Capítulo XXXVI

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Dominic.

Acordo com barulhos altos vindo do andar de baixo, me movo cuidadosamente, na cama relativamente bem pequena para nós dois tanto que, Elizabeth está em cima de mim.

Delicadamente saio de baixo dela a deixando sozinha na cama, me levanto e ando até o pequeno banheiro que tem no quarto adolescente de Elizabeth, as paredes estampadas de pôsteres de boy bands, o que me fez tirar um pouquinho de sarro dela.

Lavo o rosto me desdobrando na pia pequena e tomo um banho rápido, estou terminando de lavar os cabelos com um shampoo com cheiro de fruta, já que é o único que tem aqui, quando sinto delicadas mãos passando pelas minhas costas.

– Você já acordou. – Constata deslizando as mãos pelo meu corpo.

– Você estava dormindo lindamente, não quis te acordar!

– Duvido disso. – Ri e vira meu corpo, me deixando de frente para ela. – Você fica ainda mais gostoso com meu shampoo de framboesa. – Diz antes de me beijar.

– Bella, estamos na casa dos seus pais...

– E daí? Com essa barulheira toda lá embaixo ninguém vai notar. – Puxa novamente minha cabeça, deslizando sua língua pelo meu pescoço. Oh merda!

– Ah, Elizabeth!..

– Dominic! É meu desejo de grávida! – Diz sorrindo e pego em sua cintura, fazendo ela entrelaçar suas pernas ao meus redor.

– Já que é seu desejo de grávida, não vou te deixar passando vontade!

- Que bom! - Morde os lábios sorrindo pra mim. Porém quando a penetro seu sorriso some, dando lugar a uma expressão de puro prazer que me deixa ainda mais duro por ela. - Dominic!

- Hey, quietinha. - Pressiono meus lábios no dela.

Mais uma vez ela venceu!

{...}

Retornamos para o quarto minutos depois, sorrindo sigo até minha mala e Elizabeth enrolada na toalha se senta na cama, ela me olha serena até do nada pular de susto, seus olhos ficam arregalados e ela leva as mãos até a barriga.

Puta que pariu!

Será que a machuquei?

Será que feri os meus filhos?

Droga eles vão nascer?

Não tem como, ainda faltam quatro meses!

– Elizabeth! O que foi? – Pergunto desesperado e corro em sua direção largando minhas roupas no chão ando desesperado de um lado para o outro. Não sei o que fazer.

– Não, Dominic! Calma, é que... – Ela olha para baixo e sorri. – Eles mexeram!

– Mexeram? Isso é bom, né? – Agora um pouco mais calmo, mas ainda trêmulo me ajoelho em sua frente.

– É ótimo, põe a mão aqui. – Pega minha mão e coloca na lateral de sua barriga e então eu sinto, uma pequena movimentação, é um chute!

– Oh, Meu Deus! – Digo com um sorriso que parece rasgar meu rosto. – Vocês não ouviram tudo que o papai e a mamãe fizeram no banheiro, né? Será que eles ouviram?

– Eu não sei, acho que não. – Diz rindo.

– Escutem bem, principalmente você mocinha, só façam isso quando tiverem mais de trinta anos.

– Para de ser ridículo! – Empurra Meus ombros se envolvendo na toalha. – Eles ainda nem nasceram e minha filha vai ser uma mulher livre.

– Pra essas coisas só vai ser livre com quarenta anos. – Ela revira os olhos enquanto se veste.

SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora