Um amor obsessivo, um casamento abusivo. Ela só queria ser amada e tratada como merecia, não queria mais se sentir humilhada, ela só queria ser amada por quem amava. Mas outro a deu o que ela realmente precisava...
"No momento em que mais precisei...
Embora a casa seja pequena, o trabalho de limpar é como se tivesse uma criança pequena justo em momento de mudança. Namjoon é completamente irresponsável, tanto com ele mesmo, quanto com as próprias coisas.
Depois de faxinar a cozinha e fazer uma janta rápida baseada em macarrão com enlatado. Rumo para o quarto, recolhendo as roupas que estão na porta do quarto. A maioria que está no chão vão para o cesto de roupas sujas, e as outras são dobradas e guardadas novamente no armário. Troco as roupas de cama e deixo as minhas roupas, que estão na mala que eu trouxe hoje, para guardar amanhã. Meu cansaço vence, me derrotando. E eu só não caio logo na cama por precisar de um banho, acho que nunca necessitei tanto de um... nem mesmo na época da nossa fuga. Eu preciso descansar com urgência.
Abro minha mala e pego a primeira peça de roupa dentro dela, sendo esta um pijama. Até nessas horas as circustâncias ajudam.
Vou pro banheiro, meus ombros pesam por puro cansaço. Aconteceram tantas coisas ultimamente, eu não vou dizer que não me sinto confuso, sim, me sinto... mas também devo admitir que sinto falta do colo da minha mãe. Como sinto. Mas também sinto o presente que eles me deixaram, todo santo dia, para eu nunca me esquecer do dia em que eu escolhi Namjoon. Eu agi com o coração e não com a sabedoria.
Lavo meus cabelos atualmente brancos, deixando que o aroma de uva do meu sabonete liquido seja fixado em meu corpo, embora eu já me sinta limpo. Meu corpo... seria um problema eu dizer que me sinto florecer a cada vez que me banho com o sabonete líquido? Talvez seja errado, eu não deveria me sentir assim, mas eu não me sinto estranho ou errado quando meu interior florece… é como se eu ganhasse vida… assim como em minha infância. E não há sensação melhor no mundo do que você se sentir viva com sí mesma.
Fecho o registro e puxo minha toalha branca da porta do box e enxugo primeiro meus cabelos, o ar gélido bate em meu corpo molhado logo que abro a porta de alumínio do box, causando arrepio imediato em minha pele. Enxugo meu corpo com rapidez e visto meu pijama
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Vai servir para passar a noite. Escovo os dentes, mesmo sem jantar, posso comer outra hora. Apago a luz do banheiro saindo do mesmo, mas esqueci de comprar o cigarro de Namjoon… Que merda! E só me lembro disso quando estou prestas a ir descansar.
Não vou sair a essa hora da noite, ainda mais com pijama, se ele me pega assim na rua, já é motivo do meu corpo ficar com mais marcas. E isso é tudo o que eu não quero.
Separo duas notas e guardo o resto embaixo do travesseiro. Como o bloco de notas ainda deve estar encaixotado em algum lugar, deixo o dinheiro embaixo de um caixa de cigarro vazia. Em seguida, me deito na cama. Sinto as pontadas de protesto por puro cansaço do meu corpo, contando com hoje, faz três dias que não durmo, incomodada com a zona de caixas espalhadas pela casa. Detesto bagunça e Kim Namjoon sabe perfeitamente disso, algumas vezes me sacaneia, deixando bagunça em lugares que eu arrumei.
Tal como a cozinha após a guerra de comida.
Me sinto cair aos poucos na escuridão…
»SM«
— Min… — me arrepio toda com a voz do moreno tão próxima do meu ponto fraco: o ouvido. Sinto a língua dele lamber meu lóbulo e entrar, para logo depois chupar, me fazendo gemer
— Para… — resmungo, eu ainda estou com sono. Me sinto como se tivesse dormido por minutos, ainda não dormi o suficiente
— Você me meu prometeu direito de escolha, Lee Minhyuk, e eu já tô com o pau durinho por sua causa. — eu não contava de sentir ele tal como foi descrito. Transar sem vontade não é agradavel, mas ele não vai me deixar dormir até que eu tenha feito ele ter uma overdose sexual.
— Meu ursinho conseguiu o trabalho? — procuro os cabelos dele com a mão, e acaricio, sentiu os selinhos destribuídos em meu pescoço
— Eu me esforcei por nós. — Namjoon é muito cínico
— Você se esforçou por sexo — rio
— Também… Minhyuk — se afasta um pouco
— Sim?
— Você está parecendo uma mulher assim — desperto com a observação, mas relaxo ao sentir as mãos dele pelo meu corpo, e logo os lábios… os toques me tiram suspiros e algumas vezes, me controlo para não gemer, mesmo que baixo.
— E isso é um problema?
— Problema algum, é excitante demais te ver assim. Você é tão gostosa… — sinto ele morder minha bunda por cima do short
— Amor… devagar
— Me dá vontade de te morder toda, só praqueles filhos da puta ver que você tem dono. — ele aperta minha bunda e o sinto pressionar o rosto contra ela, cheirando — Esse cheiro de uva me deixa louco. — sinto ele encaixar os polegares na barra superior do meu short, pegando minha calcinha também, mas o impeço de retirar as peças, me virando de frente pra ele, já que eu estava de bruços e facilitaria muito pra ele uma transa assim, ele gozaria com satisfação imaginando um corpo feminino. Mas ele não vai ter prazer sozinho.
Ele está sem blusa, veste apenas um short de pano, o qual dá pra ver muito bem o volume guardado nele.
Ótimo volume aliás.
— Começou hoje? — ergo meu pé até o peitoral dele e o acaricio, Namjoon segura meu tornozelo e deposita um beijinho nele, assim como faz em toda extensão da perna, até chegar em minhas coxas. Segue beijando elas subindo para minha cintura, o olhar queima de desejo sob o meu, me mostrando exatamente aquilo que ele quer: me domar, como sempre.
— Não importa. — segura meu maxilar pra me beijar, mas o impeço
— Se eu tô perguntando, é porque importa. — afirmo
— Começo amanhã, Minhyuk — sem conseguir beijar minha boca, ele apela beijando meu pescoço, enquanto fricciona o pau duro no meu, adormecido. Não consigo evitar soltar um gemido baixo e contido — Mas preciso de você agora
— Agora não vai rolar. — sou simples, é o motivo que ele tem para me olhar
— Coméquié?
— Eu não quero transar com você agora
— A questão não é você querer, eu sou o seu marido, você vai dar pra mim — afirma começando a ficar irritado e isso não é bom
— Você dormiu hoje, não foi? Chegou de madrugada, e foi direto pra cama. Eu ainda não pude descansar, quando eu tentei, você também me impediu. Você sabe que eu sou quando eu quero, e eu não gosto de te deixar na vontade. Mas se não me deixar dormir, vai ficar mais tempo na seca. Você escolhe.
— E como eu fico? — referece à ereção enorme entre as pernas. Eu amo a moral que ainda tenho com ele
— Quer sentir minha boca um pouquinho? — sugiro, tirando um sorriso sujo dele. Faço do jeito que ele gosta, sou carinhosa, tanto no beijo, quanto nos toques que ele aprecia da melhor forma. Minha mão encontra o caminho da felicidade fazendo Namjoon gemer ao ser acariciado. Depois de me deixar sem fôlego com o beijo afoito, o moreno resolve me deixar livre para usar minha boca em sí.
