Capitulo X

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Dominic

Agora estou deitado na areia da praia com Elizabeth encostada no meu peito, e posso dizer que isso é o mais próximo do paraíso que já cheguei, acarecio suas costas delicadamente e escuto ela suspirar.

Puta merda ela suspira, achei que só usasse sua bela voz para me atacar verbalmente, o som de seu suspiro me lembra o doce som de seus gemidos quando nos beijamos no meu sofá.

Doce som?

Essa feiticeira está me transformando na emocionado do Romeu. Quando percebo que o sol está começando a se por, me sento e faço com que ela encoste no meu peito.

– O sol está começando a se por. – Digo e ela entrelaça nossas mãos.

– Nunca imaginei que você seria do tipo que observa o por do sol. – Diz e percebo que está sorrindo.

– E eu não sou, isso é tudo sua culpa, feiticeira da porra. Aliás como consegui me hipnotizar em apenas dois dias? – Ela se vira ainda rindo.

– Não é minha culpa que sou hipnotizante, os homens choram por mim. – Ela estreita os olhos pra mim com um sorriso travesso. – Em todos os sentidos.

– Elizabeth! – Reclamo, pois a mínima menção de algum desgraçado tocando seu corpo ou se excitando pensando nela me deixa zonzo. E o pior é que ela continua rindo. – Para de rir!

– Não consigo, quando você faz esse biquinho de garoto mimado me dá vontade de te morder. – Me aproximo e mordo sua boca.

– Então morde. – Ela me puxa para ela e começamos a nos beijar novamente, deslizo minha língua pela sua e viro seu corpo em direção ao meu, fazendo com que ela me monte.

Elizabeth enfia os dedos nos meus cabelos e puxa minha cabeça para trás e começa a beijar meu pescoço, coloco minhas mãos em sua bunda e faço com que ela se esfregue mais em mim. Ela faz menção em tirar a blusa mas seguro suas mãos.

– Não. – Falo ofegante contra seus lábios, ela está corada e ofegante, os olhos brilhando em desejo. Porra ela vai acabar comigo.

– Por que não? – Pergunta confusa.

– Não quero fazer isso aqui na praia, onde todo mundo pode nos ver. Quero estar em um lugar reservado. – Digo passando meu nariz pelo seu pescoço. – Onde eu vou poder beijar cada pedacinho do seu corpo.

– Então acho melhor a gente ir embora agora. – Ela diz e se levanta do meu colo, depois arregala os olhos ao olhar para minhas calças - Que é isso?! Eu não estava sentindo tudo isso quando estava em cima de você. – Dou risada e me levanto colocando a mão na sua cintura e a guiando até o carro.

– Então preparasse, porque assim que chegarmos naquele apartamento você não me escapa.

Elizabeth

Estava receosa em me entregar para Dominic, por vários motivos; sempre que confio em um homem eu me ferro, não nos conhecemos nem há uma semana e para fechar com chave de ouro ele é um mafioso que tem um doido obsessivo na cola empenhado em machucar ele e todos ao seu redor. Mas mesmo assim, quando aquele homem me beijou no meio do mar, depois de ter me chamado desesperado como se eu fosse a coisa mais importante da vida dele, quando me disse aquelas coisas e me beijou com um carinho que nunca senti antes, resolvi me arriscar, pois sabia que no fundo tudo aquilo que ele me disse era verdadeiro e por mais que eu queira negar era recíproco, se tudo der errado eu termino com um coração partido, mas memórias incríveis para contar para meus gatos.

Quando me tratou com todo aquele carinho, e me beijou na areia com tanto desejo e possessividade, minha nossa das mulheres encalhadas eu parecia que estava flutuando, senti mais coisas ao lado dele em dois dias do que semti em outros relacionamentos que duraram meses.

Durante o caminho, que dessa vez foi bem mais curto já que não nos perdemos e ele correu como um louco, fui me acalmando, já que ele pediu para não provocá-lo, pois não é um adepto do voyerismo.

