Capítulo 41

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Após sair do Hospital, peguei um táxi e fui até a boate era noite de sexta feira com certeza eu descobriria coisas importantes, coloquei a blusa e o boné, eu estava diferente ninguém iria me reconhecer, quando cheguei na portaria da boate Lívia estava na recepção do lado da dona, abaixei o boné e paguei a entrada, Lívia ficou olhando mas não disse nada, entrei naquele lugar e o ar era pesado, havia pessoas em todos os lugares dançando, outras passando drogas e percebi que só tinha menores de idade bebendo e se drogando, por isso a casa noturna fazia tanta sucesso, fui até o bar e pedi uma garrafa de água andei e nada de encontrar Tainá, conforme as horas foram se passando eu ficava mais atenta ao movimento, o escritório ficava no andar de cima e por volta das 4 da manhã vi uma garota entrando na boate, me escondi no meio da multidão e vi que era Tainá, ela estava com uma mochila subiu rápido para o escritório e em seguida a dona subiu atrás, fui até a recepção atrás de Lívia mas ela estava bêbada e não me deu atenção, a minha vontade era ir até aquele escritório mas não poderia fazer isso era arriscado demais, quando era umas 5:30 da manhã pedi um táxi e fiquei esperando do outro lado da rua, quando ele chegou entrei e pedi para ele aguardar mais alguns minutos, e vejo  Tainá saindo da boate, ela abraça a dona Veridiana e ficam conversando mais um pouco, depois um carro chega Tainá entra no carro e sai rápido, pedi para o taxista seguir o carro de modo discreto, e durante o caminho eu fiquei pensando que as duas não tinham um caso, parecia um traço familiar ou colegas de trabalho não sei, era confuso, o carro para de frente a um prédio, Tainá entrou, eu marquei o endereço do lugar, depois fui em direção a portaria e perguntei:

- Olá porteiro, tudo bem? Por acaso você pode me dar o andar e o número do apartamento da Tainá? Ela acabou de entrar e eu esqueci a minha bolsa com ela acredita.

Ele me olhou e respondeu: - Eu preciso ligar no apartamento dela e ver se ela pode te deixar subir.

Respondi rápido: - Não precisa moço, me passe o número, eu subo até lá é bem rápido.

Ele respondeu: - Infelizmente não posso, e se continuar insistindo chamarei a ela aqui.

Respondi: - Ok, obrigada.

Entrei no táxi e fui para a casa, que raiva não conseguir o número do apartamento, mas eu vou voltar só preciso elaborar um plano para me deixarem entrar, cheguei em casa, tomei um banho peguei meu celular e havia algumas ligações de Cecília, eu não queria falar com ela, mas eu precisava, me deitei, liguei para ela que atendeu bem rápido dizendo:

- Até que enfim Heloísa deu sinal de vida.

Respondi: - Bom dia Cecília, o que quer?

Ela respondeu: - O que quero, você ainda pergunta? Você sumiu Heloísa, está a dias nessa cidade, trancou o curso e não me disse nada, que tipo de namorada é você.

Respondi: - Cecília, não somos mais namoradas eu estou aqui porque amo a Rebeca e vou ficar do lado dela o tempo que precisar.

Ela respondeu: - Sempre a Rebeca, até quando você vai ser fantoche dela em? Quer apostar quantos que quando ela acordar vai sair correndo atrás da ex dela, e você mais uma vez será trocada.

Respondi: - Era só isso que queria?

Ela respondeu: - Eu quero falar umas verdades na sua cara, você é uma idiota...

A interrompo e digo: - Preciso desligar, Augusto está me ligando.

Desligo a ligação e atendeu Augusto dizendo:

- Oi Augusto, Rebeca está bem? Você nunca liga...

Ele responde: - Heloísa a Rebeca acordou, ela está meio confusa mas acordou, venha para cá agora.

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