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- Tão bom poder conhecê-la- a mãe de Jeremy me abraçou quando eu entrei em seu apartamento- Jeremy fala muito bem de você.
Fiz cara de dúvida, mas no fundo fiquei feliz por aquilo. Então Jeremy falava de mim para a família dele? A família!
- Muito prazer, Amberly.
Entrei na casa e senti um cheiro familiar de camarão, conforme ia andando, vi um homem alto, de cabelo grisalho e costas largas cozinhando. O pai de Jeremy. Como seu pai, Jeremy possuía lindos olhos claros e puxou a sua beleza e com certeza a de sua mãe.
Seu pai se virou assim que cheguei na entrada da cozinha imensa com o teto solar aberto, mostrando a lua cheia no céu escuro.
- Olá- ele se virou para mim e sorriu- Sou Greg- apertou minha mão.
- Querido, você vai deixar isso queimar- a mãe de Jeremy foi logo para o fogão.
- Estamos preparando risoto de camarão espero que goste.
- Eu adoro- sorri.
- Você é ainda mais bonita pessoalmente- fiquei em dúvida novamente. Ele deve ter reparado, pois logo foi se explicar- Jeremy me mostrou uma foto sua, eu precisava saber com quem ele estava andando. Está aprovada- e piscou para mim.
- Pai- Jeremy falou em alerta, mas não pareceu estar bravo.
- Concordo. Os homens devem cair matando aos pés dela- disse a mãe de Jeremy ainda cuidando da comida. Vi uma leve hesitação de Jeremy.
- Corinne, nosso filho está caindo aos pés dela.
- Claro, quem não estaria? Com certeza ela devia ser muito popular na escola.
Eu tinha sim um grupo de meninas que eram líderes de torcida e super amigas dos jogadores de futebol da escola. Claro que todos eram loucos para entrar no nosso grupo, mas não era nem para estar com a gente, era para conseguir chamar atenção dos outros. E eu não me considerava popular, eram pessoas que eu gostava de estar junto.
- Assim como você- o pai de Jeremy passou a mão pela cintura dela antes de pegar taças de vinho e nos servir.
- Ah, sim- ela virou para nós que estávamos encostados no balcão de granito preto e deu um sorriso que iluminou seus olhos azuis- Os caras também caíam matando por mim- ela respirou fundo e deu de ombros- Eu não estava nem aí. Só queria curtir com minhas amigas. Viajar, dançar até cansar, mostras os peitos no farol de madrugada.
Quase engasguei com o vinho nessa ultima parte, mas dei risada. Me lembrava de Lindsay, Molly e Kimberly quando saímos e sempre fazíamos coisas para ficar na memória.
Observei como Jeremy olhava para seus pais com orgulho de tê-los em sua vida. Dava para saber pra quem Jeremy tinha puxado.
- Aí então seu pai chegou na minha vida, com aquele jaleco branco e com todo profissionalismo do mundo e me mudou- ela secou as mãos em um pano e sorriu para Greg.
- Foi difícil, mas quem não gosta de um desafio?
Nessa hora, Jeremy e eu nos entreolhamos e eu senti meu corpo pegar fogo. Como ele conseguia me controlar desse jeito? Eu só estava ali com eles por causa de um desafio, por causa de uma aposta. E nesse momento, meu coração apertou um pouco, mas eu fingi não ligar. Respirei fundo. Era só um jogo, mas tudo bem. Eu estava amando a partida.
- Vamos no terraço- sugeriu Corinne- Sua irmã já vai chegar e assim podemos jantar.

A noite inteira foi muito boa. Os pais de Jeremy eram incríveis e eu havia amado a irmã dele, Angelina, que era mais velha. Seu marido Scott era um executivo e dava para perceber de longe que era apaixonado por Angelina, só pelo jeito como a olhava.
O jantar havia sido tranquilo e eu havia amado a comida de Corinne, que tinha um restaurante em Illinois, onde moravam.
Todos nós estávamos no terraço observando as estrelas e o tempo agradável da Califórnia enquanto tomávamos vinho. Os pais de Jeremy agora dançavam salsa e ainda dava para ver o amor que sentiam um pelo outro. Eles se divertiam juntos. Sorri, era um amor assim que queria.
Então, Angelina resolveu descer para lavar a louça enquanto eu secava, já que sabia mais onde estavam as coisas do que ela.
- Já sabe como vai se chamar?- falei enquanto começava a guardar os pratos. Afinal, dia já estava grávida de oito meses e Jeremy só havia me dito que era uma menina.
- Alicia- ela sorriu.
- Lindo nome- retribui o sorriso. Imaginei Jeremy segurando a bebê em seus braços, apaixonado por ser tio.
- Jeremy que escolheu. Eu achei bem bonito.
Parei um pouco antes de falar.
- Vocês são bem próximos, não é?
- O que posso fazer?- ela deu uma leve risada e balançou os ombros, ainda lavando a louça- Eu o amo mesmo ele não tendo jeito. Quer dizer... até agora.
- O que você quis dizer?- franzi o senho.
Ela olhou em meus olhos.
- Bem, Am. Posso te chamar assim?- assenti com a cabeça- Não sei você, mas está na cara de todo mundo que ele está apaixonado por você.
Meu corpo ferveu, mas eu não podia criar expectativas nenhuma e nem acreditar nas perspectivas de ninguém, mesmo ela sendo irmã dele. Quer dizer, ela só estava dizendo isso porque não sabia que tudo só estava acontecendo por estarmos em um jogo. Uma aposta que havíamos feito, porque nenhum achava que o outro era capaz de se apaixonar. Ele só estava comprometido com a parte dele.
- Para...- abaixei um pouco a cabeça.
Então ela terminou a louça e fechou a torneira antes de se virar para mim.
- Sabe quando foi a última vez que ele apresentou uma mulher para nós?
Apertei o pano em minha mão. Então falaríamos sobre o passado amoroso de Jeremy que não envolvia só comer e cair fora.
- Nunca- meu corpo gelou com a resposta- Ele nunca apresentou ninguém para a família. E eu só estou aliviada porque parece que você sente o mesmo.
Quando eu estava tentando formular uma resposta em minha mente, ela olhou para a entrada na cozinha e temi olhar e ver Jeremy, mas por sorte era sua mãe, não fazia ideia de quanto tempo ela estava escutando tudo.
- Concordo, querida- ela se aproximou de mim e colocou suas mãos em meus ombros- Você está fazendo bem para nosso menino.
- E como, achava que Jeremy não ia ter jeito- Angelina riu.
- Baladeiro como a mãe nos tempos de faculdade- Corinne deu de ombros.
- É, mae. Mas ele já saiu da faculdade faz tempo.
- Homens demoram mais para amadurecer- rimos, pois sabíamos o quanto isso era verdade.