Assim que chegamos em frente ao prédio ele segura minhas mãos e estaciona o carro de qualquer jeito em frente ao edifício, joga as chaves no balcão e pede para o Sr. Giusepe manobrá-lo, o mesmo sorri da forma apressada que Dominic diz as palavras e assim que ele abre a porta do apartamento me prensa contra a parede.

– Vou te deixar exausta hoje Elizabeth. – Me impulsiona para cima fazendo com que eu entrelaçe minhas pernas em seu quadril, me pressionando contra seu corpo.

Ele anda comigo em direção ao seu quarto o ambiente tem a cara dele, tudo em tom de cinza e preto, a enorme cama box que está no meio do quarto, e a grande janela que da uma linda visão da rua, fora que tem o cheiro dele por todo lado, não tenho mais muito tempo para observações já que ele me joga na cama e continua me beijando com vontade.

Passo minhas mãos por suas costas e o ajudo a retirar a camisa que ele joga no chão, e volta a me beijar, descendo o beijo pelo meu pescoço, ele começa a mordisca-lo e lambê-lo, instantaneamente um gemido escapa de meus lábios.

– Seus gemidos, são sem dúvidas a coisa mais excitante que já ouvi. – Ele me levanta delicadamente e tira minha blusa. – Porra ... – Ofega antes de pegar meus seios e descer sua boca até eles.

Arqueio as costas em sua direção e começo a me esfregar nele com mais urgência. Ele suga com força e consigo ouvir seus gemidos contra minha pele.

Ele se levanta rapidamente e retira o resto de sua roupa e tira minhas botas e desliza a calça justa pelas minhas pernas, se deita novamente em cima de mim.

– Anda logo Dominic. – Digo com a voz fraca.

– Você está tão pronta para mim. – Ele começa a me tocar levemente e logo depois rasga minha calcinha, o encaro chocada e ele apenas sorri ladino. – Tava morrendo de vontade de fazer isso. Pronta?

- Sim. - Sorriu e puxo sua boca contra a minha.

- Tudo bem? - Ele pergunta ofegante.

- Tudo. – Seguro gentilmente seu rosto em minhas mãos e acaricio seus cabelos.

Mais uma vez tenho a impressão que estou enlouquecendo, a conexão que sinto com Dominic não se compara a nada, nenhum relacionamento anterior, nenhuma paixão aliás acredito que nunca de fato estive apaixonada por alguém depois de experimentar todos esses sentimentos com ele.

Sei é tudo muito repentino, acredite, no meu estado normal seria a primeira a me criticar e me chamar de idiota, mas não consigo controlar minhas emoções perto dele, Dominic me chama de feiticeira mas mal sabe ele, que quem está enfeitiçada por ele sou eu.

{...}

- Agora você é minha, bella.

Sua voz suave meio sonolenta e rouca contra meu pescoço me faz abrir um sorriso, aperto ainda mais seus braços a meu redor e me aconchego contra ele.

Dominic não estava brincando quando disse que me deixaria exausta, apesar de intenso o homem também sabe ser gentil, me levanto suavemente apenas para encará-lo, o cabelo bagunçado o sorriso ladino e os olhos semi fechados, gostaria de tirar uma foto desse rosto e emoldurar no meu quarto.

É... realmente estou pior que uma boba apaixonada.

– E você é meu, ogro. – Ele sorri e me puxa para deitar em seu peito.

– Sabe que agora vai ter que me aturar, né? Ou melhor, eu vou ter que aturar você se bem que nessas últimas horas você tá bem boazinha. – Ele debocha e o belisco levemente. – Ei. Já tá me atacando? Tá vendo, não pode elogiar!

– Se continuar me provocando te dou um pé na bunda que você vai parar lá em Nova York!

– Nova York? Uau, já tá querendo que eu vá morar na sua casa? Tenha calma, mulher!

Abro um sorriso e beijo seus lábios levemente.

– Tá muito engraçadinho, vou ter que te colocar nas rédeas de novo.  – Ele abre um lindo sorriso e me abraça.

– Adoraria te ver tentar.

SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora