Cap 5

269 14 0
                                    

                  

Cap. 5

  Era madrugada. Não faço a mínima ideia do horário, pois a bateria do meu relógio acabou. Estou olhando atentamente para não fazer nenhum barulho. O grupo anda a frente e eu atrás às escondidas. Não que isso seja algo inteligente, muito pelo contrário, é algo bem estúpido da minha parte. Não sei e você reparou ou descobriu, eu estou seguindo o grupo no qual vai analisar a fazenda. 

O porquê de estar fazendo isso é bem simples, Matt vai estar lá. Você deve está pensando “Garota burra! Existem vários garotos e você aí em uma missão suicida por um menino!” Mas na realidade é bem difícil arranjar em um apocalipse zumbi um namorado. Tá! Eu arranjei antes.

  Mas é claro que não vim despreparada, vim com duas armas e três facas (que roubei da tenta da comida, lá costuma ficarem talheres)

 Matt tentou me convencer à semana inteira de que tudo ficaria bem, e eu como uma boa namorada fingi que aceitei.

 Eu preciso ir junto, pois pode acontecer o mesmo que aconteceu com minha mãe. Talvez se eu tivesse por perto teria impedido.

 Sem querer solto um grunhido, pois bati meu pé em algo, parece ser um tijolo. A sorte é que mantive certa distância o suficiente para eles não ouvirem. O que a porcaria de um tijolo está fazendo no meio da mata? Jack dá uma olhada para trás, mas como eu estou andando perto de arvores (garota esperta), o óbvio, sendo que aqui só tem arvores!

 Já amanheceu por completo e eu estou cansada de andar, não consigo ouvir os múrmuros. Encontrei pelo meu caminho uns zumbis mortos, provavelmente eles mataram. Mataram sendo que eles já estão mortos! Que piadinha podre. Uma coisa bem interessante é que de 100 em 100 metros tem tijolos. Pelo visto existiu mesmo João e Maria, só quem em vez de pão, foram tijolos (até eles evoluíram!).

-Vamos, entrem na sede. – Disse Jack apontando para a casa da fazenda (parecia mais uma mansão).

-Não é mais fácil falar casa ou mansão? – Matt basicamente afirma.

-Prefiro falar do jeito mais clássico. – Jack responde dando um tapa na cabeça do irmão. Sempre sendo Poético/clássico. Não? Ele é um idiota.

   Eles separam um grupo, uns vão para o celeiro (Jack, George e Cris), outros vão para a casa (Hanna e Matt). Espero passar uns 15 minutos e entro na casa/Mansão.

  No primeiro andar não vejo nada. O não me preocupo em procurar, pois o espaço é enorme. Vou para o segundo andar. Na realidade são três andares. No segundo andar tem três corredores, quatro quartos em cada (pelo menos é o que parece). O povo pobre! Ouço uns passos. Se eles souberem vão ficar irritados comigo, ou vou ouvir um sermão que me deixar surda. Por impulso abro uma porta de um quarto.

  Fecho a porta bem devagarzinho, não quero que ninguém ouça nada. Quando me viro. Sou puxada para o chão. Escuto um grunhido “Grr”. São dois ambulantes. Um está preso no meio para barriga por uma estaca, mas o mesmo está quase se soltando. O outro rasteja e puxa o meu pé. O pânico me domina. Tento arranjar algo em me segurar, mas não acho. Ele está me puxando para si. Tudo é muito rápido. O outro zumbi se solta da estaca e vem na minha direção. Eu pego uma faca no meu cinto com muita dificuldade e taco na cabeça dele. Que a mesma perfura seu cérebro e ele cai no chão. Agora, ouve o momento câmera lenta. Não ia dar tempo de tirar a faca do cinto para jogar. O outro zumbi (rasteja) estava preparando para abocanhar o meu tornozelo.

 É esse seria o meu fim. Será que minha mãe sentiu tanta dor? Ou não? Eles sentiram a minha falta? Ou seria esquecida?  A porta se abre, e uma flecha perfura o cérebro do zumbi.

-O que você disse sobre zumbis não darem rasteiras? 

Como sobreviver?Onde histórias criam vida. Descubra agora