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— Que diabos você tá fazendo aqui? — Jéssica gritou por cima do barulho.— Humm, curtindo a noite...? —sorri fraco, mas logo me perdi olhando as botas altas, o shortinho e o Top coberto pela costumeira jaqueta de couro preta.
ESSA MULHER É GOSTOSA DEMAIS!!!
Mordi o lábio pensando em beijar essa boca coberta de batom vermelho.
— Mas que porra mulher! Você tá me ouvindo??? — ela jogou as mãos pra cima.
— Hm... oi? Desculpa. Ahn. Ah sim. — comecei a rir de novo e ela me olhava como se perguntasse de qual sanatório eu tinha saído. Fiquei seria de repente. —Eu estava preocupada com você. Já são oito dias sem ir a aula, Jessica!
— E você é quem? Dona do Conselho tutelar? — ela debochou, mas suspirou quando eu coloquei as mãos na cintura e continuei a encara-la. — Ok, vamos descer, é mais calmo lá embaixo. — ela me segurou pelo braço e arrastou pra baixo. Qualquer outra pessoa teria levado um belo dum tapa, mas eu só conseguia ficar embriagada com o perfume.
No caminho talvez a gente tenha passado pela Leigh com um copo de bebida, mas eu não estava sã o suficiente pra me preocupar.Efeito Jesy Nelson.
— Pode me dizer agora por que veio aqui? — ela me soltou e se sentou em frente ao bar onde ela pediu dois VC. Eu nem era muito fã, mas se ia fazer ela ficar aqui antes de sair correndo, eu beberia.
— Eu já disse, tava preocupada com você. — bebi o drink devagar observando ela passar a mão no cabelo e exalar.
— Pois você não deveria. Sério qual seu problema? Esse era meu lugar. Por que que você insiste tanto mano?
Veio na ponta da língua. Mas tenho certeza que ela achava que eu tinha só uma paixonite. Se eu falasse que a amava, ela ia se assustar.— Não precisa sentir vergonha. —fiz piada, alívio cômico era sempre uma ótima sai da se situações tensas. — Achei você maravilhosa cantando. Sua voz é linda. — coloquei minha mão em cima da sua e acariciei a tatuagem ali. Eu achei que ela ia me afastar, mas Jessica pegou minha mão e começou a passar as unhas devagar por ela, me causando arrepios. Eu sabia da fama da Jessica. Nós poderíamos transar hoje mesmo se quiséssemos — E os deuses sabem como eu queria. — mas isso não me ajudaria com meu objetivo. Eu iria ajudá-la de verdade e sua voz sexy e as unhas arranhando minha pele definitivamente não iam desviar minha atenção.
— Eu realmente quero que volte pra escola, Jess. Você pode repetir de ano novamente desse jeito e isso me preocupa demais.
—Porra loira, você realmente sabe acabar com o clima né. — ela se afastou e eu praguejei em onze idiomas na minha mente, eu juro .
Achei que ela ia levantar, mas apenas se recostou e bebeu o drink.
— Eu tenho uma tatuagem que diz “música é a forma mais poderosa de magia” é isso que eu sinto. Eu amo cantar aqui. Fico feliz que você ache bom e não um completo desastre. — ela se vira pra mim e sorri.
Deus, Jessica Louise Nelson estava sorrindo pra mim.
—Bom é eufemismo. E fico feliz se você está feliz. —Sorrio de volta.
—Nojento. —ela ri. Eu poderia ouvir esse som cada minuto pelos próximos anos e não me cansaria. — Como você me achou?
—Fui até sua casa e falei com sua mãe. — não soava tão estranho na linha mente.
—Ah. Ela. Espero que não tenha te perturbado. —Ela comprimiu as sobrancelhas como se lembrasse de algo.
— Não fale assim, Jesy. Ela estava triste e preocupada. —respirei fundo.
—Você precisa pegar mais leve com sua mãe.
No momento em que o copo parou no caminho até sua boca eu percebi que tinha cometido um erro. Ela abaixou o copo e me encarou por longos segundos, como se sua mente maquinasse algo. Seu semblante antes tranquilo agora era rígido e impenetrável.
—Eu vou embora. Você deveria ir também. —deixou uma nota no balcão que pagava ambos os drinks e saiu a passos rápidos.
Que ótimo.
Eu tinha acabado de me aproximar da garota que amava e ela já me odiava de novo.
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Gente VC é vodka com crawnberry um drink famosinho aqui em SP que eu particularmente acho um nojo. Kdnsjakandns
4/4
Eu volteeeei agora pra ficaaar.
Logo logo eu volto pessu.
Xoxo ♡
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they ask me why I love her ▶▶pesy
FanfictionEu sei que eles a odeiam Eles me perguntam por que eu a amo Eu poderia dar um milhão de motivos (e um pouco mais)