Capítulo Trinta e Dois

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My Dear Teacher – Capítulo Trinta e Dois

Louis tinha certeza que estava sonhando. Só podia ser sonho, passara tanto tempo desejando que Charlotte conseguisse perdoa-lo e o aceitasse de volta que sonhou com esse momento inúmeras vezes.

Desta vez parecia tão real, o beijo foi mais real que os outros sonhos. Seria seu inconsciente lhe pregando uma peça de novo?

O professor passou a mão no rosto da moça que o olhava com ansiedade, esperando uma resposta.

— Se isso for um sonho, meu inconsciente está sendo muito cruel. Nem nos meus melhores sonhos você me dizia isso, Charlotte. Me fale que isso é real.

— Farei melhor que isso. — Charlie ficou na ponta dos pés e de início deu apenas um selinho em Louis, mas logo em seguida o beijo tornou-se mais intenso.

O beijo tinha gosto de saudade e pela primeira vez Charlotte sentiu que estava beijando a boca certa, a boca que queria beijar até o fim dos tempos.

— Estou começando a desconfiar que você não tem outras roupas além de pijamas! — Charlotte gargalhou alto e sentiu o clima leve como nunca havia sentido antes com Louis.

— Claro que eu tenho outras roupas! Acontece que eu sempre venho pra cá correndo e geralmente ponho o pijama cedo!

— Você é única! — Os dois sorriram e Charlotte admirou aquele sorriso que via raramente.

Mais uma vez os dois se beijaram e Louis sentia que a moça tremia. Estava mais frio do que as outras noites e a roupa que a moça vestia não era suficiente para a temperatura da noite.

— Vamos entrar, você está com frio. — Charlotte não respondeu, mas o acompanhou sem protestar.

Haviam tantas coisas que os dois precisavam conversar, mas poderia esperar até que matassem a saudade.

Louis fechou a porta e puxou Charlie para si. Como ele sentia falta daquele perfume! Chegou a doer quando ele a beijou, sentia tanta falta daquilo que não queria solta-la nem para respirar. Tomlinson pressionou as nádegas de Charlotte puxando um gemido de seus lábios, em seguida, pressionou suas coxas e fez com que ela ficasse suspensa em seu corpo com as pernas entrelaçadas em sua cintura.

O caminho até o quarto nunca pareceu tão longo, mas quando chegaram Louis não perdeu um segundo. Pôs Charlie na cama e tirou as roupas rapidamente enquanto observava a moça fazer o mesmo. Os dois tinham pressa, precisavam se reconectar, sentirem os corpos se tocando novamente.

Conseguiram se libertar daquele sentimento de urgência com saudade rápido, mas não parecia ser suficiente. O corpo da morena implorava por mais. E assim os dois continuaram por horas, até se sentirem saciados.

Louis não parava de dizer o quanto era linda e o quanto sentia saudades e Charlotte não conseguia dizer nada além de implorar por mais.

Os dois precisaram de alguns segundos para a respiração voltar ao normal. Tudo estava indo tão rápido, tão intenso, com tanta urgência.

A mão de Charlotte escorregou de seu abdômen e encontrou a mão de seu professor. Apenas aquele contato era capaz de acalma-la e afastar todas as suas preocupações.

— Louis?

— Sim.

— O que vai acontecer a partir de agora? — Charlotte sabia que não podia fugir daquela conversa, ela só adiou para depois da parte boa, a reconciliação.

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