Capítulo XXXVIII

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Dominic

– Ah, Dominic! – Elizabeth suspira caindo ao meu lado na cama, a puxo para o meu peito e ela me envolve com suas pernas nuas.

– Acho que deveríamos ir mais devagar. – Digo ofegante após todo nosso esforço.

Assim que chegamos em casa Elizabeth praticamente me atacou, não que eu tenha achado ruim, e passamos a tarde inteira no nosso quarto, uma coisa eu digo se ela já não tivesse grávida, com certeza hoje teria ficado hoje.

– Claro que não, eu tô ótima!

– Eu sei querida, mas eu não quero arriscar, você já tá no quinto mês e temos que tomar cuidado.

– Ah, tá legal! Vou precisar de muita paciência pra te aguentar a vida toda.

– Eu não sou um homem fácil. – Sussuro rolando por cima dela e beijando seus lábios novamente.

– Achei que era pra ir devagar.

– Só estou te beijando, esposa.

– Nunca é só um beijinho, marido. – Sinto uma movimentação em sua barriga e sorrio contra seus lábios.

- Oi crianças, estão felizes que papai e mamãe acabaram de casar? – Digo com a boca encostada em sua barriga, o que a causa cócegas a fazendo rir deliciosamente. – Sei que vocês estão, da próxima vez que viermos para cá vocês vão poder ficar em seus quartinhos.

– Quartinhos? – Minha esposa diz confusa, oh esqueci de contar a ela.

– Eu comprei essa casa para passarmos as férias, legal né? – Ela me encara chocada por alguns segundos antes de fechar os olhos e balançar a cabeça.

– Você é inacreditável.

– Só um presente de casamento.

– Uma puta casa é presente de casamento? Só no seu mundo.

– Bom, agora é seu mundo também.

– Controle suas extravagâncias.

– Você realmente não gostou?– Pergunto levemente decepcionado.

– Não é que eu não gostei é só que... aí você é tão rico que me confunde, eu só não tô acostumada.

– Então acustume-se, pois eu amo presentear minha mulher. – A beijo novamente.

– Então providencie um jantarzinho para sua bela esposa.

– De novo? – Digo e ela me olha feio.

– Eu estou comendo por três! E você me cansou. – O que? Ela acabou de dizer que estava ótima.

– Mas, você...

– Vamos Dominic, agora!

{....}

– Tá bom, mãe! Mas... – Elizabeth bufa e posso ouvir daqui o chilique de sua mãe do outro lado da linha.

Ela berra suas indignações em frases como; "como pode fazer isso comigo? Me trair dessa maneira? Se tivesse me atingido com um punhal teria doído menos".

E é por isso que apenas mandei uma mensagem para minha irmã e desliguei o telefone, deixando ela surtar sozinha.

– Ok, certo, mãe! Vou ter que desligar agora, te ligo depois, tudo bem, tchauzinho. – Desliga rápido e bufa sentando em meu colo e roubando uma garfada da minha carbonara, mesmo tendo acabado de comer seu segundo prato.

– E aí? – Pergunto cautelosamente.

– Hmm, ela gritou um e pouco agora deve estar esperneando com meu pai, coitado! Mas ela supera, e sua irmã?

SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora