Chapter twenty three.

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Larry's vision

Eu havia sido acordado por Sal, que estava desesperado.

Larry: Que foi? — O pergunto, e o azulado continuava agitado.

Sal: Todd e Neil estão esperando nós a duas horas no aeroporto. Temos que buscá-los antes que Todd solte a gay surtada dentro dele. — Suspiro, sabendo que não tinha como negar, pois eles estavam com três malas.

Me levanto, ainda sonolento, Sal sai correndo ao meu quarto, e logo depois volta com a minha blusa moletom vermelha, e outra blusa moletom azul marinho, pois hoje está nevando.

Ele me entrega a vermelha e veste rapidamente a azul, logo ajeitando as chiquinhas e a prótese. Dá vontade de guardar ele em um potinho e proteger de todo o mal do mundo.

Sally: Larry? Está tudo bem? — Ele me pergunta pelo fato de estar o encarando, o admirando.

Larry: Tá tudo ótimo! — Definitivamente estava, ao lado de Sal.

Sal: Você ainda não está 100% sóbrio, não é? — Percebo uma certa decepção em sua voz, e então, tento animá-lo.

Larry: Estou sim! 200% sóbrio.

Visto a minha blusa, e dou uma conferida no celular. Haviam várias chamadas perdidas, mensagens de Todd e Neil. Logo no grupo, avisei que estávamos indo. Coloco o meu celular no bolso na calça, pego a chave da porta e do carro, e vou para fora, onde Sal já estava me esperando. Deixo a chave da porta com Sal, e enquanto isso, eu estava ligando o carro.

O azulado entra, dou partida no carro, e sigo até o aeroporto da cidade, onde eles estavam nos esperando.

Sal: Larry, o que eram aquelas cinzas no gramado? Não vai me falar que você estava fumando papel, né?

Larry: Não! — Solto uma risada fraca. Eu fumo tanto, para Sal pensar que eu chegaria ao ápice de fumar papel? Meu Deus. — É Rebecca me incomodando com cartas. Eu enviei uma para ela. Estou a um passo de perder a paciência com aquela puta e denunciar ela para a polícia.

Sal: Caralho, vou dar um tiro naquela cachorra se vier mais um pedacinho de papel dela. — Ele diz em um tom meio agressivo. — Por que não me contou sobre isso?

Larry: Caralho Sal, nem conhecia esse seu lado. — Me refiro a sua agressividade. — Eu não quis te falar porque não queria que você se preocupasse com isso, com que você pensasse que estou em perigo. — Volto meu olhar a ele no sinal vermelho, e pelos buracos oculares da prótese, pude ver seus olhos arregalados. — Eu não estou, não se preocupe. São apenas cartas idiotas. — O sinal fica verde, e então volto meu olhar a rua.

Na corrida inteira, Sal não falou nada, e também não tirava seu olhar de mim. Se não fosse pela atenção que eu tenho prestar para dirigir, o beijaria agora mesmo.

Seu olho parecia diamante, feito seus cabelos também. Ah, o corpo de Sal. Sem dizer que ele é um menino doce, bom, amoroso. E seu rosto, o que ele condenará para toda sua vida, para mim, é um dos mais perfeitos existentes, mesmo com marcas, cicatrizes...

Coloco minha mão direita na coxa do meu menino, e começo o acariciá-lo. Dou uma rápida olhada em Fisher, e me decepciono pois ele estava usando a prótese, e eu esperava ver sua feição.

Estaciono em frente ao aeroporto, e vimos Todd e Neil vindo em direção ao carro. Saí para poder abrir o porta-malas, e Sal resolveu ficar dentro do carro, nos esperando no banco do passageiro.

Ajudei meus amigos a colocarem as malas e retorno ao banco do motorista do carro, enquanto eles estão atrás. Eles se cumprimentam, e em seguida dou partida no carro novamente.

Why me? [REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora