Chapter thirty eight.

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Larry's vision

A campainha soou, e eu estava imaginando que seria Ash. Apenas ouvi a porta abrindo, e Sal não falando nada, o que mudou totalmente a minha perspectiva. Perguntei quem era, mas não ouvi nem barulho de mosquitos voando. Enxaguei minhas mãos, e fui até a sala. Sal estava totalmente imóvel, e em sua frente estava ela.

Larry: O que você quer, Rebecca? — Eu disse puxando ele para trás de mim. Estou começando a pensar que Sal teve um pesadelo sobre ela.

Rebecca: Precisamos conversar. — Ela diz, séria. — Primeiro de tudo, não chamem a polícia por favor.

Larry: E o que faria nós ligarmos para eles? Sequestraria? Machucaria? — Ela me interrompe.

Rebecca: Eu vou embora de vez! Por favor, vamos conversar. É tudo o que eu quero fazer. — Olho para trás, e Sal está sentado no sofá.

Sal: Diga. Quero ouvir o que você tem a dizer. — Rebecca e eu vamos até a sala, e então, eu me sento ao lado do meu menino, e ela, no outro sofá.

Rebecca: Por favor, eu imploro o perdão de vocês. Eu imploro, me perdoem por tudo que já fiz. Me desculpe Sal por ter te sequestrado, te espancado, te torturado tanto fisicamente quanto mentalmente. Me desculpem por ter sido um estorvo a vocês, por ter sido hipócrita ao ponto de monopolizar você, Larry, me perdoem por tudo que fiz. Sei que desculpas não são suficientes por todo mal que pratiquei. — Ela diz, apenas olhando para baixo. — Me perdoem pelas constantes pelas cartas, eu só peço pelo seu perdão, se não quiserem me dar tudo bem, porque... Eu sei muito bem que não mereço a sua piedade. Adeus Sal e Larry. Vou me mudar a Austrália com o dinheiro que eu guardei. Garanto que vou ficar bem longe de vocês, e nunca mais vou incomodar vocês.

Sal: Eu te perdôo. Não completamente, há coisas imperdoáveis que você fez para mim e para Larry. Eu não consigo te perdoar completamente por dentro. — Ela assente com a cabeça, se levanta sem falar nada, indo em direção a porta, a abrindo e fechando rapidamente.

Ainda estou processando tudo o que acabou de acontecer. Por um lado, fico feliz que nunca mais precisarei vê-la, mas por outro, será que foi tudo verdade? Será que ele foi sincera? Sal está me encarando, já sem a sua prótese, chamando por meu nome.

Sal: Larry, está tudo bem?

Larry: Sim. Isso foi estranho, não foi?

Sal: Já estou acostumado com o estranho, mas isso foi bizarro demais. — Ele deita sua cabeça no meu colo, e então, acaricio seus cabelos.

Larry: Sabe de uma coisa? — Digo olhando para ele, e o faço que seu olhar se prenda ao meu.

Sal: O que?

Larry: Eu te amo muito. — Me aproximo de seu rosto, roubando um beijo lento. Ele retribui, com leveza e paixão.

Ainda beijando o azulado, me posiciono ficando em cima dele. Nossas línguas procuravam mais contato uma com a outra. Sinto as mãos gélidas de Sal tocando meu rosto, enquanto ele me beijava. Pela falta de ar, cessamos o beijo. Nós ajeitamos no sofá, nós deitando em posição de conchinha. Sal começou a ficar sonolento, com o cafuné que minha mão vazia em sua cabeça. Comecei a cantarolar "Love of my life", do Queen, e Sal foi adormecendo.

Larry: Love of my life, you've hurt me. You've broken my heart, and now you leave me. Love of my life, can't you see. Bring it back, bring it back, don't take it away from me, because you don't know... What it means to me. A esse ponto, Sal já estava adormecido.

Por fim, eu também acabei caindo no abismo do sono.

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Oi pessoas, tudo bem com vocês?


(Desculpa pelo capítulo curto)

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