Sal's vision
Eu estava intrigado. Por que caralhos dois policiais iriam aparecer justo hoje?
Policial: Você é Sal Fisher? — Ele diz olhando um papel na mão. Fodeu, mesmo que eu não lembre de ter feito algo tão ruim, ao nível de dois policiais baterem na porta de casa.
Sal: Sim, sou eu. Qual é o problema?
Policial: Podemos entrar para conversar?
Sal: Claro. — Eu disse, um pouco nervoso, sem deixar isso transparecer. Abro toda a porta, dando espaço para que os dois agentes da lei entrarem.
Todos olham, inclusive eu, intrigados para os policiais a nossa frente, que vão se sentando no sofá.
Lisa oferece as comidas que estavam ali, e eles recusam, sem tirarem os óculos escuros, sendo que estava de noite. Estilo? Mas isso não fazia sentido. Me dirijo para perto de Larry, me sentando junto do mesmo, no chão.
Policial: Quem é Larry Johnson? — Por conta desta pergunta, já achei que fosse por conta do estoque de cigarros de maconha que ele guarda em nosso quarto. Mas não teria sentido pelo qual eles me perguntarem meu nome.
Larry: Eu. — Ele diz com firmeza na voz. Me levantei, mentindo que ia ao banheiro, indo em direção ao corredor.
Vou ao meu quarto, mas antes de entrar, a voz desconhecida, que pouco a pouco ficava conhecida me impede.
Policial: Esse é o banheiro? — O policial que acompanhava o outro, disse suas primeiras palavras agora. Obviamente não podia mentir, então inventei uma desculpa qualquer.
Sal: Não. Só vou pegar o meu remédio aqui, e passar ele no banheiro.
Policial: Que remédio? — Okay, me fodi. E isso foi invasivo para um cacete.
Sal: É uma pomada para cicatrizes. — Tudo que eu consegui pensar foi isso. Eu usei variadas pomadas de cicatrizes ao longo da vida, então foi a primeira coisa que veio a minha cabeça.
Ele assente, e entrei rapidamente no quarto, e abri a gaveta, onde restavam 6 cigarros. Não gosto que Larry fume, mas também não queria que ele fosse levado a delegacia, pois ele não é legalizado para obter acesso a maconha.
Me olhei no espelho, procurando um lugar para esconder aqueles cigarros de maconha. Não tinha bolsos em meu suéter, e não vou colocar a maconha no bolso da minha calça, pois ficaria muito óbvio. Onde eu iria esconder? Provavelmente eles vão revistar a casa, pois ambos tem vários papéis na mão, e um dele pode ser um mandato.
Eu não sei se daria certo, mas eu iria tentar. Tirei a minha prótese, e, a colocando em cima da estante, e coloquei cada cigarro dentro dela. Levei meu rosto até a prótese ainda deitada, e a coloquei contra o meu rosto, levantando-a e apertando. É uma idéia idiota, mas que pareceria dar certo, em minha mente.
Para não parecer nada suspeito, peguei uma pomada que estava largada na mesma gaveta, e sai do quarto com ela na mão. Passei pelo corredor, e entrei diretamente no banheiro. Me tranquei lá dentro, e esperei alguns minutos se passarem.
Não sei como Larry gosta disso, esse negócio fede muito. Não que nunca havia sentido o cheiro, mas cheirando bem de perto, era pior.
Peguei a pomada, e despejei um pouco ralo abaixo, para dizer que eu "usei". Liguei a torneira, e limpei dali a pomada, deixando a embalagem na pia, e saindo de lá como se nada tivesse acontecido.
Sentei novamente na ao lado de Larry, e os policiais ainda estavam escrevendo alguma coisa no papel. Se vieram aqui para escrever, não precisavam estar aqui. Depois de alguns segundos, o primeiro policial se pronunciou.

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Why me? [REVISÃO]
FanfictionDepois de anos de amizade, Larry sente que é hora de deixar o prédio. Então o mesmo se muda para uma casa, cuja iria morar junto a Neil, Todd e Sal. Mesmo depois de anos de amizade, Larry sente um sentimento estranho pelo melhor amigo, que não havia...