TWENTY-EIGHTH

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- Entra aí. - Me deu espaço e eu percebi que ele secou a minha bunda quando eu passei, sorri. - O que você quer? - Disse se jogando na cama e logo me olhando.

- Você. - Disse sem pensar, logo corando. - É... quer dizer... eu quero conversar.

- Fala aí. - Disse dando de ombros.

- Eu quero você de volta.

- A gente tava junto e você me largou, acho que eu não fui suficiente pra você. - Ele disse se sentando na cama.

- Thi... - Me aproximei dele. - Não fala isso, você é mais do que suficiente, eu só sou muito idiota por ter te deixado. Disse passando a mão na bochecha dele.

- Não sou. - Ele disse recusando meu carinho. - Eu te dei amor e você só desprezou, ele te esnobou e você deu valor. Vai atrás dele, ele te ama, ele cuida de você, ele te dá valor.

- Vida... não fala isso. - Disse segurando as mãos dele. - Ele não fez por mim metade do que você fez.

- Então por que porra você voltou com ele? - Ele disse se exaltando e levantando.

- Eu não sei, porque eu sou uma otária que não enxerga o cara incrível que tem do lado. - Disse levantando e abraçando ele.

Por incrível que pareça ele não me afastou, ele retribuiu o abraço e sussurrou:

- Você me machucou tanto. - Ele disse e eu deitei minha cabeça em seu ombro e senti meus olhos marejarem.

- Me desculpa.- O olhei nos olhos. - Mas me dá uma chance pra a gente recomeçar.

- Não tem chance. - Ele disse calmo e me soltou. Senti meu corpo pedir pelo calor do corpo dele.

- Amor, por favor. - Disse o abraçando novamente. - Me deixa pelo menos ser sua amiga.- Disse com a voz embargada.

- Firmeza então.- Disse e olhei sua boca.

Seus lábios avermelhados e tão chamativos pediam pelo contato de nossas bocas. Sentia falta dos nossos beijos, eram os melhores. Sua boca estava entreaberta e eu podia sentir seu hálito refrescante do chiclete de menta.

Aproximei nossas bocas e rocei nossos narizes, nossas bocas entreabertas encostavam de leve uma na outra, me deixando com mais vontade de beijar ele.

- Saudades do seu beijo... - Sussurrei baixinho e quando eu ia finalmente selar nossos lábios ele virou o rosto.

- Amigos não se beijam. - Ele disse e se afastou de mim.

PORRA THIAGO.

- Desculpa. - Disse abaixando a cabeça e sentando novamente na cama.

- O que quer fazer? - Disse deitando do meu lado. - Deita aqui.

- Vamo assistir alguma coisa.- Disse tirando meu tênis e deitando no peito dele. Inalei seu cheirinho e suspirei.

- Tá, mas o que? - Ele disse abrindo a Netflix na Tv.

- Alguma comédia romântica? - Disse entrelaçando nossas pernas.

- Pode ser. - Ele colocou no filme, o qual eu nem lembro.

Nem tava prestando filme, tava fazendo carinho na barriga dele enquanto ele assistia. Desci minha mão até abaixo de seu umbigo e senti seu corpo ficar tenso, mas continuei o carinho.

- Relaxa, é só carinho. - Disse e ele relaxou o corpo.

Desci um pouco mais minha mão e parei na barra de sua bermuda, adentrei minha mão nela e senti aquela parte sensível, logo lembrei que ele tava comendo outra garota nessa mesma cama em que nós também já havíamos feito, você sabe... aquilo lá.

Seu íntimo estava quente e levemente duro, comecei a passar minha mão e fazer um carinho gostoso logo o ouvindo gemer no meu ouvido.

- Para... - Ele disse e eu parei. - A gente só é amigo e amigos não transam.

Mas eu quero e tenho certeza que você quer também. - Tirei minha mao de lá e comecei a passar minha unha de leve no abdômen dele.

- Não quero. - Disse tirando minha cabeça do peito dele e virando de costas pra mim.

- Não fica de costas. - Ele virou.

- Tá, deita aqui e dorme. - Ele disse dando espaço e me cobrindo com o cobertor.

Deitei e entrelacei nossas pernas e nossas mãos, por milagre ele não rejeitou, apenas sorriu e fechou os olhos. Fiz o mesmo e acabei dormindo.

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Beijinhos de luz!
Não esqueçam a estrelinha!!!

"Dessa Vez" - Thiago McOnde histórias criam vida. Descubra agora