Capítulo 21

2.5K 274 11
                                    


Mariah

— Ama outra? Eu aceito ser a amante, não me importo, só me toque Allan! Por favor! Deixa eu te sentir.

— A única coisa que você vai sentir é minha mão na tua cara sua cachorra! — Meu sangue ferveu ao ouvir aquilo, onde já se viu, nem sei quem é esse ser, mas isso não vai me impedir de meter a mão na cara dela.

Allan está parado sem reação, sei que ele deve estar pensando que vou ficar brava com ele, que estou pensando besteira, mas com ele eu me resolvo depois, agora o que me importa é meter a mão na cara dessa oferecida, a vagabunda veio preparada, não consigo acreditar que está nua.

— Cachorra? Você que é! — Ela diz querendo me atingir com palavras, mas ela vai se dar mal.

— Cachorra sim, uma dissimulada ainda por cima. — Digo indo em direção dela. — Puta, vadia, piriguete, tudo que um ser insignificante como você é.

— Ah não diga Allan, que essa aí é por quem você está apaixonado? — Ela pergunta a ele que afirma ainda mudo. — Sério, pensei que você tivesse bom gosto.

— Pra você ver, eu não tinha bom gosto na época em que tivemos algo. — Ele diz, e vejo que é ela a ex que o fez sofrer. — Mas agora mudou, fiquei refinado, encontrei uma mulher de verdade, e ela é muito melhor que você. — Ele diz a ela que me olha com raiva, a encaro, não vou baixar a cabeça pra um ser que nem ela.

— Sabe que ele ainda me ama, que o que tivemos juntos, ele ainda lembra. — Ela diz rindo, e isso me afeta, um pouco, mas afeta, pensei que não iria me afetar com suas palavras, mas só de pensar que ele ainda não esqueceu ela, isso me mata. Não que eu divide de seu amor, mas não conversamos sobre o que ele sente com relação ao seu passado, ele só me contou a história e disse que tinha sofrido muito. Sem dar espaço pra ela dizer mais alguma coisa, eu vou pra cima dela, puxo seus cabelos, e começo a socar a cara dela, nunca fui disso, de resolver tudo na porrada, mas se for para resolver assim, não é com tapas, puxões de cabelo e arranhões não, é com socos mesmo.

— Mariah! — Ouço Allan me chamar, e a outra gritar por socorro. Sinto os braços dele em volta de mim me tirando de cima dela, olho ela no chão, toda descabelada, seu rosto está vermelho, seu nariz sangra, com certeza ela ficará toda roxa depois, alguns arranhões que foram produzidos por ela mesma, não tenho unha para isso, ainda hoje eu entro numa aula de luta, que dá próxima que nos encontramos acabo de vez com ela.

— Allan essa louca quase me matou! — Ela diz fingindo um choro mais falso que os das atrizes. — Você não pode sair do lado dela, eu sei que você me ama, não esqueceu nada do que vivemos, né meu amor. — Ela diz a ele que me solta e vai em sua direção.

— Você tem razão, eu não esqueci nada do que vivemos. — Ele diz a ela e meu coração erra uma batida. Será que ele vai dizer que a ama, ele não pode ter mentido pra mim! — É impossível esquecer o quão baixa e sem caráter você foi. É impossível se esquecer, do quão burro fui, o quão idiota fui, pensando que era amor, mas não era, sabe o que é amor? — Ele pergunta a ela que fica olhando pra ele sem dizer nada. — Amor é o que eu sinto por ela, isso sim é amor.

— Mas a gente se ama. — Ela diz a ele que começa a rir.

— A gente? — Ele pergunta e ela afirma. — Eu sim amo, mas não você, e sim Mariah. — Ele diz e aponta pra mim. — Você não ama nada e nem ninguém, a não ser você mesma, o dinheiro e o status.

— Você está sendo cruel!

— Vai embora Leslie, acabou tudo faz muito tempo, você não vai conseguir nada de mim a não ser meu ódio. — A doida vê que não vai conseguir nada, se levanta, fecha o sobretudo e vai embora. Allan me olha, eu não sei se fico e ouço o que ele tem para dizer ou se vou embora e o deixo processando tudo o que aconteceu. — Não é nada do que você pensa que é!

Série Amores Latinos - Siempre TúOnde histórias criam vida. Descubra agora