Todos haviam acabado de ir embora. Jeremy havia pedido para eu passar a noite com ele e claro que não ia negar. O olhava tirar sua blusa e depois a calça antes de deitar na cama. Eu já estava somente de lingerie e hobby.
- Porque está me olhando assim?- ele estava apoiado em um braço só, só de cueca, olhando para mim. Como eu podia ter esse homem?
- Eu amei sua família- ainda estava bebendo minha taça de vinho, temendo não derramar nada nos lençóis de cetim- Eles são incríveis.
Jeremy sorriu para mim e seus olhos brilharam.
- Assim como você- falei copiando o jeito que seu pai havia dito mais cedo e pisquei para ele que deu risada, entendendo e se aproximou mais de mim, passando os dedos levemente em meu rosto antes de tirar uma mecha que estava solta.
- Você é linda- como ele conseguia fazer isso soar como um eu te amo? Meu corpo estava em chamas novamente. Me aproximei para beija-lo calma e longamente- E insaciável- ele mordeu meu lábio.
Me afastei para deixar minha taça no criado mudo espelhado ao lado da cama king size, e apaguei a luz com o controle. Voltei a beija-lo, ele deitou no colchão e eu fiquei em seu colo, fazendo movimento de vai e vem com o quadril. Ele segurou minha bunda, a puxando para mais perto, eu já sentia sua ereção. Ele se aproximou e tirou meu sutiã para apertar e sugar meu peito. Estremeci de prazer. Eu adorava a sensação que ele me dava, desejo e curiosidade ao mesmo tempo. Tudo era novo com Jeremy.
Com um movimento brusco Jeremy se colocou em cima de mim, tirando minha calcinha, antes de massagear minha região, gemi de prazer. Eu queria tê-lo agora. E então, ele já estava com sua língua, chupando como ninguém. Mordi meu lábio.
- Você está molhadinha. Agora sim- e então vi seus músculos se aproximando de mim, como eu amava passar as mãos pelo seu corpo inteiro, sabendo que agora eu o tinha. Que por mais que fosse por um período de tempo indeterminado, eu o tinha.
Ele meteu com força e gemi alto, adorava todas as sensações que ele me proporcionava, inclusive na hora do sexo. Ele apoiou um braço na cama e me apertou mais contra ele, continuando com movimentos de vai e vem. Então ele me soltou e me virou de costas, colocando em mim novamente. Agarrei o travesseiro, sabendo que eu estava prestes a gozar. Por ele. Gemia e mordia meu lábio, tentando me controlar, chegando ao meu ápice. Ele se aproximou de minha nuca, passando seus lábios, sua barba deu arrepios em minha pele e meu corpo estremeceu. Eu era dele. Inclinei o pescoço, totalmente arrepiada ao seu toque em minha pele. Ele sabia que isso me deixava louca. Ele passou a mão pelos meus cabelos e os segurou, puxando minha cabeça levemente para trás, passando seus lábios meu pelo pescoço, até chegar ao meu ouvido.
- Goza pra mim de novo vai.
Mordi meu lábio. Eu estava em êxtase, não passava nada na minha cabeça que não fosse ele entrando em meu corpo.
Ele que estava com movimentos mais calmos, agora batia em minha bunda e metia com força, me deixando mais louca ainda. Ele me virou de lado e levantou um pouco minha perna, a apertando enquanto continuava entrando e saindo até chegar ao seu ápice e gemer baixinho antes de gozar dentro de mim.
Ele respirava freneticamente e esperou controlar a respiração antes de se deitar ao meu lado e me abraçar.
- Terminando a noite com chave de ouro- olhei para ele e dei risada.
- Amanhã tem mais- falei- Boa noite- colei meus lábios nos seus por alguns segundos antes de me deitar em seu peito e fechar os olhos.

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