Chapter eleven.

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Larry's vision

Quando chegamos em casa, Todd e Neil haviam decidido irem para o cinema, pois Neil havia comprado ingressos para o filme que o ruivo estava ansioso para assistir, como presente de dia dos namorados. Resumindo, eu e Sal estávamos sozinhos em casa.

Sal: O que quer fazer agora, amor? — Seu olhar azul pareciam diamantes, que prendiam meu olhar na dos dele. Uma vontade imensa de beijá-lo me invade. O prendo contra a parede, e o pego pela cintura.

Nossos lábios selam um beijo lento, calmo e apaixonado, e um pouco desesperado, pois eu precisava urgentemente beijar aquela boca de novo. Sinto meu corpo ficar arrepiado e quente.

O carrego, sem cessar o beijo, até o sofá, e o deito no mesmo. Subo em cima do seu corpo e começo a descer os beijos, até que, alguém abre a porta principal.

Saio de cima do corpo se Sal, para ver quem foi o filho da puta que estragou esse momento, e não é ninguém mais, ninguém menos que Ashley (aparentemente bêbada) Campbell.

Ash: CARALHO, MAL COMEÇAM A NAMORAR E JÁ ESTÃO QUASE TRANSANDO. — Sal automaticamente cora com esse comentário.

Sal: Nós não... Estávamos... Transando... — Ele disse timidamente.

Ela entra se cambaleando toda, se segurando nos móveis próximos.

Ash: Aham, então IAM transar.

Larry: Se íamos ou não, o problema não seria seu. — Digo dando um espaço para Campbell sentar-se.

Ash: Ele [...] — Ela completa a frase, mas eu e Sal, não conseguimos entender, porque ela disse as outras palavras em meio de choros e gritos.

Sal: Primeiramente, o que você está fazendo aqui? — Ele senta perto da mesma e a abraça de lado.

Ash: Eu estava em um encontro, com um cara que eu já estava dando match faz tempo. Hoje a noite, no caso, agora, iria ser o encontro. — Ela, bêbada, despencou em choro de novo.

Larry: Acalma a periquita, mulher! Já passou... Termina de falar o que aconteceu logo, eu preciso amar Sal.

Sal: LARRY! — Ele torna seu olhar a mim, que estava o encarando com um sorriso maroto.

Ash: Eu fui encontrar o cara depois da sorveteria, e ele... Ele, ERA ASSALTANTE. — Ela começou a gritar de tristeza e raiva. — O FILHO DA PUTA LEVOU MINHA MOTO E MEU CELULAR. — Sei que não deveria em uma situação dessas, mas eu comecei a gargalhar junto a Sal. — Do que vocês estão rindo? Isso não é engraçado.

Larry: Você sabe que não devemos confiar em pessoas na internet. E também, tá desesperada.

Ash: Olha aqui, Lisa que me desculpe, mas você é um filho da puta! Se eu quisesse sentir prazer, usaria meu vibrador. Idiota!

Sal: Vamos a delegacia então. — Sal do, querendo quebrar aquele clima. — Quem sabe... Podem achar sua moto, e seu celular. Vou por um casaco e já volto.

Sally Face foi ao seu quarto pegar a seu casaco, enquanto Ash se levantou, foi até a geladeira, e ia abrir uma garrafa de vodka, mas rapidamente, levantei, puxei o vidro pra mão dela.

Ash: Ei! Eu ia beber! Porra!

Larry: Melhor você não beber, que você já está bêbada para um caralho, e ainda vai fazer um boletim de ocorrência. — Ela sai murmurando um "filho da puta". Ash, sendo Ash, como sempre.

Somos amigos desde infância, e sempre falei que ela era minha irmã, e vice-versa. Ela ainda é como se fosse uma irmã para mim. Já passamos por tanta coisa juntos...

Uma vez, quando tínhamos 7 anos, fomos pares na festa junina, e no dia, ela estava passando mal. Quando chegou a vez da nossa antiga sala de se apresentar, ela começou a vomitar na frente do palco, que atingiu a nossa professora chata. Eu obviamente, comecei a rir, e por mais que ela estava passando mal, ela caiu em gargalhadas também. E por fim, pegamos uma detenção de uma semana.

Fico lembrando desses momentos com Ash, até que Sal volta com uma jaqueta minha, e com a prótese escondendo seu rosto.

Sal: Vamos?

Larry: Ei! Essa jaqueta não é minha?

Sally: Por mais que fique grande em mim, é nossa, meu amor. Cadê a Ashley? — Olho em volta e não a encontro.

Larry: Puta que pariu!

Eu e Sally começamos a procurar, por todo canto da casa. Passamos mais de meia hora a procurando, e por fim, Sal a encontrou na varanda, chorando. Ela estava murmurando baixo pela sua moto.

Sally Face a ajudou a levantá-la, e disse que iríamos a delegacia.

Liguei meu carro, esperei eles entrarem e seguimos para a única delegacia da cidade.

Why me? [REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora