Capítulo XXVII

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– Então Dominic Salvatore, o que veio fazer em Nova York?

– Ahn.. – Sorri e o acompanho, todas as palavras que ele me disse e o modo como se expressou, me fizeram reconsiderar, nunca senti por ninguém o que senti por ele e quando estamos juntos me parece tão certo, e entendi seus motivos quando minha mãe atender aquele telefone teremos uma conversa muito séria. – Digamos que uma certa senhorita ficou com algo que me pertence eu só vim buscar.

– Ah é, ela ficou com o que?

– Bom.. conhecendo a senhorita, se eu dissesse o meu coração, seria clichê demais e ela riria de mim então...

– Que bom que não disse. – Ri e ele me acompanha. Ah droga estou parecendo uma adolescente.

– Com licença. – Uma jovem garçonete super sorridente chega em nossa mesa cheia de amor pra dar. – O que vão querer? – Dominic olha pra mim como se pedindo ajuda, pobre garoto rico, nunca comeu comida gordurosa e barata.

– Ah.. - Leio o nome da garota no crachá, ser amiga da garçonete me garante fritas mais crocantes. – Ana, por favor manda dois hambúrgueres à moda da casa, duas fritas com queijo extra, alguns anéis de cebola e duas cervejas. – Termino de pedir e a garçonete anota tudo enquanto Dominic me olha chocado.

– Prontinho, já trago seu pedido. – Ela sorri de novo, nossa deve doer as bochechas um sorriso assim, ela sai voltando rapidamente com as duas cervejas.

– Vamos comer tudo isso? Isso não faz bem pra saúde. – Diz e dá um gole da cerveja.

– Ah não, lá vem você com esse negócio de "não faz bem pra saúde" sabe, eu até entenderia se viesse de uma pessoa que acampa, medita e não come glúten mas você não é muito bem um exemplo de vida saudável.

– Por um momento tinha me esquecido o quão doce você é, obrigado por me lembrar, Lizzie. – Sinto o deboche escorrer de suas palavras.

– Qual é a sua com esse negócio de Lizzie agora?

– Qual é o problema? Só seu amigo Mark pode te chamar de Lizzie?

– O nome dele é Mike.

– Que seja. – Dá de ombros e volta a beber. – Quer que eu te chame como então?

– Elizabeth soa bem pra mim, gosto de como fala o meu nome. – Ele me olha tão intensamente que me sinto corar. Não sei por quanto tempo nos encaramos, gostaria de dizer muitas coisas pra ele, mas não sei por onde começar, apesar de estar compreendendo os motivos para seu afastamento ainda me sinto chateada e receosa em relação à retomar esse relacionamento.

O mais breve e mais intenso que já tive em toda minha vida.

– Com licença, seu pedido. – A garçonete coloca nosso pedido na mesa e agradecemos.

– Nossa é muita comida. –Dominic exclama.

– Que bom, porque eu tô com fome. – Começamos a comer entre conversas e advertências de Dominic por estar sempre me alimentando de algo que não faz bem para minha saúde e blá blá blá.

Uma hora depois estávamos pedindo a conta, depois de insistência da minha parte Dominic aceitou rachar a conta, afinal eu tinha o convidado em primeiro lugar, vi que ele não ficou muito feliz mas aceitou.

Saímos da lanchonete e o vento frio me atinge, fazendo com que eu estremeça um pouco, Dominic passa seus braços pelos meus ombros e me guia até seu carro.

– Eu posso ir andando não tem problema.

– Claro que não, tá escuro e não é legal você ficar andando aí na rua sozinha. Por favor, é só uma carona. – Ele me olha e respiro fundo antes de ceder,

SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora