Livro 1: Olhares de Amor (COMPLETO)

Capítulo 35

Pov. William

Vejo como Alice respirar com dificuldade do meu ataque de cosquinhas. Mas não é hora disso, não é necessário que ela continue me contando. Preciso saber que coisa que Evan fez para que ela subisse de peso e não voltava a ter essa perda excessiva de peso.

- "E como vocês fizeram para que você conseguisse subir de peso?"

- "Bom, na verdade esse êxito todo é do meu pai. Embora você não acredite, meu pai além de ser prefeito, ele sabe fazer todos os afazeres da casa. Ele sabe cozinhar, lavar, passar, limpar a casa entre muitas coisas. E como Simone se despediu, já que não aceitava mais a falta de respeito de Helena e Aline, meu pai assumiu o papel de meu cozinheiro pessoal."

- "Ele fez isso apenas cozinhando para você?"

- "Sim e não. Ele usou o método do prêmio e castigo. A primeira semana que me deram alta, comecei a consumir sopas e caldos. Não eram grandes proporções, mas eram várias vezes por dia. Nessa época meu pai não era perfeito, ele era um empresário que podia trabalhar em casa. O trato era o seguinte, se eu comesse toda a comida do meu prato, eu ganhava um chocolate com algum recheio que eu gostasse."

- "Chocolate? O seu prêmio era chocolate?" - digo surpreso, por causa de um chocolate ela era capaz de comer.

- "Não era qualquer chocolate. Eram os chocolates da senhora Ester. Eles são uma delícia, sem contar que ela era a única que faz os bombons recheados com creme de nozes ou amêndoas, que são os meus favoritos. Por isso eu aceitei. Não sei quanto dinheiro meu pai gastou para fazer esse trato, mas isso serviu para que eu recuperasse o meu peso. De fato, em todos os meus aniversários meu pai sempre me dá uma caixa com 50 bombons, o qual vai embora rapidinho." - ela diz enquanto sorri.

- "O que te fez mudar de opinião e comer além dos cuidados do seu pai?" - eu pergunto.

- "Ver o meu pai chorar. Meu pai não é do tipo de homem que chora e vê-lo com os olhos vermelhos e tristes por minha causa, me fez entrar na razão. Por isso eu me empenhei muito para sair daquele estado, mesmo que as vezes me parecia muito difícil." - ela me responde com sinceridade.

- "E se eu lhe desse uma caixa de bombons. Você aceitaria algo para que a minha mãe nós deixe em paz?" - ela me olha e depois pensa.

Depois ela morde o lábio inferior e isso envia uma descarga elétrica para o meu amigo aqui.

- "Que coisa?" - ela me pergunta o.

- "Você sabe o que faria a minha mãe feliz?" - pergunto.

- "Não tenho nem ideia." - ela me responde sincera.

- "Um neto." - eu digo e ela arregala os olhos.

- "Que?"

- "Isso, que tenhamos um filho e acredite em mim, você terá minha mãe comendo em suas mãos. Vamos pequena, me diz que sim." - me aproximo dela focando a poucos centímetros de sua boca. Boca deliciosamente irresistível.

- "William isso seria muito rápido. Faz um pouco mais de um mês que nos casamos, estou te conhecendo melhor há apenas três semanas. Nós nem nos conhecemos o suficiente e agora você me pede para engravidar?"

- "Resumindo tudo, sim. Por favor princesa, imagine uma coisa." - eu digo.

- "Que coisa?" - ela diz meio irritada.

- "O um bebê com os seus olhos e com as minhas feições. Um menino que se pareça comigo ou uma menina um pouco mais pequenina que se pareça com você. Com seus olhos, os seus lábios, com o meu cabelo e com a sua personalidade." - digo beijando castamente os seus lábios.