho, Mi, esquece um pouco isso, vai.

— Ah, é?! Então, quando fizemos amor, daquela vez, você não sentiu nada? — testo ele

— Senti, foi gostoso demais, mas não quero fazer amor com você agora.

— E o que você quer fazer?

Como de costume, Namjoon prefete fazer do que falar, ele me beija do jeito que quer, não tem pressa, é um beijo sensual. Acaricio sua pele, sem pressa, percorrendo os ombros largos, com minhas mãos, logo encontrando o caminho de sua nuca, para puxá-lo um pouco mais pra mim, assim como abro mais minhas pernas. Sinto ele roçar em mim, devagar, pra não ir muito rápido e acabar com a brincadeira, pelo menos não tão rápido quanto ele esgota meu oxigênio. Viro o rosto, depois de partir o beijo, não evito de gemer baixo, parte da culpa por isso é graças ao beijo que ele insistiu em manter. Fecho os olhos me permitindo sentir os lábios macios dele, em meu pescoço, logo recebo pequenas mordidas.

Pequenas e deliciosas mordidas.

Me contorço um pouco, tendo Namjoon chupando meu mamilo, circulando a língua nele, para só então abocanhar e chupar com uma certa pressão. Passo a mão por seus cabelos e puxo, sem ter a mínima noção do que faço, não até ele prender minhas mãos contra o colchão. Abro meus olhos, encontrando os dele bem próximo

— Não posso dar confiança, né?

— E, por que não daria? Você gosta disso

— Pensei que me quisesse carinhoso, Minhyuk… tsc — chia. Havia me esquecido desse detalhe, Namjoon quase nunca age assim, é estranho quando muda de repente

— Amor… continua, por favor

— Está merecendo um castigo, Lee.

— Me castiga depois. Por favor — choramingo. Mas ele só cede, porque precisa se aliviar, Namjoon é um canalha, mas é o canalha que eu amo.

Só me dou conta que estou sem roupas, quando já o sinto dentro de mim. As três primeiras são lentas, mas depois ele aumenta a velocidade, até chegar a uma certa brutalidade. Não consigo evitar gemer, ele sabe que tenho prazer assim, mas quem me acostumou desse jeito foi ele.

                              »SM«

Saio do enorme banheiro, vestindo um roupão fino, quase transparente, e me deito em um puff grande que há enfrente á janela. Tento me segurar pra não dormir, enquanto Namjoon ainda está no banho. Foram duas vezes na cama e uma no banheiro, se ele não exigisse tanto de mim, eu não estaria tão cansado.

Save Me { Primeira Temporada / Reescrevendo }Onde histórias criam vida. Descubra agora