44- Operação Surpresa

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**9:40 a.m.**

**GH**

  Fui pra boca logo depois do café. Mandei o aviãozinho levar o carregamento de drogas pras biqueira, o lucro tava alto, eu e GS controlamos um número alto de biqueiras na cidade, metade minha é metade dele.

  Fiquei lá de boa e liguei a TV pra ver o que tinha de bom. Nada, mas deixei ligado ao pra não ficar muito silencioso, isso me encomoda.

  Não demorou muito e aquela musiquinha chata do plantão do jornal tocou. Dando a notícia que alguém dedurou a Thay, e agora ela é procurada pela polícia por ter participado do meu resgate. Aposto que foi aquele playboy de merda.

  Não podia esquecer da minha visitinha pra Karen. Achei melhor já ir de uma vez, antes que algo ou alguém me atrase.

  Falei com Gorila que ia sair e deixei ele pra tomar conta da boca. Subi na moto e subi pra casa. Guardei a moto na garagem e entrei em casa, subi pro quarto e procurei a chave da Captiva na gaveta da cômoda. Axei a chave e fui a caminho da saída do quarto, quando ouvi um barulho de moto ligando, e em seguida acelerou com tudo.

  Desci as escadas e fui pra garagem pegar o carro. Pitoco, o menor que fica de segurança me chamou

Pitoco- Patrão

GH- Fala

Pitoco- Sua irmã acabou de sair com a Thay, e levou minha arma

GH- Ela falou pra onde ia?

Pitoco- Não, só falou que tinha que recuperar uma parada ai e ia precisar da arma

GH- Pode crê, relaxa, ela sabe se virar

Voltei pra garagem e peguei o carro.

Segui pro hospital com os vidros fechados, passei devagar pela entrada olhando pra dentro, ela não estava. Decidi voltar mais tarde, mas com a Evoque, se eu vim com a Captiva denovo alguém pode achar estranho. E aí fode com o esquema todo.

Já que não achei Karen, hora de ir atrás do Ramon, e sabia onde ele morava.

Saindo do hospital, desci a rua é Karen estava subindo, parecia atrasada. Fechei ela com o carro e ela assustou, então abaixei o vidro já apontando a arma.

GH- Não tenta correr, nem gritar, ao entra no carro

A mesma ia dar a volta por trás no carro.

GH- Pela frente, e sem tentar gracinha- Disse e ela fez o que mandei

Karen- Por favor, me deixa ir. Eu faço o que você quiser, só me deixa ir

GH- Cala a boca- Disse olhando pra frente e arranquei o carro - Quer saber, não confio em você

Parei o carro e peguei uma braçadeira que tinha no porta luvas, amarrei as mãos dela e peguei o celular.

Agora sim, hora de ir atrás do Ramon. Segui pra lá, e logo cheguei no bairro dele. Duas viaturas passaram por mim com a sirene ligada, continuei seguindo pra casa do Ramon, mas parei na esquina, pois as viaturas estavam na frente da casa dele. Ana e Thay estavam lá.

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