– Ah, Meu Deus! Dennis, olha que coisa mais linda! – Minha mãe grita ao entrar no quarto e olhar meus bebezinhos no bercinho no canto do quarto.As enfermeiras após todos os procedimentos padrões após o nascimento, trouxeram eles pra ficar no quarto comigo. Apesar de terem nascido de oito meses eles estão perfeitamente bem, a doutora disse que é normal gêmeos nascerem antes do tempo, então eu e principalmente Dominic, conseguimos relaxar.
– São tão lindos! – Meu pai diz com um enorme sorriso no rosto.
– Aí eu posso pegar? – Mamãe pergunta, para minha surpresa, e eu acinto sorrindo, aparentemente esses dois são a grande atração do momento. Mamãe nem se preocupou em dizer que estou desarrumada ou pálida, apenas focou nos netos, que maravilha.
Ela pega meu pacotinho azul do berço e ele continua dormindo tranquilamente em seus braços, o mesmo acontece com minha garotinha que dorme serena no colo de meu pai, felizmente os dois são bebês muito calmos, neste um dia de vida deles choraram pouquíssimas vezes apenas quando estavam com fome, são realmente anjinhos, provavelmente puxaram o pai.
Dominic só saiu do meu lado para registrar nossos filhos e acompanhar os exames que eles iam fazer, Rachel Moore Salvatore e Anthony Moore Salvatore, nossos filhos!
Nunca nem em um milhão de anos poderia imaginar que estaria casada e com dois filhos junto do homem estranho, mandão e baleado que encontrei no meio de uma noite ruim.
Vejo minha mãe se transformar em uma pessoa dócil e babona em cima do meu garotinho que se quer se mexe com seus carinhos.
– Ela tá parecendo a Mary Poppins. – Digo rindo com Dominic que está ao meu lado.
– Nossos bebês são mágicos.– Diz beijando minha cabeça.
– Ela tem o seu nariz, filha! ‐ Meu pai diz observando minha menina que agora acordou, mas continua quietinha no colo do avô. – Oi pequena Rachel, você é uma garotinha muito linda.
– Porque puxou a mãe! – Digo confiante e meu pai sorri, posso ver o orgulho e a emoção transparecendo em seus olhos.
– Não tenho dúvidas. Só espero que não tenha herdado o gênio.
– Pai! – Exclamo sorrindo. – Eu sou um docinho.
– Um docinho de chocolate amargo só se for. – Dominic diz e ele e meu pai gargalham. Traidor!
– Com licença! – Antonella bate na porta acompanhada de Jane e Tomas, esses dois vivem juntos agora.
‐ Vamos ter que ir agora querida, para que as meninas possam ver os bebês. – Meu pai diz depositando Rachel nos braços de Dominic que a aceita de bom grado, é até engraçado ver um homem tão grande e musculoso com um pequeno embrulho rosa em seus braços.
– Ah! Justo agora. – Minha mãe reclama como uma criança que não quer largar o brinquedo. – Eles que esperem.
– Querida é rapidinho, o tempo de tomarmos um café, vem. – Ele toca em suas costas suavemente e mesmo relutante ela me entrega meu menino que ainda dorme, nunca vi bebê mais dorminhoco.
– Tá. Mas eu volto em quinze minutos. – Diz aos três na porta que acentem com a cabeça e logo em seguida entram!
– Lizzie! – Minha irmã vem em minha direção, ela me olha emocionada antes de tocar suavemente a bochecha gordinha de Anthony que apenas resmunga e se aninha mais a mim. – Oh, é tão lindo! Parabéns.
– Obrigada! – Ela me abraça com cuidado para não esbarrar em Anthony e logo depois vai até Dominic ver Rachel.
– Oh mais que neném mais gordinho. – Antonella diz e me cumprimenta se sentando ao meu lado na cama e acariciando a mãozinha de Tony.
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Salvatore
RomanceElizabeth Moore é uma mulher determinada e independente, sempre teve um espírito livre e acreditava ser sua própria alma gêmea. Mas quando parte em direção a Itália para acompanhar o casamento de sua irmã mais nova se depara com um homem que mudará...