Capítulo Onze

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My Dear Teacher – Capítulo Onze

A bebida misturada com desejo não era uma combinação boa para Louis, pois o professor tinha consciência de que não deveria se envolver com a garota, pois as consequências poderiam afetar a vida dos dois. Porém, naquele momento tudo que ele conseguia associar nos seus pensamentos desconexos era que queria beijar Charlotte até perder o fôlego e finalmente consumar aquela loucura para ficar em paz. Se ele transasse com ela poderia ter paz e não pensaria mais na morena, pelo menos era assim que o professor imaginava.

Quando Louis tomou Charlotte em seus braços e a beijou, foi como se fosse a primeira vez. Sentiu um desejo incontrolável de tê-la por completo e sentir todas as partes de seu corpo colado ao seu, porém dessa vez foi mais que isso. Tomlinson sentiu algo estranho em seu estômago, mas ele preferiu pensar que aquilo era por causa da bebida.

A morena fechou a porta e voltou a beijar seu professor. Ignorou todos os pensamentos que vinham e para ela só aquela noite importava. Eles só tinham aquela noite, o mundo poderia acabar depois, desde que ela pudesse suar colada ao seu corpo e depois se aninhar em seus braços. O professor estava um pouco tonto e não conseguia pensar com clareza. Sentiu medo de que aquilo fosse um sonho como ele teve outra noite. Pensando assim, apertou Charlie em seus braços e parou o beijou tentando gravar cada detalhe dela.

─ Você para uma boneca que exala delicadeza. ─ O moreno passou a mão suavemente pela bochecha da garota ─ E seus olhos dizem exatamente o que você está pensando e têm a incrível capacidade de me hipnotizar.

Charlie ficou derretida com as palavras, mas tentou não se iludir.

─ Para um bêbado, você está falando com muita eloqüência. ─ A morena deu um meio sorriso e analisou o belo rosto do professor. Nunca tinha visto um homem tão atraente de perto.

─ Quando bebo falo com sinceridade, não fico demente, Charlotte. ─ Os dois riram e como se tivesse ficado rarefeito os dois ficaram inertes se encarando.

Alguma coisa ressoou no fundo, mas eles estavam envolvidos demais nos beijos ardentes no sofá enquanto se despiam para notar. O som continuou insistindo e Charlotte ouviu com clareza, era um celular.

─ Tem um celular tocando. ─ A morena anunciou ofegante enquanto ajudava Louis a tirar sua blusa.

─ Hum. ─ O professor de economia ignorou e traçou uma linha de beijos no pescoço da garota.

Campbell vestia um sutiã branco simples, pois estava em casa e sentiu vergonha de estar com algo tão casual que por extinto cobriu o decote com os braços.

─ Você é linda! Não precisa ter vergonha. ─ Louis declarou com uma expressão fofa que deixou a morena mais derretida que manteiga na pipoca quente.

─ Não é isso, é que... ─ E mais uma vez o toque ecoou pela casa fazendo Louis bufar. ─ É melhor você atender, pode ser importante.

Irritado, Tomlinson foi até seu celular que estava sobre a mesa de centro e verificou o visor. Seu coração errou uma batida ao ver o nome de sua ex no visor:

Meredith

─ O que você quer? ─ Louis atendeu sem paciência observando Charlie controlar a respiração.

Eu estou com saudades, meu amor. Pensei que a gente poderia ser hoje e...

─ Vá para o inferno. ─ O professor encerrou a ligação e desligou o celular.

Charlie tentou organizar seus pensamentos e resolveu que aquele não era o momento para avançarem o sinal. Louis estava alterado e poderia não se lembrar no dia seguinte, ou pior, se arrepender. Pensando nisso, a estudante de jornalismo se levantou procurando sua blusa, mas não obteve sucesso.

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