Why me? [REVISÃO]

Chapter thirty five.

Larry's vision

Bom, já se passaram 8 meses desde a morte de Henry. Nesse meio tempo, Sal não comia direito, a maior parte do tempo ficava deitado na sua cama, muitas vezes mudava de humor rapidamente, mas graças a nova psicóloga, e aos infelizmente novos remédios, a depressão de Sal está mais controlada, ultimamente ele ainda fica na cama, mas saí rapidamente, procurando algo para fazer. Para entretê-lo, ele começou a fazer faculdade de música, já que não queria uma que tivesse muitas pessoas, e que gostava de tocar sua guitarra, e cantar. Adorava ouvir ele tocando e cantando com aquela voz macia, contrastando com as notas melódicamente voraz. Eu comecei a fazer faculdade de artes a distância, e também a trabalhar por meio turno em uma cafeteria.

Estava deitado olhando o rostinho adormecido de Sal. Hoje é aniversário do meu menino. Já estava planejando o que fazer para comemorar mais um ano de vida dele. Eu vou comprar um bolo, presentes, e umas decorações.

Sal não gostava muito de festas de aniversário, então ia fazer uma festa surpresa para ele, com apenas os amigos mais próximos, no caso Todd, Neil, Ash, minha mãe, e os que sempre desmarcam os rolês, Chug e Maple.

Levantei cuidadosamente, para não acordar meu amor, peguei minhas coisas, e fui para o banheiro.

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Depois de ter feito minhas higienes pessoais, fui ao meu quarto, e Sal já havia acordado. Ele estava sentado na cama, coçando seus olhos, com seus cabelos bagunçados, e com uma das minhas camisetas, que ficava grande para seu corpo.

Larry: Bom dia, baby blue! — Digo colocando o meu celular em cima de um pequeno armário, e me joguei na cama, o abraçando por trás, e fazendo o mesmo cair deitado comigo.

Sal: Larry, desse jeito você vai quebrar a cama de novo. — Ele diz me dando beijo na bochecha.

Larry: Feliz aniversário, meu amor! — Antes que ele possa me responder, começo um beijo lento, que foi ficando rápido, quente, e mais apaixonado ainda. Conseguia sentir o coração de Sal batendo, também conseguia sentir seu perfume natural. O ar não estava mais presente entre nós, então cessamos, mas fiquei roubando vários selinhos de Sal, e o mesmo resmungava. Ele ia se levantar, mas o impedi, puxando para um abraço.

Sal: Larry, eu tenho que ir para a faculdade. Você tem sorte que o seu é a distância.

Larry: Fica só mais uns minutinhos.

Sal: Larry, eu vou me atrasar.

Larry: Mas você não quer ficar aqui comigo?

Sal: É claro que eu quero, mas... — O interrompo o puxando mais perto de mim.

Larry: Seu desejo é uma ordem, majestade. — Digo fazendo um careta, ouvindo a risada gostosa de Sal.

O solto e ele me rouba um selinho, se levantando rapidamente e pegando suas roupas, junto com sua prótese, e saindo do quarto, imitando um rei. Ele me deixou no quarto rindo sozinho.

Já com tudo planejado, pego meu celular e envio mensagem para o meu gerente, avisando que não iria. Dei a desculpa de que iria ao médico, e ele disse que eu precisava levar atestado para não descontar o meu pagamento. Puta que pariu, onde eu iria conseguir um atestado médico? Ah, a Maple poderia quebrar essa para mim, já que ela é médica.