Capítulo 10

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Esse capítulo vai ser especial!

Nele vocês vão ler o tão esperado bônus do Andrew!!!

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Então, bora ler?

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Andrew


Acordo em um quarto com duas paredes brancas e duas verdes bem claras. Olho ao meu redor e vejo alguns aparelhos hospitalares.

O que estou fazendo em um hospital?

Espero por alguns minutos e vejo uma enfermeira entrar no quarto. Ela não olhou para mim. Pensei em chamá-la e a perguntar o que estou fazendo aqui.

- Senhora... - Sinto minha garganta seca. Como se eu não tomasse algo líquido há tempos.

A senhora que aparenta ter 50 anos se assustou quando eu a chamei. Ela virou-se para mim e parecia assustada. Como se tivesse visto uma assombração.

- Meu Deus! Você acordou!

Ela pegou um jarro de água e despejou o líquido em um copo de vidro.

- Pegue. Você deve estar com muita sede.

Eu me sento na cama com muita dificuldade. Sinto meu corpo tão fraco.

O que está acontecendo?

Pego o copo de sua mão e tomo tudo. Ela enche o copo novamente e eu bebo a água.

- Eu vou avisar aos seus pais e o seu médico que você acordou.

Ela saiu fechando a porta.

Meus pais?

O que eu estou fazendo em um hospital?

Alguém pode me explicar isso, por favor?

Uma voz feminina surge em minha mente dizendo a seguinte frase: Meu amor, me desculpe, por isso!

Essa voz me parece tão... familiar. Mas eu simplesmente não consigo me lembrar o rosto ou até mesmo o nome da mulher dina dessa voz aveludada que soa como música para os meus ouvidos. Sinto um aperto inexplicável no coração.

Por que eu estou assim?

O que está acontecendo?

A porta do quarto é aberta e minha mãe e meu pai entram. Minha mãe está com os olhos vermelhos e com olheiras que denunciam várias noites não dormidas.

- Meu filho! - Ela me abraçou. - Eu senti tanto a sua falta! - Ela distribuiu beijos por toda a extremidade do meu rosto. - Nós pensamos que você não iria mais acordar...

Eu achava que não seria possível ficar mais estranho, mas eu definitivamente estava errado!

Como assim eles acharam que eu não ia acordar mais?

Eu fiquei em coma ou algo do tipo?

- Mãe, o que eu estou fazendo aqui?

Ela me olhou assustada e olhou para o meu pai.

- Você não se lembra? - Meu pai indagou.

- Não... Não me lembro de nada.

- Hum...- Ele parecia pensar em algo. - Você foi assaltado, levou um tiro que atravessou o seu coração e entrou em coma.

Minha mãe o encarou por um tempo, mas logo voltou o seu olhar para mim.

- Eu fiquei com tanto medo de perder você! - Ela me abraçou mais uma vez.

Passadas exatas quatro semanas depois do dia que acordei, eu poderia finalmente ir para casa. Eu achei um pouco estranho o fato de que eu estava nos Estados Unidos, mas logo meu pai disse que eu fui la para tirar umas férias e que, quando eu estava la há uma semana, eu fui assaltado. Depois ele né disse também que eu fiquei durante um ano em coma. Minha mãe me disse que eles já estavam até começando a cogitar a ideia de desligar os aparelhos, mas aí eu acordei.

Saio da banheira e enrolo uma toalha em minha cintura. Ando até o grande espelho que fica no banheiro e olho a média cicatriz que se instala no lado esquerdo do meu tórax.

Nessa noite, assim como nas noites anteriores, há dois anos, eu continuo sempre tendo o mesmo sonho. Nele eu apenas escutava a mulher de voz aveludada dizendo que me amava. Mas, o sonhe dessa noite foi diferente. Eu finalmente conseguir ver algo! Quero dizer, eu não conseguir ver o seu rosto, mas é melhor do que apenas escutar.

Sinto uma mão macia acariciando o meu rosto. Dou um leve sorriso e agarro a sua mão. Ela prece ter se assustado e tentou tirar a mão, mas eu a segurei fortemente, não queria que ela se afastasse de mim. Abro os olhos lentamente e sorrio, eu não sei explicar ao certo. O seu rosto estava embaçado.

- Bom dia! - Entrelaço nossas mãos e beijo o dorso da sua mão.

E assim o sonho terminava.

Desde que voltei para casa eu me consulto com um psicólogo para tentar descobrir se isso é tudo invenção da minha mente ou é verdade.

Hoje é sexta-feira e eu tenho a minha consulta semanal com o meu psicólogo. Ninguém, nem mesmo os meus pais, sabem que todas as sextas eu vou me consultar com um psicólogo.

Me deito no sofá confortável e começo a contar todo o sonho, mais uma vez.

- O que você acha que tem de diferente nesses sonhos? - Ele indagou.

- Eu consegui ver ela.

Ele se espantou.

- Sério? Como ela é?

Além de ser meu médico, Marcus se tornou um grande amigo meu.

- Esse que é o problema... - Suspiro frustrado.

- Como assim?

- Eu não consigo ver o rosto dela, ele está todo embaçado.

- Nossa... isso é muito frustrante.

- E como!

A Força do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora