Capítulo 17

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Espero que gostem!

Boa leitura!
  

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Anteriormente...

Alexis foi até um orfanato, o Hope, onde tem o costume de todo ano ir levar brinquedos para as crianças, pelas quais ela pegou um carinho enorme.

A campainha tocou e quem estava atrás da porta era uma pessoa que ela pensou que nunca mais iria ver em toda a sua vida. Alexis estava na cozinha, tomando um copo de água enquanto Rose, a diretora do orfanato, abria a porta.

Quando voltou para a sala se deparou com, nada mais, nada menos, do que a Rainha de Marlenout em carne e osso! Em outros nomes, era a avó de seu filho e mãe do homem o qual ela mais amou em toda a sua vida.

Em um ato de desespero ela volta para a cozinha pensando no que fazer, em como poderia escapar daquela situação. Alexis, então, teve a ideia de tentar se disfarçar um pouco. Foi até o carro, passou um pouco de maquiagem e colocou um óculos de grau redondo. Em seu cabelo amarrou uma bandana e fez um coque.

Quando saiu do carro foi surpreendida com a presença de Taylor, o homem que havia confessado a ela todo o seu amor. No fim, depois de contar para ele tudo o que está acontecendo, ele teve uma grande ideia.

- Está pronta, Senhora Roberts? - Estendeu o seu braço para ela.
  

ALEXIS
  

Eu apenas assenti e agarro o braço de Taylor.

- Nós demos sorte que o Nicholas se parece um pouco comigo! - Ele riu. - Pode ser que ela acredite que ele é meu filho.

- É...

Eu estou, neste momento, me preparando para o pior. Eu realmente espero que ela caia nessa e que ela não perceba nenhuma semelhança entre Nicholas e Andrew.

Entramos pela cozinha mesmo. Taylor entrelaça as nossas mãos e aperta a minha. Eu suspiro fundo. Taylor estica a mão e abre a porta da cozinha.

Ela e Rose estavam sentadas no mesmo sofá e conversavam animadamente sobre algum assunto que eu desconheço. Rose foi a primeira a nos ver.

- Taylor! - Ela se levantou do sofá e veio até nós. Eu solto as nossas mãos assim que percebo que ela irá abraçá-lo. - Achei que você não viria! - O abraçou.

- Hoje no hospital estava uma correria! Eu me apressei para vir, afinal não podia deixar Lexi e o nosso pequeno virem sozinhos! - Ele pegou minha mão e me puxou contra o seu corpo.

Percebo que Rose estranha a atitude dele, afinal, que ela saiba, nós somos apenas amigos. Eu lhe lanço um olhar, suplicando que ela entrasse nesse jogo também.

- É bom que tenha vindo! - Ela sorriu me olhando.

Rose se virou para a rainha.

- Elisabeth, este é o Taylor e esta é Alexis, a sua esposa.

A rainha nos encarou por um tempo. O que eram segundos parecia uma eternidade. Espero que ela não pense em um mísero detalhe: se eu e Taylor somos casados, onde está a aliança?

Ela se levantou.

- É um prazer conhecê-los! - Disse sorrindo e, então, foi naquele momento que eu percebi de quem Andrew tinha puxado as covinhas.

Merda!

Eu estou pensando nele novamente!

Tenho que parar com isso!

Nos sentamos. Elisabeth e Rose sentaram-se no mesmo sofá, eu e Taylor nos sentamos no sofá que fica à frente do que elas se encontram.

Observo Elisabeth enquanto ela, Rose e Taylor engatam em uma conversa animada. Elisabeth não havia mudado quase nada, o seu belo rosto ainda estava intacto, não haviam marcas de expressão, olheiras ou qualquer tipo de marca que possa ser causada por cravos e espinhas. Os seus cabelos não estão como antes, os fios brancos tomaram conta de boa parte. Mas, mesmo assim, ela continua linda. Quem me dera ter o rosto limpinho igual ao dela. Eu não tenho nem trinta anos direito e ela, que deve ter quase o dobro da minha idade, está assim, com cara de 30 anos.

Foi inevitável não pensar em Andrew. Eu não queria, eu juro. Mas parece que meu coração não concorda e insite para que eu pense nele.

Como ele deve estar agora?

Será que ele mudou?

E o mais importante: será que ele está aqui, em Londres, também?

Só de pensar nessa possibilidade minhas mãos tremem e eu soo frio.

Isso não...

Se ele está diferente do que era antes, eu provavelmente não o conheceria logo de cara. Imaginar que eu já possa ter me esbarrado com ele na rua faz com que meu coração salte. Logo eu descarto essa possibilidade, afinal ele me reconheceria, certo? Ele me questionaria sobre o meu sumiço, certo? Ele ainda se lembra de mim, certo?

Às vezes me pegava pensando se tudo tivesse sido diferente. Mas eu me sinto feliz por tudo o que aconteceu, pois foi graças à tudo isso que hoje eu tenho o Nick comigo. Eu me arrependo por ter deixado Andrew, eu reconheço que fui fraca. Na primeira dificuldade, eu simplesmente fui embora, eu fugi. Mas, ao invés de ser forte por ele, eu fui fraca, covarde. E agora temos um filho e ele nem sabe da existência dele.

O que eu fiz para merecer tudo isso?

Por que eu não poderia ter uma vida simples?

Por que ter todas essas complicações?

Quais seriam as chances de encontrar Elisabeth? Uma em mais de um bilhão. É algo muito louco e inacreditável. Eu nunca achei que chegaria a me encontrar com nenhum deles e agora, estou aqui, sentada de frente à ela.

Agora, reconheço que é verdade que o destino brinca com as pessoas.
  

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Não se esqueça de dar a estrelinha se você gostou, isso é muito importante para mim.

E se quiser comentar também, vou ficar muito feliz!

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Muito obrigada por ler!
Até o próximo capítulo!

      
       
    
    
   
    

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