Capítulo 08 Florence Alice Tudo Poderia Ter Sido Diferente.

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- Onde você estava Nícolas? - eu pergunto assim que ele entra pela porta do quarto. Ele tem o paletó jogado em um dos braços, a camisa está aberta até quase o meio do peito, a gravata está solta em volta do pescoço, e além disso eu não preciso estar muito perto dele, para sentir o seu cheiro forte de bebida alcoólica.

- Há, não vá me dizer que você se interessa, só agora quer dar uma de esposinha atenciosa e preocupada? - ele joga o paletó e a gravata em cima da cama, e eu os pego sem demora, não quero nada disso em cima do lugar onde vou dormir. - Tenho uma novidade para te contar querida, nós dois não somos casados. - a sua fala mole está até difícil para entender. - Há tudo bem, eu te conto... Eu estava por aí. Se você pode visitar a suíte do seu ex, então eu também posso fazer o que me der vontade. - ele se joga na chaise lounge em nosso quarto.

- Eu não fui fazer uma visita de cortesia para o Enzo, eu acho que você tem maturidade suficiente para entender isso. Eu fui fazer o que eu já devia ter feito a cinco anos atrás, lhe relatar que ele tem uma filha. Eu e você já tínhamos combinado que isso iria acontecer, eu não sei que drama todo é esse, que você insiste em fazer. - Nícolas sorri com escárnio.

- Não querida, você decidiu, e eu só fui comunicado. - Nícolas grita

Grande idiota.

- Acho bom você parar de gritar ou vai assustar Annie, e também, o que você está falando não é verdade. Eu e você combinamos que um dia, o mais cedo possível, tanto Enzo quanto Annie, saberiam de toda a verdade. Mas se você quer ficar dando uma de coitado, bebendo todas e sentindo pena de si mesmo, para mim tudo bem, mas quero deixar claro que eu não tenho paciência para aguentar esse tipo de coisa. - sou taxativa e me afasto.

Me viro para pegar as almofadas de cima da cama, mas sou surpreendida com um puxão no meu braço levando um tranco bem forte, logo depois, Nícolas segura o meu rosto me fazendo olhar para ele. - Não fale assim comigo Florence eu não sou um qualquer, tudo que está acontecendo é culpa sua, você está me desconsiderando desde do dia que aquele cara mandou eu me retirar da minha própria empresa. Você tem tido encontro às escondidas com ele, ficou quase a manhã de ontem, todinha em seu quarto no hotel, ou seja: Você está se saindo uma verdadeira vadia, e se esquecendo que se hoje, você e sua filha tem onde morar, é graças a mim.

Puxo o meu rosto da sua mão que me aperta tão ferozmente, e na hora sinto uma forte dor em meu pescoço e ombro. - Não me toque desse jeito de novo Nícolas, ou vai pagar. - noto uma mancha de batom vermelho sangue em seu colarinho, e balanço a cabeça. - Aliás se quer saber, acho bom não me tocar mais de qualquer jeito que for, gostaria muito que você me respeitasse. E diga para a vagabunda que estava com você, que eu vi a marca que ela deixou na sua camisa, diz também, que eu dispensando qualquer luta por demarcação de território, ela se preocupou muito em deixar essa marca em você, só para mostrar que estiveram ocupados até agora, essa excelentíssima moça, poderia ter aproveitado o tempo de vocês maneiras bem mais picantes, porque eu simplesmente, não estou mais interessada em onde você passa as suas noites. - fecho o meu hobby até em cima tentando me preservar. - Que droga, - me queixo. - eu odeio gente bêbada, falsa e dissimulada.

EFEITO BORBOLETA - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora