Chapter one.

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Olá, bem-vindo (a) a "Why Me?", uma história que simplesmente surgiu na minha cabeça, e eu quis colocar essas idéias aqui.

Essa fic é com os personagens de Sally Face, um dos meus jogos preferidos, então, se não conhece, procure sobre o jogo, há várias gameplays no YouTube, ou jogue! (O jogo é pago, por isso recomendo assistir uma gameplay mesmo)

Espero que goste dessa pequena louca idéia que eu estou transferindo para o Wattpad. Boa leitura! ♥

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Larry's vision

Hoje é o dia em que vou deixar os apartamentos. Nem acredito que esse dia chegou! O dia em que tomo liberdade total, para mandar no meu próprio nariz.
Por mais que fosse morar com amigos, eu tomaria conta da minha própria vida, finalmente!

A adrenalina corre em minhas veias, tenho um mundo a fora para explorar. Essa sensação é simplismente libertadora, ainda mais com a leve brisa refrescante que batia em meu corpo. Independência, pode ser algo assustador para muitas pessoas, mas para mim era algo que eu almejava com forças.

Enquanto estou terminando de empacotar algumas das coisas, meu celular começa a vibrar em meu bolso.
Era Todd reclamando incansavelmente do quanto eu estava demorando para me mudar até o final da rua. Segundo o ruivo, um certo alguém de fios azulados estava perguntando por mim animadamente. Diante dessa situação, dou um leve sorriso para a tela do celular, achando fofo o posicionamento de Sal.
Aviso a Todd que logo estaria lá, recebendo apenas uma visualização como resposta.

Lisa: Filho, você quer ajuda pra levar essas caixas? - Minha mãe me pergunta, preocupada com o peso das caixas.

Larry: Fica tranquila, mãe. Eu consigo levar elas até o carro. - Ela sorri para mim, ignorando totalmente o que eu disse ao pegar uma caixa para me ajudar.

Então, minha mãe e eu subimos todas as caixas até o primeiro andar, pois, eu morava no 1b, porão dos apartamentos Addison, com minha mãe.
Alguns moradores do prédio que passavam por ali se despediram de mim com um aceno, ou abraço, me desejando felicitações pela minha atitude de independência.

Depois disso, levo as minhas coisas até o porta-malas da minha lata-velha, uma Mustang antiga vermelha.

Em seguida, volto para dentro dos apartamentos para se despedir de algumas pessoas importantes para mim.

Larry: Tchau mãe. - A abraço e a deposito um beijo em sua testa franzida de emoção.

Lisa: Eu nem estou acreditando nisso. Tchau, ursinho! Se cuide! - Ela diz, retribuindo tudo em dobro com um sorriso largo e seus olhos marejados.

Larry: Tchau, Henry! - O homem que estou abraçado nesse momento, é pai do Sal, um homem de bom coração. Ele é quase um pai para mim também.

Henry: Tchau. Toma juízo, hein! E fica de olho no Sal. - Ele diz, retribuindo o abraço junto a um sorriso.

Ao me despedir de minha mãe e Henry, vou até o apartamento 103, do senhor Addison.
Dou três batidas contra a porta de madeira, e o proprietário do prédio abre por onde passava as cartas na porta, mostrando apenas seus olhos. Desde que moro aqui, eu nunca o vi pessoalmente.
Me pergunto como ele conseguiu passar todos esses anos sem dar um passo para fora sem ser visto.

Sr. Addison: Ah Larry, pensei que nunca veria o garotão dos apartamentos Addison ir embora. Eu me lembro de você tão pequenino, um molequinho.

Larry: Eu também pensava que nunca iria sair daqui. - Pude ver que ele sorriu com seus olhos para mim. - Vou sentir sua falta, obrigado por tudo, sr. Addison. Me chame caso precisar de um concerto para algum cano de cozinha, ou desentupir algum banheiro. - Rio levemente e pude ver que ele também estava sorriso pelos seus olhos.

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Ao sair dos apartamentos Addison, entro no meu carro e acendo um cigarro, e dou uma tragada olhando pelo retrovisor para aquela grande construção de tijolos vermelha.

Vou sentir falta desse lugar, principalmente da minha casa da árvore. Ainda bem que lá continua sendo uma "propriedade" minha, ou seja, eu posso visitar meu espacinho a qualquer momento.

Dou partida em meu carro, acelerando um pouco até o final da rua, dando algumas tragadas enquanto conduzo o automóvel. O sol já estava se pondo, pintando o céu em tons de rosa e laranja.

Chegando lá, estaciono em frente a grande casa, e uma pequena pessoa, de marias-chiquinhas azuis e uma prótese facial bem familiar vem correndo me abraçar.

Larry: Oi Sal! - O cumprimento animadamente.

Sal: Larry! Como senti sua falta, cara. - Ele me abraça rapidamente, e estende sua mão para um aperto de mão.

Larry: Mas nos vimos ontem, carinha. - Isso foi fofo, vindo de Sal.

Sal: Mesmo assim, senti sua falta. - Ele me encara com uma expressão vazia por conta da prótese.

Larry: Como vai? - Pergunto olhando para ele, brincando com as suas chiquinhas.

Sal: Estou bem. E você? Como está se sentindo?

Larry: Cara... EU ESTOU ÓTIMO! ‐ Digo bem alto, depois de me alongar.

Da porta principal sai um garoto ruivo de óculos um pouco menor que eu, e o seu namorado, Neil, o homem mais alto da casa com a costumeira xícara de café na mão.

Todd: Parecem até um casal. - Um sentimento estranho repentino ferveu dentro de mim depois de ouvir isso. Confesso que não havia achado ruim, porém Sal é meu melhor amigo. Pode ter sido uma brincadeira dele.

Neil: Bem vindo, cara! - Ele me dá um rápido abraço de lado.

Larry: Valeu!

Então eles me ajudaram a carregar as caixas até meu novo quarto. Cada um levava o que aguentava de peso.

Ao anoitecer, para comemorar a minha chegada, fomos a um supermercado perto de casa comprar alguns snacks, refrigerantes, e algumas bebidas alcoólicas, o que sinceramente, não pode faltar em nossas pequenas comemorações. Bom, era o que todos menos Sal pensava.

Fizemos uma "noite dos garotos", jogando videogames, como Street Fighter II, Sonic e vários jogos antigos, comendo e bebendo.

Por cerca das quatro da manhã, todos nós já estávamos sonolentos, com os copos vazios e sacos de salgadinho jogados em um canto aleatório. Eu me lembro apenas de todos conversando sonolentamente, eu não prestava atenção no assunto. Acendo para dar a primeira tragada em minha casa, mesmo que compartilhada.


Why me? [REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora