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02 de abril de 2019

Enganado coração, silencioso por ninguém.

Me apaixonei, de novo.
Fui enganado, novamente.
Só restou a dor, no corpo.
Juntamente com a saudade, na mente.

Estava chorando em silêncio.
Ou sorrindo? Não entendo.
Por que a amei? Não compreendo.
Ela não era ninguém! Não era ninguém... Ninguém.

Mas meu coração dizia-me o contrário.
E eu, dizendo-lhe que estava errado.
Porém ele era mais esperto.
Ele dizia-me a verdade e estava certo.

Ainda gosto da senhorita Ninguém.
Mesmo ela não sendo alguém
Em que eu possa confiar.
Mas isso eu reconheço, agora só preciso mudar.

— Guuh Calazans