Capítulo XXXV

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Elizabeth.

Não sei o que se passa com Dominic, ele está estranho nos últimos dias, ele acha que eu não percebo, mas eu o conheço muito bem para saber que tem algo errado, ele não quer me contar pois está me tratando como se eu fosse de cristal, mas não tem problema, eu descobrirei sozinha.

Respiro fundo sentindo o enjoo tomar conta de mim, droga! Sempre durante a tarde meu estômago costuma embrulhar, peguem leves bebês, a época de enjoos já deveria ter passado, pobrezinhos dos meus filhos, são doidos igual ao pai.

– O que foi, bella? – Dominic pergunta apertando sua mão na minha, estamos dentro do carro, indo para o aeroporto. Minha ilustre mamãe, marcou para amanhã um almoço de noivado sem se quer consultar os noivos, típico dela.

– Nada não, só tô enjoada de novo.

– Quer que eu pare o carro? – Diz preocupado, pra variar.

– Não, querido.Só preciso tomar uma água. – Pego a garrafinha que levo comigo e tomo alguns goles, colocando a mão sobre minha barriga, já levemente saltada.

– Tem certeza?

– Sim, relaxa. Ei, Você já passou do estacionamento do aeroporto.

– Ah não, querida. Nós só vamos até a pista de pouso, meu jatinho já está nos esperando. – Diz como se dissesse que o céu é azul.

– O que?! – Exclamo chocada. – Por que um jatinho?

– Porque eu tenho um e é muito mais seguro e confortável pra você.

– Escuta, eu acabei de entrar no quinto mês de gestação, não é como se eles fossem sair a qualquer momento, aguento ficar algumas horinhas em um avião.

– Mas lá tem uma cama, caso você queira se deitar é muito mais confortável, o que custa, me deixar cuidar de vocês? – Diz franzindo a testa, em sua boca se forma um leve biquinho. Ás vezes sinto que terei de cuidar de três crianças.

– Ok, bebezão! É bom que tenha comida lá porque agora estou com fome.

– Posso providenciar o que você quiser, amor.

Ele anda com o carro por mais alguns minutos até parar em uma pista reservada onde um jatinho relativamente grande está estacionado.

O jatinho tem o símbolo da D'oro Fiore, é bem bonito com os arabescos dourados na ponta do avião, uma aeromoça está parada na frente da aeronave que possui uma escadinha para que possamos subir.

Ele estaciona o carro, pega minha mão e logo dois funcionários que saíram sabe se lá da onde pegam nossas malas no carro e levam até a aeronave. Assim que nos aproximamos a simpática aeromoça sorri.

– Boa tarde, Sr. e Sra. Salvatore. – Sra. Salvatore! Tá aí, nunca imaginei que seria chamada assim um dia, chega a ser engraçado. – Eu sou Wendy, e hoje irei servi-los. – Ela nos dá passagem e subimos até chegar no jatinho.

O Espaço é realmente aconchegante, tem uma espécie de sofá nas laterais, as poltronas são de couro revestido e parecem ser super confortáveis, uma televisão relativamente grande está na parede, a iluminação é bem agradável e posso dizer que é melhor decorado que meu antigo apartamento no Bronx.

– Posso trazer alguma coisa para os senhores? – Ela pergunta solicita.

– Ah querida, eu estou faminta. Se tiver alguma coisinha pra comer eu agradeço. – Peço sem vergonha alguma, afinal, estou com fome mesmo.

– Claro, Senhora! Vou lhe trazer um dos nossos sanduíches integrais de queijo branco.

Integral? – indago e a moça assente sorrindo antes de se retirar. – Integral, Dominic?

SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora