Capítulo 44

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Era incrível saber que meu pai estava comigo naquele momento difícil, assim que nos abraçamos eu chorei bastante dizendo:

- Pai muito obrigada por ter vindo até aqui, eu estou tão feliz...

Ele respondeu: - Filha ficarei apenas alguns dias, mas quero te proteger e saber o que está acontecendo por aqui.

Respondi: - Então pai, a Rebeca foi atropelada e operou, creio que logo ela estará andando novamente, mas o que está nos separando é a Tainá, uma garota que se envolveu com a Rebeca quando eu estava longe, e para ajudar ela é uma falsa e uma ladra que roubou um dinheirão da mãe da Rebeca.

Ele me olhou assustado e disse: - Meu Deus, e o que eu posso fazer para te ajudar?

Respondi: - Ah pai na verdade eu não sei, eu já descobri algumas coisas sobre a Tainá, mas são todas bem artificiais, eu precisava mesmo era de um bom detetive para perseguir essa nojenta.

Ele respondeu: - Então vamos contratar um bom detetive para isso.

Respondi: - Mas não fica caro isso?

Ele respondeu: - Filha fica tranquila, eu conheço muita gente e vamos conseguir rápido, agora vamos comer uma pizza.

Naquela noite comemos pizza e tomamos algumas cervejas, conversamos sobre tudo e depois dormimos, na manhã seguinte meu pai me acorda bem cedo dizendo:

- Filha se levante rápido, daqui meia hora o detetive irá chegar e precisamos de algumas informações sobre a Tainá.

Me levantei assustada e disse: - Nossa pai são 7 da manhã, de onde você arrumou detetive?

Ele respondeu: - Eu te disse que conhecia pessoas, agora se levante rápido, te espero na sala.

Me levantei rápido e tomei banho, coisa de dez minutos eu estava na sala à espera do tal detetive, tomamos um café rápido e ficamos esperando, alguns minutos se passaram e apertaram a campainha, abrimos e era ele o senhor Martins, tinha fama de ser um bom detetive e todos que o contrataram tinham seus problemas solucionados, conversamos e eu passei o endereço de Tainá e todas as coisas que eu consegui lembrar, mas como eu tinha pressa perguntei:

- Senhor Martins, você acha que vai demorar quanto tempo para descobrir esse mistério todo?

Ele me olhou e disse: - Não sei senhorita Heloísa, tudo depende dos passos da senhorita Tainá, mas eu garanto que em breve trago notícias.

Respondi: - Ok, eu ficarei aguardando.

Nos despedimos dele e sentei no sofá, fiquei pensando o que eu poderia fazer para ajudar nisso, naveguei um pouco pela net, resolvi alguns assuntos pendentes da minha faculdade, tirei o dia para fazer essas coisas, por volta das 16 horas a Isabelle me mandou uma mensagem dizendo:

" E aí Helo, vamos sair hoje? Dar um role naquela boate, quero dar uma examinada ver o ambiente" 16:00 Isabelle

" Oi Isa, então eu não sei se o lugar abre hoje, mas vou descobrir e te aviso. " 16:01 Heloísa

Peguei o celular e liguei para Lívia, ela atende e uma voz diferente responde:

- Quem é que está querendo falar com a Lívia?

Me assustei e respondi: - Olá me chamo Heloísa, sou uma amiga de Lívia será que eu posso falar com ela?

Ela respondeu: - Amiga? Olha a Lívia namora comigo, e eu não quero ela recebendo ligação de ninguém não.

Eu escutei a voz da Lívia no fundo dizendo: - Veridiana para, ela é uma amiga mesmo.

Por fim desligaram a ligação.

Veridiana estava com Lívia e pelo jeito ela era bem ciumenta, mas eu precisava saber se iria abrir a boate sim ou não, então resolvi mandar uma mensagem para Isabelle:

" Isa, eu ainda não sei se vai estar aberto a boate hoje, mas o que acha de nós sairmos para dar uma volta mais tarde? Assim descobrimos se está aberta ou não. " Heloísa 17:00

" Eu acho ótimo, as 22 estou ai na sua casa. " Isabelle 17:01

Eu não tinha entendido o porquê ela tinha marcado tão tarde assim, mas já estava combinado então eu iria mesmo assim, tomei um banho, coloquei uma camisa xadrez, um tênis e uma calça, soltei meu cabelo e não passei maquiagem alguma, eu não tinha muito esse costume, passei um perfume que a Rebeca adora e fui até o hospital, cheguei lá e a Tainá estava na portaria conversando no celular, me escondi atrás de uma árvore e percebi que ela estava apé, assim que ela desligou o celular, começou a andar e eu fui seguindo ela, andou durante uns 15 minutos até que ela entrou em uma lanchonete, esperei ela entrar e como estava cheia entrei logo em seguida, vi que ela se sentou em uma mesa e ficou esperando alguém, fiquei meio distante observando e de repente entra a Veridiana e vai em direção a mesa da Tainá, ela se aproximou e disse:

" – Oi filha, você já pediu nossos lanches? "

E a Tainá respondeu: " – Nossa mãe até que enfim você chegou, ainda não pedi nada. "

Fiquei perplexa quando ouvi a Tainá chamando a Veridiana de mãe que quase derrubei a cerveja no chão, sai dali e fui correndo para o hospital contar tudo a Rebeca.

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