Gandraia
O fogo em meu mundo é proibido ter vermelho,
A última vez vimos morango,
Pimentão vermelho, maça...
Foi antes da guerra iniciar.
Tenho fotos da minha tataravó,
Com seu look preto ou azul cor do céu para celebrar,
Assim também meu bisavô conta do seu pai usar blusa rosa quando ia voar.
Minha mãe me conta com livros proibidos,
Como antes do imperador da Gandraia.
Meu país de origem, foi já um dia,
Antes desse mundo brincar de estar perdidos.
O povo hoje em meu país, tem vergonha!
Vergonha dos seus antepassados e desistiram de rezar.
Já que cada momento alguém sangra,
Sem menos ter culpa do ato que eles dizem que a população fez.
Eu não os culpo,
Mas como disse nós três a quatro geração.
Ainda sofremos as consequências estupidas ditas feito pelo coração.
Mas na verdade eles queriam fazer ser elite.
Mas no fim restou-se,
Ninguém da população saudável.
Àqueles de melanina maior,
Exterminados ou feito de atração em circos.
Povos que lutaram mais de três mil anos,
Foram para pinturas de tela.
Quadros que mostram seus traços.
E o sofrimento.
E pessoas como minha tataravó e tataravô.
Com seus amigos que pecavam com amor.
Foram mortos em garagem...
Em nome de Gandraia pelo seu opressor.
— Mariana Aguiar
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365
PoetryParte 01 - 365 vem com a intenção de fazer exatas 365 poesias, uma a cada dia. Então, sente-se, pegue seu café e delicie uma por dia.
