Cap 8

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 Cap. 8

  Fechei novamente os olhos e abri rapidamente, fiz isso várias vezes. Matt já tinha levantado. O que me faz pensar que ainda estamos brigados. E tudo o que fiz foi na melhor das intenções. Juro. Sentei na cama.

-A princesinha está tendo sonho safados? – Ele me olha de cima em baixo.

-Chloe? Você está tendo... – Matt ia dizendo, mas o corto.

-Não! Claro que não.

-Quem foi? Brad Pitt? Ian Somerhalder?– Jack pergunta tentando me complicar.

-Não. Eu sonhei cortando a sua garganta e fiquei rindo. – Retruquei.

-Dá para ficarem quietos! – Matt disse. – Vou relembrar o plano. Vamos descer pelo telhado. Com cuidado para nada quebrar. Quando chegarmos na ponta vamos descer por uma coluna, na entrada da casa. Entenderam?

 -Vamos. – Jack tomou partida.

  Passamos pela janela. Nós fomos em direção à ponta do telhado que era meio íngreme. Eu estava andando na maior lentidão, com medo de cair. O céu estava azul claro. Um belo dia de sol. Na frente da casa tinham várias arvores, e pelo o que observei, não tinha nenhum zumbi. Enquanto os meninos estavam na frente e parei para apreciar a vista. E sem querer, a telha com lodo me fez escorregar. O meu coração foi à boca. Não consegui gritar nem nada. Bom... A sorte foi que Matt ouviu o barulho e virou no mesmo instante e me segurou.

-Tome cuidado. – Ele murmurou e logo depois de estar equilibrada, ele tirou suas mãos.

-Obrigada. – Disse. O local onde ele encostara formigava. Eu sentia falta dele. Do Matt. Do meu namorado. Esse gelo que ele estava dando está me matando.

 Antes de descermos. Matt pegou a bolsa de armas e deu mais duas armas para Jack, e me deu um revolver. E colocou novamente a bolsa tira colo com armas.

  Como o previsto, Matt foi o primeiro a descer pela coluna. A coluna era igual o cano de polidance.  Assim que pulou, como o previsto, um zumbi foi atacá-lo. A minha boca formou em uma espécie de O que tapei com minhas mãos. O meu batimento cardíaco acelerou.

-Ele sabe se virar, Bonequinha de porcelana. – Jack fala com ignorância.

    Ignorei completamente o que ele disse. Após matar o tal zumbi, Matt encontrou mais dois ambulantes em sua direção. Jack estava na minha frente para descer.

-Não vai descer logo? – pergunto já irritada.

-Já vou. Só estou pegando impulso. – Ele diz.

-Ah... Então quer dizer que o garotão tem medo de altura?- Digo sarcástica. – Ah coitadinho! Quer que chame a mamãe? Ou que pegue a escada?

-Olha aqui sua cobra, cala a boca.

-Cadê o machão? – Vou a sua direção batendo em seu peito de leve.

-Dá para vocês pararem de discutir e virem me ajudar logo?- Grita Matt, que em sua volta já tinham quatro zumbis.

   O medo me invade de ele ser mordido. Sou basicamente levada pela adrenalina do momento. Dou um leve empurrão em Jack e seguro na coluna para descer, mas antes coloco o cabo de uma faca em minha boca. O momento que escorregava, doíam minhas mãos, que ficaram raladas da coluna, algumas partes estavam com pequenos sangramentos. Agora entendo o porquê das pessoas que fazem polidance sempre estarem com luvas. Porém, nem liguei para dor.

   Tirei uma faca do cinto, e peguei a que estava em minha boca e fui em direção a Matt, que estava tentando dominar a situação, estava tentando matar o zumbi a sua frente, se esquecendo do que está atrás dele. O zumbi que está atrás de Matt, percebe meu cheiro e vem em minha direção, miro a faca em seu cérebro, e enterro. Logo tiro a faca e seguro. Volto a ir à direção de Matt, que o mesmo já havia matado o zumbi que estava a sua frente, os outros dois estavam controlados.

    Fui andando em sua direção devagar. Enquanto ele matava um, o outro de aproximava, e eu andando atrás do ambulante, mas claro, uns 2 metros atrás. Andava tranquilamente, até que o zumbi se vira. O que era inesperado. Com sua força, ele me empurra no chão e vem tentar me morder. Arregalo os olhos e fico afastando sua cabeça. Sinto um alívio quando escuto algo perfurando, quando vejo, foi o Matt que matou o zumbi que estava tentando me matar. Logo jogo o corpo no chão. Matt estende as mãos e me ajuda a levantar.

-Obrigado. – Ele diz e dou um sorriso. Fiquei perdida em seus lindos olhos que me esqueci de reparar.

-E o zumbi que você estava lutando?- Pergunto.

   Escuto um grunhido. Na realidade, vários grunhidos. Quando olhos ao nosso redor, estamos cercados de zumbis à nossa volta.

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