(one)

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barbie doll.
( um )

❝LONDON OLHOU PARA O GAROTO A SUA FRENTE E JUROU PERDER TODO AR DE SEU CORPO.❞

LONDON SIDNEY HENDERSON PASSOU O GLOSS EM SEUS LÁBIOS

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LONDON SIDNEY HENDERSON PASSOU O GLOSS EM SEUS LÁBIOS. A loira conferiu mais uma vez seu rosto, procurou algum defeito porém na ausência suspirou parando o carro. London diria há alguns dias, a mãe da garota Claudia Henderson sabia que a filha mais velha voltaria para casa. 

Só não esperava que seria sozinha.

— Quem diria, novamente em Hawkins — A loira sussurrou enquanto ligou o som do carro em sua fita antiga.

London nem mesmo ligava se escutava músicas totalmente antigas, a garota sempre foi muito eclética em relação ao seu gosto musical mas adorava escutar bons clássicos. London gostava de Frank Sinatra, Billie Holiday e sem dúvidas das músicas românticas dos anos quarenta e cinquenta.

— Seria bom se parasse de chover — London balbuciou pegando a chave do carro. A loira sorriu enquanto observava a chuva diminuir gradativamente.

O universo a obedecia, como sempre.

A Henderson sabia muito bem que não havia passado anos de sua vida longe de sua família a toa. London morava com seu pai por um motivo, a loira se perguntava qual era e principalmente como ela poderia ter o que quisesse somente em seu pensamento.

No entanto, London tinha pesadelos, aqueles que provocam arrepios, gritos e a loira sabia que coisas ruins ocorriam quando ela os tinha. Era quase como uma premonição, porém a Barbie do Universo quase sempre esquecia que a vida real era dolorosa.

E realmente, suas felicidades eram extremamente passageiras.

London tirou suas malas de seu carro, sentiu um arrepio pelo corpo ao parar na frente de sua antiga casa.

— Sidney?! — A voz de sua mãe invadiu os ouvidos.

A Barbie olhou para a porta com um sorriso nos lábios e percebeu o quanto o tempo tinha passado. Era estranho, a loira e sua mãe haviam quase se tornado estranhas com o tempo.

— Olá Mãe — London sorriu enquanto sentia seu corpo ser puxado para dentro da residência.

A loira deveria admitir que nunca esperou voltar aquele lugar, porém algo ainda a deixava curiosa, seu irmão mais novo, Dustin. Após conversar com sua mãe ela estava com certa vontade de o encontrar.

— Sabe onde eu encontro Dustin? — Perguntou enquanto fechava as cortinas de seu quarto.

Claudia concordou.

— Provavelmente está no fliperama com os amigos

London sorriu se lembrando vagamente dos amigos do irmão, em todos seus aniversários o garoto mandava algumas fotos e entre elas estava com seus amigos.

— Sidney..— A mãe chamou receosa e a loira levantou o olhar. —, se quiser ir o encontrar, faça isso, ele esperou você o dia inteiro.

A Henderson assentiu. Claudia deixou o quarto enquanto a garota se arrumava rapidamente. Cabelos impecáveis, cada traço lembrava uma boneca viva.

E é claro, London adorava seus vestidos modernos, ninguém entendia o fascínio por roupas básicas porém era um estilo único, do qual só parecia funcionar na Henderson.

— O carro é muito bonito, não sabia que seu pai havia lhe dado — Elogiou enquanto a filha colocava seus saltos baixos. —, não deu.

A mulher olhou confusa.

— Eu comprei, trabalhei o último verão mas parece que ganhei em um sorteio
— Explicou e a mãe concordou, a sorte da filha era algo assustador.

Sidney perambulou pela cidade em busca do tal fliperama e ao encontrar somente parou seu carro. Ao descer percebeu que o lugar era maior que imaginava.

— É agora ou nunca — London murmurou para si mesma, reencontrar seu irmãozinho após um longo período distante lhe deixava receosa. Enquanto entrava no lugar, no entanto, foi surpreendia por um desconhecido esbarrando em si.

London quase caiu mas sua cintura foi segurada no baque. Ao levantar o olhar, a mesma arqueou a sobrancelha ao fitar um garoto de cabelos loiro escuro, a aparência bad boy parecia tão clichê.

— Desculpe — Se desculpou enquanto a mesma arrumava rapidamente seu vestido ainda sentindo o olhar do garoto sobre si.

Ótimo, agora ela cheirava a colônia masculina.

Sem problemas, acontece — a voz era máscula, rouca. 

Ao perceber a troca de olhares soube que deveria sair imediatamente. A tensão pairando entre o jovem que deveria ter sua idade não era uma sensação desconhecida: conhecia a sensação de atração mais do que gostaria. 

— Billy Hargrover — apresentou-se, antes que a Henderson deixasse o lugar. 

London arqueou a sobrancelha.

— Sinto muito, nada de falar com estranhos — A Henderson soltou um sorriso pequeno, defendendo-se, o charme sutil ao fitar o mais alto causou um riso soprado por entre os lábios.

Droga, ele havia gostado daquilo!

O Hargrover percorreu seu olhar meus olhos da mesma, sorriu charmoso.

— É uma boa garota, pelo visto — Billy disparou, recheado de sarcasmo, porém com malícia.

London franziu o senho chegando mais perto do garoto que fitou seus lábios.

— Então é um malandro traiçoeiro? — Indagou enquanto fitava o mesmo que sorriu percebendo a atitude.

Só tinha um detalhe, Sidney era viciada em cometer erros.

— Quem sabe, eu possa responder se tomar uma bebida comigo— O Hargrover questionou se aproximando a ponto da loira sentir novamente sua colônia viciante.

A loira sorriu enquanto fitou os lábios do rapaz.

— Nada de estranhos, Billy Hargrover. Escuto minha querida mãe, homens de boa aparência como Ted Bundy com ofertas duvidosas estão dispensados London sorriu enquanto guardava sua chave na bolsa, olhando de soslaio, buscando seu irmão. 

— Sou tão charmoso assim? — a fala do homem arrancou um riso indignado com tamanho atrevimento mas, ela apenas virou seu rosto, seguindo seu caminho. 

De longe, o Hargrover pode observar a garota de vestido amarelo ir até o fliperama e por um segundo algo percorreu sua mente: ela parecia uma boneca de porcelana. E talvez fosse exatamente o que ele iria procurar naquele lugar. Porém London Henderson era uma garota muito mais fatal que poderia se imaginar.

No final, todos que se apaixonassem seriam destruídos.

𝐁𝐀𝐑𝐁𝐈𝐄 𝐃𝐎𝐋𝐋 ⸻ st. harrington ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora