Tudo por ela.

Capítulo 53 RETA FINAL

Após ouvir os barulhos de tiros, Rebeca ficou desesperada e entrou correndo na casa onde nós estávamos, e eu pude ouvir que tinha gente na casa, ela começou a gritar desesperada:

- Heloísa onde você está.

Olhei para cara da Tainá, que reconheceu a voz da Rebeca e me disse:

- Temos visitas, e das boas né.

Ela saiu rápido batendo a porta, e eu gritava do quarto:

- Rebeca foge daqui, corre anda.

Alguns minutos se passaram e escuto passos vindo na direção do quarto onde eu estava, e fico esperando abrirem a porta, Tainá abre a porta e diz:

- Olha Heloísa, eu não sabia que seria tão sortuda assim, consegui mais uma companhia para o meu amigo de hoje, as coisas não poderiam ser melhores.

E assim ela fechou a porta, abracei a Rebeca e ela me olhou dizendo:

- Ela te machucou? Fez alguma coisa com você?

Eu respondi: - Ainda não, mas ela arrumou um cara para sair comigo e agora com você aqui vai acontecer o mesmo, me diga você avisou a Isa onde estamos?

Ela respondeu: - Sim, ela me disse que vai nos salvar, eu espero que ela chegue logo.

Respondi: - Estou tão feliz por saber disso, olha a roupa que eu tive que colocar para satisfazer o cara que irá vir, a Isa tem que vir logo, tenho medo de não dar tempo, você não deveria ter se arriscado entrando aqui sozinha.

Ela respondeu: - Quando eu ouvi aqueles tiros, tive medo e corri para cá, foi no impulso, que bom que você está viva.

Alguns minutos se passaram e Tainá volta no quarto, e diz:

- Rebeca, que bom te ver, o cara que eu arrumei não queria duas garotas, então nada mais justo do que você assistir o que ele vai fazer com a sua namoradinha, não é? Eu até prefiro assim, você sofrerá mais com isso. Daqui vinte minutos ele chega, enquanto isso coma esse pão duro Heloísa, pois não quero que desmaia na hora, e depois eu volto aqui.

Olhei para Rebeca e disse:

- Vai dar tempo da Isa chegar? Você está com celular aí?

Ela respondeu: - Meu celular a Tainá tomou assim que eu cheguei, espero que de tempo, não vou permitir que esse cara rele em você.

Nos abraçamos, e o tempo passou e nada da Isa aparecer, comecei a suar frio e pensar que em qualquer momento a porta se abriria, e aquela tortura começaria, Tainá abre a porta e ela estava com uma cadeira e uma corda, ela pegou a Rebeca pelo braço, sentou ela na cadeira e a amarrou com uma corda, e disse para mim:

- Seu pretendente está lá embaixo, aproveite a festinha em.

Entrei em desespero, e Rebeca chorava, me sentei na cama e me encolhi inteira, abriram a porta e um cara gordo e velho entra com um cigarro na boca, ela tinha cara de ter uns 55 anos, era horrível e eu comecei a chorar, ele bateu a porta se aproximou e disse:

- Como você é linda, que belo corpo.

Eu me recolhia na cama, e afastava o toque dele, ele se aproximou e disse:

- Anda não torne as coisas mais difíceis, deita na cama.

Eu não conseguia obedecer, fiquei no mesmo lugar.

Ele gritou: - Anda garota, deita na cama e assim me puxou pelo braço.

Rebeca se remexia na cadeira desesperada, e eu fiz o que ele pediu me deitei na cama chorando, ele se levantou e tirou a roupa, se aproximou sentou na cama e começou a passar a mão na minha barriga, quando ele veio me beijar, a porta abre com força e alguns homens agarra o homem gordo, ele sem entender começa a gritar:

- Me soltem, eu não fiz nada, eu paguei caro por isso.

Me sentei na cama, e Isa aparece por trás dizendo:

- Está salva minha amiga.

Abracei ela forte, e chorei muito, perguntei:

- Onde está Tainá?

Ela me disse: - Está lá embaixo, vamos até lá.

Coloquei uma roupa, soltei a Rebeca e nos abraçamos e eu disse:

- Você é a mulher da minha vida, e me provou isso, eu te amo e quero me casar com você.

Assim que eu começo a descer as escadas vejo meu pai entrando pela porta, corro até seu encontro e o abraço, aquilo tudo parecia um alivio, meu pai desesperado começou a perguntar:

- Filha você está bem? Não te machucaram? Aquele homem não...

Respondi: - Pai, eu estou bem, fique tranquilo.

Ele respondeu: - Onde está aquele homem, eu vou acabar com ele.

Respondi: - Pai, já acabou a culpada disso tudo é a Tainá.

Fomos até onde a Tainá se encontrava, e ela gritava com a Isa:

- Sua falsa, você me traiu, como pode fazer isso comigo, meu sentimento por você era de verdade.

Isa respondeu a ela: - Garota, eu sou uma profissional investigadora da polícia e já estávamos de olho em você a meses, agora você vai ser presa.

Olhei para meu pai espantada, pois eu era amiga da Isa a anos, mas não sabia que ela era investigadora da polícia, eu sabia que ela era misteriosa, mas não imaginava isso, olhei para ela surpresa e disse:

- Eu não imaginava que você era policial Isa, mas estou muito feliz de você ter salvo a minha vida.

Ela respondeu: - Já estávamos de olho na gangue da Tainá a meses, e graças a sua coragem conseguimos prender todos os envolvidos, mas a Rebeca teve grande ajuda nisso tudo.

Me aproximei da Tainá e disse a ela: - Não foi dessa vez Tainá, e acho que o jogo virou.

Ela estava repleta de ódio e disse: - Passe o tempo que for, eu vou voltar para me vingar.

Por um momento senti medo, mas depois levaram ela para o carro da polícia, os familiares da Rebeca estavam com ela abraçados perguntando tudo, e eu fiquei olhando até que a Rebeca sai do meio deles e me diz:

- Quanta coisa aconteceu para gente enfim ficar juntas.

Abracei ela e disse: - Menina difícil você, mas agora acho que vai dar certo.

Nos beijamos e prometemos mil coisas uma a outra naquele momento.