Capítulo 4

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Chego em casa e escuto vozes vindo da cozinha. Logo percebo que são da minha mãe e da sua amiga do andar debaixo, Ava.

- Olá! - Digo assim que entro na cozinha.

- Oi querida!

Elas estavam sentadas na bancada. Minha mãe se levanta e vem até mim para me dar um abraço.

- Oi Alexis! Quanto tempo, não?! - Disse Ava. Ela também se levantou. - Apesar de morarmos no mesmo prédio, quase não vejo você é o Nicholas. Ele está bem grande! Me lembro como se fosse ontem, ele era bem pequenino e ainda nem sabia andar.

- O tempo passou bem rápido!

Minha mãe e Ava se conheceram bem antes mesmo de que eu engravidasse do Nicholas. Foi Ava quem nos indicou esse prédio quando eu estava procurando uma casa.

- Sim, realmente. - Ela é minha mãe voltaram com a sua conversa e eu subi para o quarto de Nicholas.

A porta estava aberta. Eu o encontro dormindo deitado em sua mesinha, onde ele costuma desenhar. Eu o pego no colo e o levo até a cama. Dei um beijo em sua testa. Quando fui me afasta o vejo abrindo os olhos.

- Mamãe? - Indagou enquanto coçava seus olhos.

- Sim?

- Que horas são?

- São cinco horas da tarde. O que você acha de irmos jantar hoje com o tio Tay?

Seus lábios se abriram em uma enorme sorriso.

- Eu acho ótimo!

Eu não pude evitar de sorrir com sua resposta. Taylor e Nicholas sempre foram muito apegados um ao outro. Assim que comecei o meu estágio no hospital eu e Taylor viramos muitos amigos e, por isso, ele e Nicholas se aproximaram muito. Quando nossos expedientes batiam, ele sempre ia na casa onde morava antes para me dar uma carona. Eu não gostava disso pois achava que o incomodava. Ele alegava que minha casa estava em seu caminho, sendo que, ele morava do outro lado da cidade.

Quando falta trinta minutos para que dê seis horas começo a arrumar o Nick. O deixo tomando banho enquanto escolho uma roupa para ele. Deixo uma calça de moletom de coloração preta e uma blusa azul sobre a sua cama. Procuro um casaco em seu armário e decido pegar um branco de zíper e com capuz.

Saio de seu quarto e vou para o meu tomar banho. Lavo meus cabelos. Saio do banheiro com um roupão e uma toalha pequena na mão para secar meu cabelo.

Vou até o meu armário e começo a procurar por uma roupa.

Ouço duas batidas leves na porta.

- Precisa de ajuda? - Minha mãe coloca a cabeça para dentro do quarto.

- Sim, e muito! - Ela caminha até mim. - Ava já foi?

- Sim, ela foi embroa tem cerca de dez minutos.

- Ah...

- Você tem ideia do que vai usar?

- Não.

Ela começa a procurar algo em minhas roupas.

- E esse vestido aqui? Você nunca o usou.

Ela pega um vestido vermelho sangue que estava em um cabide. Ele é longo e possui uma enorme fenda lateral que inicia-se acima da metade da minha coxa. O decote era em formato de V.

- Mãe... Acho que esse vestido é muito...

- Não, nada disso! Ele é muito bonito e vermelho combina com você por causa da sua pele pálida. Creio que ficará muito bonita usando ele.

Eu pego o vestido de suas mãos e o visto. Ele ajustou-se totalmente ao meu corpo. Pego a escova secadora e começo a secar meu cabelo. Com o cabelo já seco enrolo algumas mechas no babyliss. Deixo o meu cabelo solto mesmo. De maquiagem, faço gradient lips e passo o rímel. Não gosto de passar muita maquiagem.

Pego uma bolsa e coloco tudo o que vou precisar dentro dela.

- Alexis! Taylor já está aqui! - Escuto minha mãe gritar, provavelmente ela está na sala.

- Já estou descendo!

Sento na cama para calçar os saltos médios.

Enquanto desço as escadas, o meu amigo não consegue tirar os olhos de mim. Sinto minhas bochechas esquentarem um pouco, estou com vergonha de ter seu olhar sobre mim.

Ele se levanta do sofá e ajeita o seu terno. Assim que piso no último degrau da escada o vejo abrir um lindo sorriso.

- Você está... maravilhosa!

Sinto minhas bochechas arderem ainda mais

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Sinto minhas bochechas arderem ainda mais. Direciono meu olhar para meus pés enquanto caminho até ele. Quando ficamos frente a frente, apenas a poucos centímetros um do outro ele me puxou pela cintura para mais perto dele.

- Estou fazendo uma campanha de doação de órgãos! Não quer doar seu coração pra mim? - Sussurou em meu ouvido.

- Seu bobo! - Dou uma leve batida em seu tórax, acima do peito, e rio ao mesmo tempo.

- Vamos?

Lhe dou um sorriso em resposta. Nicholas vem até nós.

- Bom jantar! - Diz minha mãe.

Agradecemos em uníssono. Descemos até o estacionamento do prédio. Pego a cadeirinha do Nicholas no meu carro e a levo para o carro do Taylor. Depois de colocar Nicholas na cadeirinha e colocar o cinto nele, tiro meu sobretudo branco e entro no banco do carona.

Assim que liga o carro, Taylor fez questão de ligar o aquecedor.

A Força do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora